Sabe aquele
dia de Sol que veio depois de dias de chuva sem fim? Aquele dia aconchegante
que não é nem frio demais nem calor demais, apenas um dia bonito, em que a
gente agradece por estar vivo e se arrepende de todas as vezes que fez drama
demais, birra demais, choro demais.
Esse dia
tinha tudo – mas, absolutamente tudo pra ser hoje -, mas infelizmente eu cantei
vitória cedo demais, e nos quarenta e cinco do segundo tempo, veio um turbilhão
de coisas ruins e levou meu dia de Sol pra longe. Quer dizer, pela janela ainda
faz um puta Sol e só queria poder ficar ali, recebendo as energias do nosso
astro maior, porém estou aqui. Escrevendo enquanto tento manter a cabeça no
lugar.
Por que eu?
Por que comigo? O que eu fiz pra merecer? Confesso, que nunca encontrei
resposta para essas infinitas perguntas. E sempre têm alguém que vem com aquela
frase peculiar: “Ah, poderia ser pior. Poderia ser doença...” – nessa hora eu
me seguro para não explodir e jogar absolutamente tudo no ventilador. É melhor
escrever, me alivia sem deixar feridos.
Não sei como
terminar esse texto, mas não me culpo por isso, afinal eu nem sei o que fazer
da minha vida, dos meus dias. Só espero que no próximo texto, os dias de Sol
sejam predominantes e duradouros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário