quarta-feira, 30 de julho de 2014

Não esqueça quem realmente você é.

Tem dias em que a gente simplesmente não sabe agir, não sabe responder, não sabe expressar quem somos, do que gostamos, do que temos medo e do que queremos.
Prestes a fazer dezenove (sim, estou ficando velha) me peguei pensando em quem sou eu, e do que eu realmente gosto, porque por mais que seja ridículo há dias em que precisamos não ser o que somos e não gostar do que gostamos. É meio complicado para entender, mas faz muito sentido depois que a gente compreende.
Sou muito geniosa e parecida com meu pai mesmo que eu renegue isso a vida toda, sou orgulhosa demais e na maioria das vezes sofro por isso, sou muito dramática e noiada numa escala de 0 a 10 é 1000, sou muito chorona e isso me irrita as vezes em que preciso mas não consigo ser forte, sou muito carente de amor e amizade mesmo que eu tenha uma mãe que valha por um milhão e um namorado e algumas amizades  sempre quero mais atenção e carinho, sou viciada em doces e chimarrão e é por isso que tenho (um leve (ta, sabemos que não é leve, mas finjam que é um leve)) peso a mais do que a minha altura proporciona, sou extremamente sem paciência e por mais que eu tente controlar nunca consigo, sou muito sonhadora e as vezes isso é decepcionante afinal nem sempre conseguimos alcançar o que almejamos.
Amo tardes (e finais de tarde) livres pra poder ficar de bobeira, amo cinema pipoca doce e filmes água-com-açúcar, amo sou apaixonada por bichinhos de pelúcia, amo festas de família (mesmo que sejam raras), amo verão calor e praia (mesmo que eu odeie areia), amo poder ser retardada com as pessoas que mais amo, amo tirar fotos (mesmo que eu não seja fotogênica), amo surpresas boas (mas boas mesmo!!!!), amo tatuagens, piercings, dreads, eticetera, amo ler e escrever mais ainda, amo organizar minhas coisas quando tenho tempo, amo estar virando loira completamente, amo amendoim (salgado e doce coloridinho), amo tomar água, amo tanta coisa que levaria a vida toda citando-as.
Tem vezes em que é bom parar e ver quem somos e o que amamos, porque nessa correria da vida de hoje em dia, algumas coisas ficam mais superficiais, mas a nossa essência ainda é um dos bens mais preciosos que possuímos, e que dinheiro nenhum pode comprar.


terça-feira, 29 de julho de 2014

Me dê a mão.

Começo esse texto dedicando-o para alguém que teve muita importância na minha vida uns anos atrás, e que hoje em dia talvez seja só mais uma amizade normal, porém as lembranças ficam guardadas em mim no meu lugar mais especial e intocável. Espero que seja recíproco.
Faz muito tempo que não falo sobre isso, algumas coisas doem tanto que é melhor deixá-las quietinhas, doídas, silenciosas.
Sempre fui meio problemática demais, com problemas demais, choro demais, drama demais e sonhos demais. Anos atrás me via sozinha atrás de uma tela de computador até que um belo dia as coisas mudaram, amizade virtual? Sim, mas aquela amizade que também virou real, típica de filmes americanos, com leves diferenças, por exemplo: morávamos em cidades diferentes e tínhamos vidas completamente opostas.
Mas não estou aqui hoje pra falar de tudo isso, afinal é uma história que todo mundo já está cansado de saber. E se você está lendo esperando um final feliz, pare de ler agora, porque infelizmente essa história não vem tendo capítulos felizes já faz um tempo, e se ela continuar, não sei aonde vai parar e tenho medo que seja aqueles típicos filmes dramáticos que a gente chora dias depois de ver o filme.
Não consigo identificar bem onde tudo se perdeu, virou pó. Quase nunca brigamos, mas as que ocorreram ainda giram na minha cabeça, é difícil ver alguém se afastando, te trocando por outras coisas outras pessoas, e eu ali, tentando nadar contra correnteza, mas hoje admito entristecida que talvez tenha sido em vão.
Não somos nem o rascunho do que já fomos um dia, eu mudei e admito isso, mas nunca deixei aquela amizade para trás, e só Deus sabe como eu queria que isso tivesse sido recíproco.   
Até que chegou um dia em que cansei de correr atrás, cansei de implorar, brigar e tentar mostrar a realidade, cheguei em um momento em larguei de mão. Hoje sinceramente não sei como consegui aceitar isso. Não vou dizer que não dói, porque é óbvio que fica aqui latejando e em todas as coisas algo me lembra aquela amizade. Eu só não queria que tudo aquilo tivesse virado lembrança, saudade. É difícil entender como de melhores amigas hoje viramos apenas conhecidas, ou amigas bem superficialmente.
Culpei muita gente por isso, até a mim mesma, mas consegui entender que não há culpado. As coisas aconteceram como tinham que acontecer, mas confesso que nunca arrumei alguém pra compensar essa falta ou suprir a enorme saudade que eu sinto.
Talvez o mais difícil seja ver que as coisas não vão voltar a serem como eram, nossas vidas cada vez mais ficam diferentes, e aquele amor em comum talvez hoje em dia seja só um mais um amor de adolescente que ficou para trás mediante as responsabilidades e deveres de adultas. Ou talvez também o mais difícil seja aprender a lidar com a falta e parar de se lamentar, ou talvez o mais difícil seja rever fotos e não conseguir entender como as coisas mudaram em um piscar de olhos, ou talvez o mais difícil seja ter que aceitar que existe alguém naquele meu antigo lugar. 
Do futuro ninguém sabe, e algumas coisas podem ser recomeçadas, mas talvez aquelas duas meninas não existam mais.

Talvez isso só seja um pedido de desculpa. Uma forma que achei de te mostrar que me importo. 

SMALL WORLD.

Me pergunto como o mundo pode ser tão pequeno e dar tantas voltas. Dia desses estava morrendo de saudade de uma velha amizade que achei que não teria volta e hoje me vejo rindo e contando minha vida e como as coisas estão após tanto tempo sem contato. Jurei pra mim mesma que não me submeteria a dor de colocar um piercing no nariz de novo, e adivinhem quem está com uma argolinha novamente, eu mesma. Em um lugar lotado de gente podemos esbarrar com alguém que não víamos há séculos (sim, gosto de dar ênfase nas frases) e realmente gostar de ver que as pessoas mudam, afinal tudo muda.
Às vezes fico meio assustada (talvez não seja essa a palavra certa, enfim) de como a vida pode ser surpreendente, e engraçada. Pessoas saem das nossas vidas e depois do nada reaparecem como amizades de conhecidos no teu círculo social, e inevitavelmente é preciso estar preparado para isso, afinal nada é eterno e nenhum afastamento é contínuo que nunca mais vire reencontro.
Acho que fui além. Desculpem meus devaneios, mas minha cabeça é algo que eu nunca vou conseguir entender. Crio raciocínios e histórias e relembro coisas e prevejo outras,  em questão de segundos e nem sempre escrevendo elas ficam coesas, saem meio tortas e misturadas. Mas a vida é isso: histórias e vidas se cruzando e nos surpreendendo, brigas e memórias voltando a nossa lembrança, pessoas que juramos esquecer voltam ao nosso convívio mesmo que indiretamente e não há nada que podemos fazer. O mundo continua sendo uma ervilha.
Mas, talvez (bem talvez mesmo) isso seja o rumo normal e (mais talvez ainda) engraçado da vida. Surpresas constantes, reencontros inimagináveis. E eu continuo aqui sem correr atrás de ninguém, afinal o que tem que voltar, volta.


quinta-feira, 24 de julho de 2014

Nada além.

Faz um tempo que deixei de correr atrás das pessoas. Pensem naquela pessoa que chegava a ser chata de tanto correr atrás e demonstrar afeto e saudade. E em dezoito anos de vida, o que eu ganhei com isso? Decepções.
Enxerguei que quem realmente sentir minha falta vai me procurar, e quem não sente vai sumir. Exatamente! Vi tanta gente sumir de uns tempos pra cá, no começo foi realmente bem difícil, fiquei meio depressiva, não sabia bem lidar com isso.
Não vou dizer que não dói. Dói, e muito. Mas, aos pouquinhos, de grão em grão fui (e continuo) aprendendo que quem gosta de mim vai demonstrar nem que seja em pequenos gestos. Às vezes é bom algo grandioso, a gente fica seguro da importância que tem na vida das pessoas, mas também aqueles pequenos gestos do dia a dia são um tesouro.
Mas, é muito bom chegar ao final do dia e saber que apenas os verdadeiros estão comigo. Os de fé mesmo, aqueles que posso dizer que são pra sempre. Consigo contar nos dedos quem são, e olhando pra trás tudo faz um certo sentido. Algumas pessoas literalmente vão embora de nossas vidas, saem pra nunca mais voltar. Demorei pra entender isso, mas hoje em dia consigo enxergar que amigos verdadeiros são aqueles que suportam a minha felicidade. Os outros não importam mais, os outros são apenas os outros, o resto. E isso não faz mais falta pra mim.
Sei quem me ama e quem me quer por perto, e isso é meu maior bem, a melhor recompensa por ser quem eu sou, sem tentar agradar ninguém, sem forçar nada. Sem fingir, sem máscaras, sem rótulos, sem casca.

O mundo dá voltas e no fim a gente se encontra e encontra a verdade, abraça os verdadeiros e segue caminhando.




quarta-feira, 23 de julho de 2014

Nunca foi. Nunca será.

Não consigo saber bem desde quando não nos damos bem. Até onde eu consigo lembrar, minha memória vai além e mesmo assim não consigo encontrar um ponto onde tudo tenha começado. Acho que desde o dia em que eu nasci, sabíamos de certa forma que nunca teríamos uma boa relação. Deveria ser bem ao contrário, afinal pra todo pai a filha é uma princesa e pra todo filho o pai é um herói.
Que ironia, totalmente nosso oposto. Sempre fomos água e vinho, calmaria e tumulto, guerra e paz. Às vezes acho que não teria como ser diferente. Cresci vendo injustiça e algumas lembranças ainda me atormentam as vezes. São traumas, que mesmo que eu tente ao máximo, nunca vou conseguir esquecer ou perdoar.
Admito que tenha uma pequena parcela de culpa minha, mas não chega nem aos pés de tudo que já passei e de todas as mágoas. Não tenho nenhuma boa lembrança disso tudo, e cada dia mais as coisas pioram.
Quando eu era pequena ainda tinha esperança de que as coisas melhorassem... Pura ilusão, não há saída, não há voltas, não há trégua. Vejo tiros por todos os lados, ofensas, cobranças, gritos, e no final de tudo isso, lágrimas. Um choro baixinho, doído, silencioso no escuro até eu pegar no sono.
Escrevi muitas cartas, pedi muito, lutei ao máximo, estendi bandeira branca. Mas nada nunca adiantou, e sinceramente hoje em dia eu ataco mesmo, sem dó nem piedade, sem pena nem sentimento, se é pra ser guerra que seja então, não abaixo mais a guarda. Não existe respeito ou afeto com quem não move um dedo pra me ver feliz e só tranca minha vida e me impede de ser livre.
Não lamento mais, não me arrependo mais, não insisto mais. Preferia mil vezes a paz, o amor e a tranquilidade, mas já que é pra ser assim, tudo bem. Não é fácil saber que tenho que voltar pra casa todas às noites e recomeçar uma guerra sem fim, não queria que pessoas que eu amo sofressem junto por isso, mas eu não escolhi assim, apenas devolvo (em uma escala bem menor da que me é atingida) todo desamor e toda ignorância.
Muitos me julgam por eu evitar todo e qualquer tipo de contato que venha e ser afetivo, mas ninguém realmente vê a verdade, a verdade que não existe chances disso tudo acabar. Nasci predestinada a uma guerra dentro da minha própria casa. Ninguém me perguntou se eu queria tudo isso, ou algo do tipo. Apenas aprendi a não dar mais chances pra quem não merece o sal da comida que come.
Tentei muitas vezes entender, e procurar respostas. Mas não tenho culpa pelo destino ou pela falta de sorte que algumas pessoas haverão de ter na vida. Não tenho culpa se meus avôs morreram precocemente e ele não tem muito exemplo de amor maternal e paternal. A culpa não é minha, não posso sofrer as consequências disso tudo.
Nos transformamos em óleo e água, e óleo e água são opostos que nunca se misturam.


E aceitar.

Em momentos complicados e em crises, é que percebemos o quanto precisamos de pessoas em nossa volta. Precisamos de amor, carinho, atenção, cuidados.
É em momentos difíceis que abrimos os olhos e damos valores para pequenos detalhes que antes nos passavam despercebidos, é na saudade que nos arrependemos de não termos dado o devido valor a pessoas e gestos singelos.
Para quem não tem nada o pouco já é muito, para quem não tem um porto seguro qualquer ilha já é um suporte, para quem não tem uma família sólida e o devido amor qualquer amizade verdadeira já é o tesouro mais precioso.
Nos últimos tempos andei em crises que pareciam não ter fim, vivi brigando comigo mesma por motivos que não são culpa minha, eu queria mudar minha vida e o mundo com um piscar de olhos, sempre reneguei minha realidade e sempre isolei todas as verdades que eu nunca quis contar, nunca quis expor.
Mas cheguei em uma fase que a palavra de ordem é aceitação. Aceitar. Aceitar que minha vida é complicada e não posso julgar meus pais nem botar a culpa neles. Aceitar que bens materiais são coisas que não me pertencem. Aceitar que vida de gente grande é corrida mesmo e não posso lutar contra o relógio, afinal ele nunca para. Aceitar que algumas pessoas vão me decepcionar e me abandonar, mesmo até aquelas que eu achava que seriam pra sempre. Aceitar que nem todos meus sonhos vão se realizar. Aceitar que a vida se renova todas as manhãs. Aceitar que eu tenho que fazer de tudo por mim, e pelo meu bem estar, porque as pessoas nem sempre vão me ajudar. Aceitar que meu nome é apenas um nome, e quase nunca ele fará sentido. Aceitar que nasci para não me dar bem com algumas pessoas. Aceitar que a vida é simplesmente normal, sem glamour. Aceitar que tenho uma perna levemente torta. Aceitar que minha pele nunca será igual as das modelos de comerciais de creme facial. Aceitar que sou viciada em celular e redes sociais. Aceitar que nunca acharei um vestido de primavera/verão que combine comigo. Aceitar que não tenho mais paciência para ver desenhos. Aceitar que não sou mais tão baladeira quanto antes. Aceitar que a magia de algumas coisas acabam. Aceitar que não sou fotogênica. Aceitar que algumas coisas simplesmente não vão dar certo pra mim.
Aceitar. Apenas aceitar.



terça-feira, 22 de julho de 2014

Ele.

Eu nunca fui do tipo de menina que sonha com casamento na igreja, vestido branco, e todas aquelas parafernálias típicas de adolescentes. Eu nunca fui igual a todo mundo. Eu nunca quis algo eterno e romântico meloso, eu nunca quis aquelas cenas de beijo nos finais dos filmes, eu nunca quis nada disso.
Mas foi aí que eu encontrei alguém diferente de todos os outros caras, alguém que tinha algo além, algo que me cativava, era algo só dele, mas ao mesmo tempo tão nosso. Alguém que apareceu e me mudou completamente, aos poucos (mesmo que eu tentasse controlar e cortar relações pela raiz) foi entrando na minha vida e teve um dia em que eu parei de brigar comigo mesma, soltei o freio e apenas deixei as coisas acontecerem.
Desde o inicio já dava pra ter uma noção de que seria diferente. Começou diferente de tudo, começou calmo, e não havia mais ninguém a não ser a gente e o verão. Ah, eu que sempre amei verão e calor, hoje em dia tenho mais coisas pra comemorar e agradecer. Ele apareceu no verão, aquecendo aquela pedra de gelo, me mostrando que a vida podia ser boa e romances não precisam ser água com açúcar. Ele conseguia me fascinar só pelo fato de amar conversar, assim com eu. Passávamos dias conversando sobre tudo, contando sobre nossas vidas, sobre passado, presente e até futuro.
Mas foi numa pequena viagem que percebi que as coisas não parariam, elas iriam em frente, e eu que sempre tive medo, quase pânico de compromissos, decidi deixar rolar. E hoje vejo que fiz uma das escolhas mais certas da vida.
Ele consegue me entender melhor que eu mesma, consegue me apoiar e mimar, e me abraçar quando eu mais mereço é um sermão. Ele consegue me fazer tremer e congelar apenas com um olhar pela manhã, ele consegue ser tão louco quanto eu, ele consegue me apoiar nos meus sonhos mais fora da casinha, ele consegue me deixar solta, mas ao mesmo tempo tão na dele.

Minha mãe o adotou como filho (e até suspeito que ela goste mais dele do que de mim), e eu amo os pais dele como se fossem meus. Amo estar vivendo tudo isso que sempre recusei e afastei de mim. Hoje em dia, faço sim mil planos para o futuro, mas sem aquela babozeira de casamento, véu e grinalda, até porque eu não preciso disso pra viver o meu conto de fadas mais real e melhor, desses que a gente vê nos filmes. 

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Ela.

Ela busca todo dia em meio a correria, ser feliz aos pouquinhos, nas coisas mais simples da vida, aquelas que realmente têm valor. Ela tenta manter a cabeça erguida de segunda à sexta, só pra no final de semana viver de amor.
Ela as vezes se vê perdida no meio da multidão, mas ela só queria se encontrar no mundão. 
Tem dias que parece que nada mais vai adiantar e daí ela só consegue chorar e se perder em meio a mil pensamentos que não lhe deixam em paz.
A vida pra ela nunca foi fácil, desde pequena ela aprendeu que nem sempre as coisas acontecem do jeito que a gente quer, mas há vezes que ela só queria mais tempo pra viver. Apenas viver.
Todas as noites ela põe a cabeça no travesseiro, agradece à Deus por ter seu guerreiro do lado, aquele que sempre dá forças pra ela, e é daí que ela vê que mais um dia conseguiu vencer, e ela só espera o verão aparecer pra conseguir ser mais feliz e viva e aquecida. 
A memória dela vale mais que um diamante, consegue lembrar de anos atrás, um dos medos dela é ser esquecida, e abandonada, mas ela sabe que pelas pessoas que ela ama ela nunca será largada. 
A mãe dela é uma rainha que vive sem rei, e a pequena princesinha nunca conseguiu entender bem isso, como pessoas podem morrer e continuarem vivas, talvez mundo seja muito complicado para ela, e talvez ela não queira entender bem o porque de algumas pessoas não a tratarem bem. 
A vida vai seguindo e ela vai vivendo, as vezes com mais vontade, as vezes com menos... Mas o tempo vai passar e as coisas vão melhorar, afinal ela sempre se manteve de pé, e algo que ninguém nunca vai lhe roubar é a sua fé.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Love never die.

Hoje resolvi escrever sobre um assunto que vem sendo muito falado sobre as minhas amigas ultimamente: namoros que caem na rotina, namoros que se desgastam com o tempo e principalmente namoros que mudam com o passar dos anos.
Todas, exatamente todas as minhas amigas que já namoram há mais de um ano reclamam e lamentam que o namoro (e o namorado) tenham mudado.
Sei que algumas coisas mudam, se transformam com o passar do tempo, e inevitavelmente criamos mais intimidade com a pessoa, mas isso não significa que tenha que mudar para ruim. Bom, pelo menos no meu ponto de vista.
Obviamente inícios de namoro são lindos, perfeitos, adoráveis e todos aqueles adjetivos água-com-açúcar-que-chegam-a-dar-diabetes, mas cabe a cada um fazer sua parte para que não se torne um namoro ruim, rotineiro e sem sal.
Tenho plena convicção de que cada um é responsável por suas escolhas e bastam pequenos detalhes, pequenos mimos e coisas simples, para que o amor só fortaleça. Amor não é feito de presentes caros, nem jantares em restaurantes chiquês, nem nada do tipo. Amor é feito de gestos singelos, detalhes, pequenas demonstrações de afeto sincero. Namoros bons não são aqueles que não caem em uma certa rotina, mas sim aqueles que quebram todas as rotinas, aqueles que surpreendem com ursinhos de pelúcia, filmes e brigadeiro numa tarde chuvosa, uma noite e um porre, um jantar na lanchonete mais próxima, um cinema em um domingo nublado, uma tarde no parque tomando chimarrão.
Não há nada que não possa ser mudado, não há rotina que não possa ser quebrada, não há amor que não solucione qualquer problema. O que há são pessoas inertes, sem vontade e sem atitude.


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Só mais uma vez.

Quarta feira, 23 de dezembro de 2009.

Não lembro exatamente a hora em que acordei naquele dia, mas parecia que havia passado um furação por dentro de mim, e levado tudo. Eu não tinha nada no estômago, nada na cabeça, ninguém pra conversar, nada pra fazer. Como se tivessem sugado até o sangue das minhas veias.
Eu não conseguia acreditar, tudo havia acabado mesmo, e agora? O que seria de mim? O que seria dos meus dias? O que seria da minha vida? Perguntas que até hoje – confesso – que não encontrei resposta.
Os dias iam passando, as férias ali prontas para serem aproveitadas, Sol e verão que eu tanto amo, mas nada me empolgava, por mim passava os meus dias dormindo, esperando por aquele pesadelo acabar.
O retorno das aulas se aproximavam, e isso só me apavorava mais. Eu não queria outro colégio, outros colegas, outros ares. Eu queria voltar no tempo e congelar. Viver pra sempre naquela oitava série. Por que ninguém entendia isso?
Então as aulas começaram, me vi perdida em um colégio frio e enorme.  Me vi plenamente sozinha e sem ninguém. Alguns colegas daquela turma foram para o mesmo colégio que eu, mas em turmas diferentes. As coisas mudaram e nunca mais foram as mesmas.

Graças à Deus aqueles três anos de ensino médio passaram rápido, confesso que fiz amizades muito especiais pra mim, mas ainda sim, aquela turma de 2009 ainda vive na minha memória. Hoje em dia, consigo assimilar bem mais os fatos, e entender. Mas aceitar isso, é algo impossível pra mim.
Cresci e infelizmente percebi que nem todos aqueles colegas me queriam tão bem e pro perto como eu os queria. No início foi meio perturbador, mas agora já consigo enfrentar a vida como ela é.

Saudade é nossa alma dizendo pra onde ela quer voltar, e se eu pudesse fazer um pedido, não pensaria duas vezes e pediria pra viver aquele ano de novo, só mais uma vez.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Só mais uma vez - Sweet Dreams.

Terça feira, 22 de dezembro de 2009.

Acordei naquele dia e já estava um calor de no mínimo pingar de suor. Mas mesmo com todas as desvantagens, e mesmo depois de tantos anos, ainda continuo amando o verão com todas as minhas forças.
Não consigo lembrar ao certo como eu estava me sentindo naquele dia, mas posso afirmar que não era uma das melhores sensações.
Eu só queria poder voltar há umas terças feiras atrás, naquele primeiro dia, mas agora a realidade estava ali. Era aquele dia por qual eu tanto sofri. Era. Era o fim, e nada mudaria isso.
No inicio da tarde fui para o salão e quando fiquei pronta, já fui para o ensaio e formatura.
Sacrifício foi tentar fazer meu cabelo ficar com cachos, mas em um calor de deserto, essa era uma ideia tosca. Talvez aquele dia tenha sido o dia mais quente do ano, mais lindo do ano, foi uma tarde linda, ensolarada, e eu observava o passar da tarde sentada naquela cadeira mega desconfortável de salões de beleza.
Cheguei para o ensaio lá pelas seis da tarde, algumas pessoas já haviam chegado. O salão estava bem mais bonito do que eu imaginava. Tudo bem simples, mas porém bem a cara da turma, aquela tão terrível turma que quase não deixava a professora de Geografia dar aula. A tão amável turma que acolheu a professora de Português (que ao longo do ano se tornou nosso tesouro, sem ela nunca conseguiríamos fazer nada de formatura, ela praticamente deu o sangue pela gente). A turma que morria de medo da professora de Ciências, mas que zoava a professora de Matemática.
Aos poucos todo mundo foi chegando e quando me dei por conta já estava quase na hora de eu ser chamada. Acho que não preciso dizer que chorei todas as lágrimas possíveis né.
Depois teve a festa, e é incrível como eu consigo lembrar de tudo. A música que mais me marcou naquela noite foi Just Dance (antiga, eu sei), e traduzindo para o português, o refrão dela é “apenas dance, tudo vai ficar bem” e foi exatamente o que eu fiz. Que ilusão, nada ficou bem, nunca mais.


Continua.



quinta-feira, 10 de julho de 2014

Today.

Hoje eu só queria algo diferente, algo que me surpreendesse.
As coisas se tornaram um pouco melhores por aqui, mas ando precisando de novos ares, alguma coisa realmente boa e empolgante.
Já escrevi certa vez falando sobre rotinas, e confesso que até gosto de um certo de rotina, aquela que te deixa calmo, como tomar um chazinho todos os dias, ouvir uma música calma voltando pra casa no meio da noite, mas certas rotinas me grudam, me enjoam, me dão alergia.
Estou cada vez mais aprendendo a ser feliz todos os dias nem que seja um pouquinho, fico procurando detalhes simples, mas que podem me fazer bem, só que as vezes é bem difícil encontrar algo no meio de rotinas cheias de horas que não passam. Posso estar sendo egoísta demais, ou exigente demais, mas as vezes preciso algo a mais do que pequenas coisas.
Talvez eu esteja no caminho certo mesmo, não faz bem nos acomodarmos, sei que estou fazendo minha parte com muito esforço. Eu que sou um poço de drama e cansaço, estou ficando orgulhosa de mim, já até consigo ter mais ânimo para coisas que antes me davam uma preguiça absurda. Porém sinto que falta algo às vezes. Não sei explicar, parece que falta uma partezinha do quebra cabeça, algo um pouco mais fora do comum.
Com tanta falta de tempo e dinheiro, o raro se torna um tesouro, qualquer novidade se torna uma relíquia, qualquer demonstraçãozinha de afeto por mais singela que seja, se torna um diamante que guardamos à sete chaves.
Sempre me disseram que eu era meio doida, meio ingênua e que fantasiava coisas demais.
Lembro que uma vez alguém me disse que eu me decepcionaria quando crescesse, afinal a vida não é um conto de fadas, nem nada parecido com isso, mas sei que a vida pode ser melhor do que isso, melhor do que as pessoas acham que ela é, basta fazermos a nossa parte e nos esforçamos um pouquinho que seja para fazermos alguém feliz.


Só mais uma vez.

Quinta feira, 17 de dezembro de 2009.

O relógio despertou e eu nem fiquei com raiva. Na verdade eu quase não havia dormido na noite anterior, sempre tive esse defeito de ser ansiosa demais, e quase não viver até as coisas que eu tanto esperei chegassem. Minha mochila estava pronta, só me arrumei e fui para o colégio.
Ah, como eu amo verão! Lembro que eram umas oito da manhã e todos estavam de roupa curta e chinelo, esperávamos apenas o ônibus chegar para irmos para nosso passeio de formatura. Eu confesso que não gostei muito da escolha do lugar, mas chegando lá mudei um pouco de ideia.
Chegamos na Quinta da Estância lá pelas nove e meia da manhã e só fomos parar para descansar as cinco e meia da tarde. Aquele dia foi um dia e tanto. Teve tirolesa, banho de lagoa, descer uma lomba de carrinho de lomba, caminhada, piscinas, trilha e futebol na lama. Acho que naquele dia esgotei meu estoque de risadas, e tombos.
A volta pro colégio também foi engraçadíssima, fecho os olhos e lembro de qualquer pessoa na rua sendo zoada por nós.
Cheguei em casa com os joelhos machucados, com arranhões nas pernas, com o cabelo cheio de lama e cansada, mas feliz. Foi um dos melhores dias durante todo aquele ano.
Depois de tentar tirar um pouco de lama do meu cabelo no banho e de fazer uns curativos nas pernas, enquanto eu contava tudo para mãe, aquele gelo voltou a invadir meus pensamentos. Só faltavam alguns dias para tudo virar lembrança, e eu me recusava  aceitar isso serenamente.

Continua.


quarta-feira, 9 de julho de 2014

Só mais uma vez.

Terça feira, 15 de dezembro de 2009

Céus! Os meses voaram, e quando me dei por conta, estava na “festinha” de encerramento das aulas. Não percebi o tempo passar, a sensação que eu tinha era de que dormi no primeiro dia de aula e acordei naquela outra terça feira.
Consigo lembrar de todos rindo e brincando, tudo era motivo de comemoração, e eu não conseguia pensar em outra coisa que não fosse o fim. É, ele havia chegado, o momento que eu tanto supliquei que não chegasse, estava ali, na minha frente.
Se eu não estivesse tão triste, aquele dia até poderia ter sido um dos dias mais legais e divertidos. Eu gargalhava por fora, mas por dentro havia uma Vitória com medo.
O clima já era de despedida, mesmo que ainda houvesse o passeio de formatura, e mais um dia de retoques finais para a tão organizada formatura. Hoje fechando os olhos e lembrando de tudo, consigo enxergar que eu era uma das únicas que não queria que aquele vinte e dois de dezembro chegasse.



Continua.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Só mais uma vez.

Incrível como minha memória pode ser tão infalível para certas lembranças. Consigo lembrar os fatos e de como os escrevi para o esboço do tal livro que nunca saiu das páginas digitalizadas do meu computador.

Terça Feira, 03 de março de 2009.
O despertador toca e imediatamente meus olhos se arregalam, igual quando a gente leva um susto daqueles de arrepiar a espinha. Finalmente havia chegado o primeiro dia de aula. As férias pareciam não ter fim. Mas, aquele dia não era só o primeiro dia de aula, era também o primeiro dia do fim, e isso veio na minha mente assim que coloquei o pé pra fora da cama, mas assim que cheguei naquele colégio que vivi por sete anos da minha vida, esse pensamento foi deixado um pouco de lado. A euforia de rever o pessoal não cabia em mim. Sempre fui meio durona, implicava com quase todo mundo da sala nos anos anteriores, mas parece que todas as desavenças haviam sumido para mim, e eu só queria aproveitar aquele último ano com todo mundo.
O assunto principal daquele primeiro último dia de aula foi a formatura, fecho os olhos e ainda consigo lembrar de começarmos a conversa civilizadamente, mas no final já haviam gritos e xingamentos. Opiniões diferentes não poderiam ter uma comunhão.
Nem preciso dizer que nem teve aula naquele dia né? A conversa se estendeu até o fim da manhã, afinal muitas dúvidas e nenhuma certeza. Só sabíamos que queríamos uma formatura decente, como raramente havia acontecido nos anos anteriores. Queríamos deixar nossa marca, queríamos que lembrassem de nós não só pela bagunça – que não era e nunca foi pouca – nas aulas.
Então decidimos que um grupo por dia venderia lanches no recreio e cada aluno que quisesse fazer formatura deveria pagar uma mensalidade de dez reais por mês.
Cheguei em casa e apenas uma palavra me aterrorizava: fim.
Para alguns isso não tinha a mínima importância, mas para mim era o fim de tudo. Fim de oito anos, fim de amizades – que eu julgava sólidas -, fim de uma convivência com colegas e professores que me completava e não me deixava sozinha.
Mas quanto mais eu queria esquecer que tudo acabaria em questão de tempo mais eu lembrava e mais isso me deixava assustada. Saber que dentro de alguns dias meu porto seguro, meu refúgio –sim, eu amava as segundas-feiras, amava ir pro colégio, era confortante saber que depois de milhões de brigas com meu pai em casa, eu dormiria e iria noutro dia me alegrar e esquecer (nem que fosse por umas horas) dos meus problemas -  não seria mais tão seguro assim. 

Continua.





segunda-feira, 7 de julho de 2014

Hora de mudar.

Decidi por abandonar todas as coisas que me prendem, que me limitam, que me sufocam.
Decidi por mudar essa rotina de infelicidade nos dias de semana e felicidade nos finais de semana. Escolhi por ser feliz e ter pensamento positivo todos os dias.
Acho que alguma ficha aqui dentro caiu. Me sinto diferente, mas não sei o que mudou... Talvez tudo, talvez nada. Também não procuro entender. Me sinto bem assim. Pensando positivo, tendo fé na vida e nas pessoas. Nada é em vão, por algum motivo tenho que passar por dificuldades, quem sabe para dar valor as coisas que tem valor.
Me sinto renovada de certa forma, como se eu tivesse renascido.
Não posso ficar me lamentando ou tendo raiva ou pena de mim mesma. Isso não é vida, isso é sofrer, e de sofrimento eu já to cheia. Decidi encarar o destino de frente. Que venha então.
Vou lutar com todas as forças para me manter assim, equilibrada e determinada a buscar minha felicidade todos os dias, mesmo que nas coisas mais simples. Vou fraquejar, eu sei, vai haver dias em que me recusarei sair da cama, e noites que passarei chorando, mas ninguém é de ferro. Só preciso de coragem e abastecer meu coração e mente de energias positivas. A vida vai melhorar, a vida vai ser bonita e ainda vou acordar sorrindo.
Esses dias li uma frase que faz todo o sentido agora, e ela falava mais ou menos que se a gente se entrega pra vida, ela só nos devolve coisas boas, o que jogamos pro universo ele joga de novo e em dobro pra nós, portanto de agora em diante só amor, carinho e simpatia. Fé e coragem.
Antes de dormir fazer uma oração agradecendo e me blindando de todo mal, e ao acordar, me carregar de ânimo e ir à luta. Afinal a vida é uma batalha que temos que vencer todos os dias.



quarta-feira, 2 de julho de 2014

Uma luz, lá no fim.

Sempre acreditei que Deus faz tudo no tempo certo. Algumas coisas são difíceis de encarar, um exemplo disso é a derrota. Nunca achei que seria assim, mas não sou reconhecida por nada, apenas sou cobrada a morrer de cansaço e de tanto trabalhar.
Ninguém nunca perguntou o que eu quero, todo mundo simplesmente me impõe regras e leis e tenho que cumprir. Ninguém nunca me ajudou em absolutamente nada, mas ainda sim insistem a me cobrar conquistas que não consigo alcançar.
A pior coisa é se desdobrar, tentar fazer o máximo, acordar todos os dias com um pouquinho de esperança nem que seja, e perder tudo isso em segundos. Ver a tristeza e a raiva tomarem conta dos meus dias, mesmo que eu lute contra isso.
As conquistas das outras pessoas sempre são mais valiosas e reconhecíveis, sempre são mais grandiosas e dignas de festa e reconhecimentos públicos, orgulho geral de todos, da família e até do mundo.
Já eu, tudo que consigo conquistar, por menor ou maior que seja nunca é levado em conta. Nunca é digno de um reconhecimento mínimo que seja, ou um incentivo. Nada. Zero.

Espero por dias melhores, espero pelo dia em que o meu nome faça sentido e as coisas comecem a dar certo pra mim. Espero pelo dia em que eu acorde e sinta uma onda de alegria me contagiar, espero pelo dia em que as pessoas deem valor pras minhas conquistas e méritos, espero pelo dia em que eu não seja mais a ovelha negra da família – e do ciclo de amigos -, espero pelo dia em que eu consiga dizer pra quem quiser ouvir que eu venci, que eu consegui tudo que eu queria e sonhava. 

terça-feira, 1 de julho de 2014

Ir.

Sei que estamos longe do fim do ano, mas parando pra pensar um pouco, acho que a palavra chave pra mim esse ano foi “esperança”. E se eu pudesse fazer um top 5 das palavras que definem esse meu ano são “força”, “fé”, “superação”, “amor” e “aceitar”.
Esperança eu desde cedo fui ensinada a ter, mas literalmente esse ano eu me obriguei a criar muito mais esperança sobre a vida e que ela pode ser realmente boa e normal. Continuo aqui com a esperança de que tudo aos poucos vai se encaixando e indo pro lugar certo como tem que ser.
Força todo mundo precisa ter, e confesso que nunca fui muito forte, nunca consegui segurar muito a barra, até hoje pratico muito tudo isso. Mas, esse ano ser forte pra mim é questão de sobrevivência.
Fé de todas elas foi sempre o que eu mais tive. Fé em Deus, e que Ele vê tudo que acontece, e faz tudo no melhor tempo. É na fé que me apego pra enfrentar tudo que preciso, e é na fé que realizo meu sonho constante.
Superação de todas é a que me surpreende mais. Me superei em algumas barreiras e continuo em constante superação. Até acordar e levantar da cama todos os dias é pra mim uma forma de me superar.
Amor porque encontrei alguém que me mostrou que o amor pode salvar a gente. Se não fosse ele, eu confesso que não sei onde estaria hoje. Não entendo como alguém consegue me compreender tão bem, e me apoiar e me levantar todas as vezes que eu caio.
Aceitar talvez seja a mais usada por mim esse ano, aceitei muitas coisas, entendi outras tantas, mas essa aceitação veio muito sofrida. Tive que me decepcionar muito para entender e aceitar que as coisas mudam.
Falo muito sobre crescer, nos meus textos e é porque realmente eu cresci muito nos últimos dois anos, e me tornei de certa forma alguém que eu jurei que nunca seria. Alguém meio fraca pra certas coisas, alguém meio fria pra outras, e alguém que abre mão de muita coisa que quer e sonha pelo simples fato de ter medo de arriscar. Medo do que os outros vão pensar, medo de não ter o apoio que eu preciso para ir em frente.

Mas também amadureci de uma forma, que se eu não tivesse passado por tudo isso, eu não seria assim hoje. Dou muito valor pra cada momento feliz que eu tenho, porque infelizmente eles são raros e duram apenas alguns minutos.