Todo mundo tem a mulher da sua vida. Eu tenho duas.
A primeira clichê e amor maior claro é a minha mãe.
A segunda, nossa, a segunda é uma mulher que me deixa de
cabelo em pé.
Linda, mas tão linda que deixa a Cinderela no chinelo.
Marrenta, chata, briguenta, estourada, impulsiva, totalmente pela emoção. Bem meu
oposto.
Mas a graça é essa, nos completamos. Ela me atura faz sete
anos e meu Deus, ela merece um prêmio por me aguentar, afinal as vezes nem eu
me aguento.
Podemos brigar, ficar dias sem se falar, ficar de mal mesmo,
mas nosso amor é e sempre vai ser maior que tudo isso. Já não digo nem que
somos irmãs, nós temos uma outra ligação bem mais forte, um laço que nos une,
algo muito além de amizade.
Nesses sete anos muitas pessoas passaram pelas nossas vidas:
namorados, rolinhos, amigas, amigos, mas no final sombra sempre a gente.
E é incrível, temos uma sintonia absurda, altos e baixos
juntas. E é literalmente um casamento, na alegria e na tristeza, na saúde e na
doença e agradeço a Deus todos os dias por ela ainda estar comigo.
Ao infinito e além.
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