Faz um tempo que deixei de correr atrás das pessoas. Pensem
naquela pessoa que chegava a ser chata de tanto correr atrás e demonstrar afeto
e saudade. E em dezoito anos de vida, o que eu ganhei com isso? Decepções.
Enxerguei que quem realmente sentir minha falta vai me
procurar, e quem não sente vai sumir. Exatamente! Vi tanta gente sumir de uns
tempos pra cá, no começo foi realmente bem difícil, fiquei meio depressiva, não
sabia bem lidar com isso.
Não vou dizer que não dói. Dói, e muito. Mas, aos
pouquinhos, de grão em grão fui (e continuo) aprendendo que quem gosta de mim
vai demonstrar nem que seja em pequenos gestos. Às vezes é bom algo grandioso,
a gente fica seguro da importância que tem na vida das pessoas, mas também
aqueles pequenos gestos do dia a dia são um tesouro.
Mas, é muito bom chegar ao final do dia e saber que apenas
os verdadeiros estão comigo. Os de fé mesmo, aqueles que posso dizer que são
pra sempre. Consigo contar nos dedos quem são, e olhando pra trás tudo faz um
certo sentido. Algumas pessoas literalmente vão embora de nossas vidas, saem
pra nunca mais voltar. Demorei pra entender isso, mas hoje em dia consigo
enxergar que amigos verdadeiros são aqueles que suportam a minha felicidade. Os
outros não importam mais, os outros são apenas os outros, o resto. E isso não
faz mais falta pra mim.
Sei quem me ama e quem me quer por perto, e isso é meu maior
bem, a melhor recompensa por ser quem eu sou, sem tentar agradar ninguém, sem
forçar nada. Sem fingir, sem máscaras, sem rótulos, sem casca.
O mundo dá voltas e no fim a gente se encontra e encontra a
verdade, abraça os verdadeiros e segue caminhando.
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