sexta-feira, 29 de maio de 2015

Fazia frio.

Fazia um frio absurdo lá fora. Talvez não tanto para quem nasceu e cresceu no estado mais gelado do país e que precisa lidar com frieza no seu cotidiano. Por ironia, sempre amou verão, calor, praia, sensação de liberdade a flor da pele, felicidade era sinônimo de dias quentes.

Frio a deixava depressiva, introvertida – coisa que ela não era – e principalmente dias e noites chuvosas a deixava tensa, nada era bom quando chovia. Mentalizava que para viver o paraíso de verão precisava passar pelo inverno, e tentava apenas sobreviver a essa estação do ano.

Porém agora o frio está atingindo lugares novos, lugares que ela achava serem repletos de amor, afeto e confiança que nenhuma pedra de gelo pudesse infectar. Lugares tão preciosos e tão vitais que esse frio pode virar uma arma letal. E parece que quanto mais ela tenta aquecer esses lugares, mais eles ficam congelados.

Talvez esse frio realmente seja necessário, mas ela não vê a hora de ser acordada por aqueles raios de Sol típicos de uma manhã de verão. Ela só tenta se manter firme, e mentalizar que a vida sempre será assim, com dias frios e dias quentes.

Se eu esbarrar com ela por aí vou tentar ajudar, dizer que abraços esquentam e quem sabem possam ser o milagre que ela precisa, a luz no fim do túnel que ela busca encontrar. Talvez só precise exercitar um pouco mais, amar mais e se sentir mais amada.


Ela sabe que o que derrete gelo é o amor.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Esse texto é pra você que eu jurei que nunca ia esquecer – mesmo que você tenha esquecido de mim -.

Você estava certa. Nós não poderíamos continuar com aquela amizade. Você estava realmente certa. Desculpe pela insistência, eu não conseguia enxergar que eu amava por duas, que eu entendia por duas, que eu sonhava por duas, que eu me dedicava por duas. Você estava certa. Nossos mundos são diferentes demais para segurarem a barra que era morar longe uma da outra. E mais diferentes do que nossos mundos, eram nossos pensamentos, nossas escolhas. Você estava mais do que certa.  Conseguiria achar alguém que suprisse minha falta – e isso nem é tão difícil assim, sabemos -. E na verdade cê só queria alguém que estivesse vinte e quatro horas te dando atenção, e quando esbarrou comigo pensou que eu seria um plano b, um bom prêmio de consolação enquanto sua adolescência era chata e tediosa. Você estava tão certa. Quando disse coisas que nunca imaginei que sairiam da sua boca, e que menos ainda pudessem me magoar. Eu encontrei em você alguém que procurei e vida inteira, mas que na verdade só estava matando um tempo comigo até achar alguém melhor. Não culpo você, a idiota fui eu mesmo e até nisso você estava certa.
Só queria dizer que consegui superar você. Me conformei mesmo sabe? É. Nunca achei que pessoas fossem substituíveis e realmente não são, mas podem ser esquecidas, e quando você disse que um dia eu nem lembraria mais de você, foi a coisa mais certa que você poderia dizer. 

terça-feira, 26 de maio de 2015

Às vezes acho tudo isso muito engraçado.

Dou conselhos pra todas as pessoas que conheço, faço elas refletirem, mostro o lado bom das coisas, abro aquela janela que emperrou, seco as lágrimas e encorajo para tentarem mais uma vez. E no meu primeiro buraco, caio. E só quero ficar no chão. É bem mais fácil fazer birra e implorar atenção não é mesmo? É o que eu diria. Mas aos pouquinhos estou começando a me acostumar.

Não vai adiantar nada cavar minha própria cova, não vai adiantar nada gritar e esgotar minhas energias, não vai adiantar infectar minha alma de problemas que vão passar. E vão voltar. E vão passar. E assim vai.

Depois de ouvir muito, respirar muito, contar até mil muitas vezes consegui aos poucos entender que se os problemas não mudam e só aumentam, minha reação é que deveria mudar. E assim vai sendo. Ainda é bem complicado me manter fria diante a mais um desgaste, e não desabar como sempre fiz. Mas, a cada vez em que consigo colocar meu fone de ouvido e me desligar um pouco de tudo é uma conquista. Sempre fui de levar tudo e todos muito a sério, mas agora não tanto assim.

Decidi que não quero ter cabelos brancos com vinte anos, decidi que minha alma merece um descanso, e resolvi desligar aquela minha partezinha que me fazia ir ao lugar mais fundo do poço em questão de segundos, e agora eu decido pelo que eu vou me importar. E isso inclui pessoas também.


Dar valor ao que tem valor é um segredo que eu acabei de desvendar. 



sexta-feira, 22 de maio de 2015

Dói por tudo. E dói mais ainda por nada. Dói ter que viver datas especiais com um estranho, dói na hora de desejar feliz aniversário e não sentir nada. Dói bancar algo que não somos pras pessoas de fora que nos conhecem pouco – porque os íntimos sabem -. Dói ter que me sentir acuada onde eu deveria ter a maior paz interior. Dói por todas as brigas e gritos, dói por todas as ofensas e mágoas, dói por cada objeto quebrado e por todo o desgaste vivido. Dói por não ter em quem confiar, dói por não poder contar meu dia pra alguém, dói por cada tristeza em que eu tive abraço, dói por cada medo que eu não tive proteção, dói por cada dúvida que eu não pude compartilhar, dói por cada erro que eu não pude contar. Dói todos os dias, e mais ainda todas as noites quando volto e deito a cabeça no travesseiro. Dói por cada noite de sono que perdi, dói por cada carta que escrevi, dói por cada bandeira branca que levantei, dói por cada almoço que estive sozinha, dói por cada jantar que não existiu, dói por cada corrente que me foi colocada para que eu não pudesse realizar meu sonho constante, dói por cada porta batida, dói por cada lágrima escorrida, dói por tudo que nunca fomos e dói mais ainda pelo que nunca iremos ser.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Desde quando eu era pequena, sabia que quando eu crescesse algumas coisas mudariam. Eu só não imaginava que eu teria de lutar em uma guerra sozinha. Caminhar com minhas próprias pernas, sem qualquer tipo de munição ou proteção. Aquele que deveria me criar feito princesa me transformou em alguém sem tanto brilho assim, e me fez sentir na pele que a vida pode ser muito injusta.

E quando acho que tudo não pode piorar: claro que pode. E sinceramente estou enjoada de todos esses infinitos desgastes. Perdeu totalmente a noção, não faz sentido algum. Evito toda e qualquer aproximação. Decidi que não existe volta.

Ainda escuto que não sou uma boa pessoa. Que não faço absolutamente nada de bom, e que terei de crescer muito. Às vezes rio baixinho. Nunca vi alguém precisar amadurecer tanto quanto eu, tentar ao máximo fazer tudo certinho pra conseguir o que eu tanto sonho todos os dias e com um detalhe: sozinha. Sem ajuda ou ao menos incentivo.

Há dias ruins, bem ruins. Outros nem tanto. Vou caindo e levantando. E no final, todas as minhas conquistas, as minhas derrotas, as minhas vitórias, eu vou dedicar a quem só quis me ver quebrando a cara. Não fui criada em contos de fadas muito menos tive vida de princesa, mas de certa forma agradeço por isso. Só assim aprendi e adquiri muita experiência. A cada tombo em que não havia ninguém para me proteger eu levantei mais forte, dando muito valor para minhas escolhas.


Quando acharem que eu desisti e sumi, podem anotar aí, vou voltar mais forte e mais pronta pra essa guerra diária. Não se iludam com essa minha cara de boba, minha maior inteligência é me fazer de burra. Eu não nasci sem motivo, vou reescrever essa história que se repete a varias gerações, e vou com toda a certeza do universo transformar todas essas perdas, faltas e dores em vitória.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Sempre quis encontrar o meu lugar. Passei dezenove anos procurando em cada detalhe minúsculo, esperando, idealizando, quebrando a cara, e nunca encontrei nada. Sempre tive convicção de que um dia eu encontraria e desenvolveria minha vocação, onde eu seria eu mesma e seria aceita. Na verdade eu só queria ser especial o suficiente para que as pessoas sentissem a minha falta.

Mas faz um tempo que entendi. A vida inteira eu estive no meu lugar. Perdi tantos anos em busca de algo que sempre foi meu. Nunca consegui enxergar que eu sempre trilhei meu caminho, e ele me trouxe até onde estou hoje. Afinal se não fosse desse jeito não teria tanta graça. Hoje tenho orgulho de mim.

Eu que sempre fui a ovelha negra da família, a grossa de poucos amigos e a esquisita que gostava de arte, se tornou alguém bem melhor. Cresceu. E hoje vive num mundo adulto, lutando apenas por ela e pelas pessoas que lhe querem bem.

Encontrei a resposta subliminar. Entendi um pouquinho mais a vida. Joguei fora lembranças ruins, mágoas e todo e qualquer sentimento que pudesse me travar. Nunca me senti tão sincera comigo mesma e com as pessoas que me rodeiam. Cansei de esboçar sorriso amarelos e engolir coisas desnecessárias. Deixei quem quisesse ficar e dei tchau para quem quis ir. Agora não machuca tanto. E aos pouquinhos vou conseguindo ser 
melhor a cada dia.


Me olho no espelho e mergulho naquele azul da cor do mar, respiro fundo e vou seguindo minha vida. Não olho mais pra trás e nem abandono meus sonhos. Encontrei o meu lugar, e isso ninguém pode me tirar.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Aprendi que quando um não quer, dois não brigam. Que não posso comandar as atitudes de alguém e muito menos criar expectativas. Acho que isso significa que eu amadureci mais um pouco né? Sempre fui ansiosa demais, e diversas vezes coloquei os pés pelas mãos e acabei estragando tudo.

Mas obviamente não vou dizer que de certa forma não dói. Porque dói, e até machuca às vezes. É inevitável imaginar e idealizar pessoas e seus atos, porém depois de quebrar a cara e me decepcionar, decretei que isso teria fim. E teve.

Hoje posso dizer que me desliguei da tomada. Apertei o pause, e continuo vivendo um dia de cada vez. Não esperando nada de ninguém, não forçando a barra e deixando as pessoas livres. Quem quer demonstrar carinho que demonstre, quem quer ficar na minha vida que fique, quem quer me abraçar e não soltar mais que abrace. Não fazia sentido eu quase implorar por isso, quando não vem espontâneo não mereço ter. Demorei séculos para entender isso realmente, mas hoje sou outra.


Assim eu evito muito desgaste, muita briga, muita decepção. Me libertei. E isso me fez um bem enorme, nem sei calcular. Agora consigo dar valor para a simplicidade, e qualquer gesto ou forma de amor me renova, consigo ver que quem realmente se importa, sempre vai estar comigo. 

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Há dias em que sinto falta de alguém. Confesso que nem sei quem é, nem qual seu nome, talvez essa pessoa nem exista, mas sinto falta de alguém. Aquela pessoa que está com você sempre. É mais do que amigo, é alguém que se une a você mesmo que não haja laços sanguíneos. Alguém que sempre estará do seu lado quando você precisar. Alguém que vai brigar por você, vai te defender com unhas e dentes, mas se você estiver errado prepare-se para ouvir o sermão.

Confesso que já tive um dia alguém assim na vida, mas parece que foi só eu crescer que tudo mudou. Aqueles “amigos” foram embora, e aquela pessoa que me fazia sentir única no mundo também. Não sei aonde eu os perdi, e nem quero de volta. Só queria não me sentir absurdamente sozinha às vezes.

Quando eu era criança sempre achava que as amizades fossem mais sólidas, mais verdadeiras, mais reais. E juro que não quero acreditar que tudo era uma ilusão minha. Mas, cada vez mais a vida me fornece provas de que nascemos sozinhos e assim que vai ser. Passo meu dia inteiro rodeada de pessoas, mas só eu sei o vazio que habita aqui dentro.

Sempre me doei muito às amizades que tive. Sou intensa demais e acabo esquecendo que nem todas as pessoas gostam de profundidade. Mas, sinto falta. De alguém demonstrando aquele carinho fraterno. Aquela aliança invisível me fazendo sentir alguém especial. Por isso que talvez eu não goste muito felicitações de aniversário. Acho muito falso aquele amor extremo, e declarações de carinho de pessoas quem se esquecem de mim o ano inteiro. Simplesmente cansei. De “estou contigo sempre”, mas só aparece no dia do meu aniversário.


Talvez a culpa seja minha. Talvez ninguém consiga me aturar por mais de um dia. Talvez eu tenha me afastado de muita gente, mas eu queria ver se sou importante pra alguma delas, e a resposta vem. Mesmo que não haja uma misera mensagem, ou um telefonema. O silêncio cala. E eu entendo a resposta. 

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Muito.

Sempre fui acostumada a escrever sobre decepções, fracassos e amores não correspondidos. Convenhamos, é muito mais fácil esvaziarmos nossa mente das coisas ruins do que refletirmos sobre as coisas boas que nos acontecem. E você é uma delas. Na verdade, você é aquela coisa boa do meu dia, da minha semana, do meu mês e da minha vida. Ok, não vou ser ingrata, tenho muitas pessoas boas comigo, tenho meus sonhos, minhas paixões, mas você é a calma que eu sempre procurei em todos os lugares, mas que veio do jeito mais clichê e eu juro que nunca me passou pela cabeça nós dois.

Mas agora somos. E somos muito. Somos verdade, somos amizade e amor, e isso me encoraja a seguir em frente. Ninguém entenderia meus problemas e crises como você. Ninguém me apoiaria, nem me libertaria tanto quanto você. É incrível perceber nossas diferenças e ver que aquele papo de que os opostos se atraem é real. Você trouxe paz pros meus dias e me fez enxergar a vida mais colorida.

Quando você me abraça, aquele quentinho misturado com afeto e proteção me transforma na pessoa mais viva do mundo. Acho que nunca falei isso pra você – cê sabe que prefiro escrever – mas, a minha vida deu play quando eu deixei de remar contra o que eu sentia e me rendi a acreditar naquela magia que tínhamos. E nunca fiz uma escolha tão certa. Bem no alvo. Tive sorte, e que sorte.


Só penso na gente daqui um tempo – é meio cafona, eu sei – mas serei grata se a vida me permitir ficar com você até o fim dos tempos, compartilhando vidas, famílias e principalmente muito amor. Nada tem mais graça quando cê não está por perto. Escolhi sua gargalhada como a música que embala meus dias quando estamos longe, e sei que a gente vai seguir caminhando nessa vida corrida, e quando olharmos para trás, tudo terá valido muito a pena. Sabe o motivo? Porque somos.

E somos muito.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Sobre alguém que foi embora.

Doeu quando cê não me ligou no dia do meu aniversário, doeu quando cê sumiu e esqueceu que eu existia, doeu quando quando cê virou alguém que jurou nunca ser, doeu quando vi a foto da sua formatura na faculdade e eu não estava lá, doeu perceber que nunca fui tão importante pra você assim.

Mas agora vou te confessar que não dói tanto assim, sinto que aos poucos isso vai aliviando. Já não lamento mais, já não choro mais, já não procuro ter notícias suas, já não ouço nossas músicas, já não lembro tanto assim de você quando vou ao show dos nossos ídolos. Acho que a cicatriz vai desaparecendo né? Bem devagar, bem dolorida, mas ela vai sumir. Obvio que sempre vai estar lá, mas não vou mais enxergar, e isso me fará um bem enorme.

Depois da minha última crise consegui amadurecer muito, aceitar e entender muita coisa, me libertei de sentimentos que não agregavam em nada na minha vida, e vejo você indo embora também. Não fisicamente, pois você sumiu faz anos, mas finalmente do meu coração. Da minha saudade. Dos pedidos que eu ainda faço antes de dormir. Dos presentes que ainda peço ao Papai Noel. Vejo você indo embora, mas dessa vez de uma maneira bonita, digna de finais de filmes, e deixando apenas um brilho e poucas memórias boas, sorrindo e dizendo que fui alguém especial para você.

Abro os olhos e não sinto mais mágoa, nem falta, nem raiva, nem tristeza. Nada. Sempre achava que seríamos sócias, dividiríamos um ap e viajaríamos pelo mundo atrás do nosso sonho constante. Nossos filhos seriam melhores amigos e tomaríamos chimarrão aos finais de tarde. Pode ter certeza que farei isso um dia. Mas sozinha. Aquele lugar que era seu, ninguém mais ocupará. Aqueles planos eram nossos. Só nossos.


Eu desci e segui meu caminho logo depois que você desceu também. Eu precisava continuar minha vida, com ou sem você. A vida segue e um dia quem sabe a gente se esbarre por aí, ou não, mas no momento agora, eu quero apenas aproveitar as pessoas que estão comigo. Desculpe, de você eu não lembro mais.
Eu e um amigo que também escreve, fizemos uma troca de textos e hoje vou postar um de autoria dele. 

Ele tem um blog. Acessem lá http://melancoliaplatina.blogspot.com.br/ 

Coração de Chernobyl.

 Preso na minha ilusão, tento me libertar da cela do teu coração, mas estou sob a ameaça de uma bomba atômica, nela está contida a substância mais pura do mundo, algo que se for usado de maneira errada destrói vidas, mas mesmo assim é o sentimento mais genuíno de todos: o amor.
 Ela explode liberando todo seu conteúdo, o amor está no ar, quero morrer por asfixia, eu sucumbi ao vazio existencial, me perdi na solidão, continuo vivendo sem razão, não há sentido viver sem estar ao teu lado, tudo se torna tão obsoleto, superficial, estou doente, doente de amor
 Respiro por aparelhos, já vejo a luz no fim do túnel, mas, veja só, é você quem me espera do outro lado, eu fico imaginando tudo o que não vivemos, me parece tão bom, a ilusão é melhor que a realidade, é melhor sonhar para sempre do que estar acordado, mas, pensando bem, neste momento derradeiro da vida, chego à uma conclusão que deveria ter sido pensada muito antes: por quê não tornamos nossos sonhos em realidade?
 Talvez seja tarde, talvez o amor não correspondido seja uma doença terminal, talvez eu já esteja infectado por este sentimento atômico, talvez eu já esteja mais pra lá do que pra cá, mas isso tudo é só "talvez".
 E se isso tivesse cura? Se a cura para minha doença fosse uma transfusão de amor? Digo, tudo o que você tem que fazer é me amar como eu te amo, acreditar que eu posso te fazer feliz, talvez eu também te cure dessa mesma doença, talvez tudo o que você precise seja de uma transfusão de amor, talvez o amor seja o melhor remédio, talvez fomos feitos um para o outro.