Finais de
tarde no verão são sinônimos de amor, de calmaria, de brisa leve. Mas eu e você
estamos sempre correndo aí na luta, e parece que nosso tempo é tão pouco quando
estamos juntos. Eu só queria apertar o pause. Deixar rolar. Sem pressa, sem
tempo, sem responsabilidade, sem neura na mente, deixar fluir. Sorrir contente.
Mas parece
que isso é uma realidade tão distante, que não nos pertence, que não faz parte
da gente. Como se tivéssemos nascido para correr contra o tempo, até parece
meio irônico você nasceu de sete meses e eu com a diferença de quinze dias a
mais. Não sei o que isso quer dizer, o que significa, mas te confesso que daria
tudo por uma vida mais tranquila.
Não que essa
correria não tenha certo charme, claro que tem. Mas sufoca mais do que fumaça,
mais do que esse telefone que toca sem parar, mais do que esses emails na caixa
de entrada e mais do que qualquer um possa imaginar.
Não consigo
pensar em outra coisa a não ser a gente e um fim de tarde calmo, tomando
chimarrão e jogando conversa fora. Aquele teu sorriso iluminando a vida, e o horário
de verão nos permitindo curtir um pouco mais da energia do Sol. Isso não há
dinheiro no mundo que pague, não há nada que compense. Eu só queria sentir
isso, só queria que acontecesse.
Enquanto a
vida não nos permite mais calmaria, tento pensar que a sexta feira já vai chegar
talvez assim a vida se renove e o pensamento seja positivo. A cada passo que
dou só sei pensar na gente, e no teu puro sorriso.
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