quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Ah, o verão.

Finais de tarde no verão são sinônimos de amor, de calmaria, de brisa leve. Mas eu e você estamos sempre correndo aí na luta, e parece que nosso tempo é tão pouco quando estamos juntos. Eu só queria apertar o pause. Deixar rolar. Sem pressa, sem tempo, sem responsabilidade, sem neura na mente, deixar fluir. Sorrir contente.

Mas parece que isso é uma realidade tão distante, que não nos pertence, que não faz parte da gente. Como se tivéssemos nascido para correr contra o tempo, até parece meio irônico você nasceu de sete meses e eu com a diferença de quinze dias a mais. Não sei o que isso quer dizer, o que significa, mas te confesso que daria tudo por uma vida mais tranquila.

Não que essa correria não tenha certo charme, claro que tem. Mas sufoca mais do que fumaça, mais do que esse telefone que toca sem parar, mais do que esses emails na caixa de entrada e mais do que qualquer um possa imaginar.

Não consigo pensar em outra coisa a não ser a gente e um fim de tarde calmo, tomando chimarrão e jogando conversa fora. Aquele teu sorriso iluminando a vida, e o horário de verão nos permitindo curtir um pouco mais da energia do Sol. Isso não há dinheiro no mundo que pague, não há nada que compense. Eu só queria sentir isso, só queria que acontecesse.


Enquanto a vida não nos permite mais calmaria, tento pensar que a sexta feira já vai chegar talvez assim a vida se renove e o pensamento seja positivo. A cada passo que dou só sei pensar na gente, e no teu puro sorriso. 

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