quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Gratidão.

Nesses últimos dias estou passando por mil provas de resistência e paciência (confesso que nesse quesito estou deixando a desejar), mas em compensação cada dia mais provo para todos e até para mim mesma que posso enfrentar todas as barreiras e posso ir além, e chegar aonde eu nunca pensei que chegaria, driblando o cansaço físico e emocional.
Das vinte e quatro horas do dia, maior parte delas passo trabalhando e estudando. Dormir se tornou uma relíquia rara que vivo buscando, que vivo almejando. Mas também estou crescendo, aprendendo cada dia mais coisas novas, e me apaixonando cada vez mais pela minha futura profissão.
Lidar com o corpo, com as pessoas, com a pele, com energias e beleza é algo mágico, surreal, encantador. Realmente não há nada mais gratificante do que poder ajudar alguém, e ver o resultado de um trabalho que vem de um estudo.
Preciso confessar que mesmo que eu reclame muito, esteja sempre cansada e desanimada, estou conseguindo gostar de tudo isso. Planejar meu futuro, imaginar, estudar e ir colocando em prática aos poucos, e cada dia me aperfeiçoar é uma injeção de animo, nada me orgulha mais do que as escolhas que venho fazendo.

Na correria do dia a dia, eu quase nem paro para pensar em quão afortunada eu sou por ter feito a minha escolha.

Sei que estou no caminho mais certo de todos que eu poderia seguir. E isso é a minha maior conquista.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

10.

Dez meses, trezentos dias, sete mil e duzentas horas do lado da pessoa que me fez crescer, me mostrou um mundo que eu nem imaginava conhecer.
Até agora ainda custo a acreditar que aquele cara que eu via quase todas as manhãs e que nem um oi me dava, viraria meu namorado, meu companheiro e meu amigo acima de tudo.
A vida é louca, a vida é insana e tudo pode acontecer a qualquer momento. Eu que nem esperava, nem acreditava e nem queria começar nenhum relacionamento me vi completamente boba e perdida, meio relutante tentei nadar contra a correnteza, mas foi em vão. O amor já havia me laçado e de uma forma incrível, que nem consigo explicar.
Realmente o amor acontece quando não estamos procurando por ele.
E hoje, aquele teu quarto já é meio meu também, aquela cama de solteiro deu lugar a uma de casal, a Amora e o Upa dão um certo colorido mágico e afetuoso ao nosso canto de finais de semana, o guarda roupa que só guardava coisas e roupas tuas já possui umas coisinhas minhas, e amo ver a mudança que vem acontecendo. Estamos crescendo, buscando um futuro melhor, traçando objetivos e mesmo que o cansaço quase nos derrube, estamos sempre ali segurando a barra quando o outro cair.


Não quero que isso acabe nunca, felicidade é estar contigo sempre. Até o mundo acabar.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Só o amor.

Esse ano foi um ano e tanto. Abandonei muitas pessoas e coisas que me faziam mal, conheci outras pessoas incríveis, errei e aprendi, encontrei o amor, passei por uma crise interna intensa e tirei o melhor proveito disso. Só o amor é forte o suficiente para destruir qualquer barreira. Hoje sou mais forte, encontrei pessoas e sei que mesmo que eu conte nos dedos, elas irão me ajudar.

A não pode ficar parado, e entendermos o sentido de algumas coisas nos faz melhores. Sempre fui muito indecisa e insegura, mas aos poucos estou me vendo diferente e entendendo que os verdadeiros vão estar sempre comigo, mas que eu tenho que saber caminhar sozinha e fazer as minhas escolhas.
Acordei para a vida, acordei para as pessoas e acordei para o tempo que não para.

Só quero continuar sabendo lidar  e tomando as decisões mais sensatas. Só o amor fortalece, só o amor constrói.

Amar as pessoas como se não houvesse amanhã – já diria um rei da música – mas, também é necessário – e talvez essencial – nos amarmos em primeiro lugar.

Insônia.

Mais uma noite que dormi bem pouco, me revirei na cama diversas vezes. Cochilava e acordava lembrando de você, da gente. Não estamos no nosso melhor momento até agora, mas sei que já vencemos barreiras bem maiores do que essa.
Você tem esse dom. Me despertou o amor, me fez enxergar o mundo como ele realmente é, mas também consigo te odiar numa escala maior que de 0 a 10. Dizem que o amor e o ódio andam lado a lado, e eu acredito.

Quando o despertador tocou eu fui direto checar meu celular e sim, não havia nenhuma notificação nele. Você é bom em me deixar sem chão, você é bom em me tirar o sono. Jurei que não iria te chamar, e transbordei orgulho por todos os lados. Me refiz e fui ao banho.
Quando voltei e fui me arrumar, verifiquei novamente e nada. “Vou entrar no jogo dele” – pensei. E assim, tomei meu copo de Nescau, me arrumei e tentei achar qualquer coisa que me tirasse a atenção por alguns minutos.

E indo ao trabalho, olhei mais uma vez de leve e meu celular continuava intacto. Sem nenhuma mensagem, nenhuma ligação, nada. Continuei andando. Mas aí, lembrei de você, do seu cheiro e da sua gargalhada. Lembrei de tudo que já vivemos e parece que o amor me aqueceu de novo. Dessa vez eu havia errado, e não podia deixar meu orgulho falar mais alto que o amor e nossa história. Peguei meu celular e


“Bom dia...”

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Acredita-r

Eu poderia dizer que sou a pessoa mais completa, feliz e realizada do universo. Eu poderia dizer que essa minha vida diferente da maioria das pessoas que eu conheço, é normal para mim e que até gosto dela. Eu poderia dizer que não sinto a mínima falta de um lar com uma família harmoniosa. Eu poderia dizer que amo essa rotina corrida e que sou uma pessoa segura.
Mas não, tudo isso é mentira. Odeio com todas as minhas forças essa minha vida anormal, essa vida corrida e a falta de harmonia. Na verdade todas essas faltas me consomem, toda essa correria me desgasta e todas as brigas me deixam fora de órbita. 
Mas eu também sei que isso tudo um dia vai acabar. Um dia terei uma vida normal, com um lar harmonioso e aconchegante, ainda chegarei em casa ao escurecer e ainda serei completa, feliz e realizada.

As coisas desde sempre nunca foram do jeito que eu queria, desde que eu era pequena aprendi que há coisas que não se pode ter, nem viver. Talvez por isso eu dê tanto valor para as pequenas coisas do meu mundo. E meu sofrimento de certa forma me ajudou a ser essa pessoa que sou hoje. Mil vezes ser assim, do que ser uma pessoa alienada que tem tudo nas mãos a hora que quiser. A dor ensina. E saber aprender é o segredo de tudo, afinal só assim saberemos dar o devido valor as coisas que realmente fazem sentido.

Passou como tudo passa.

Demorei um bom tempo para enxergar que tudo na vida passa. Assim como você. Você passou por mim e deixou sua marca mais sincera, seu olhar mais singelo, e passou, foi embora sem dizer que não ia voltar. Você esperava que eu soubesse, e eu esperava que alguma satisfação você desse.
E então fim. Foi isso, acabou. Você virou as costas e saiu andando, e eu continuei seguindo minha vida também. Você esperava que eu soubesse, e eu esperava que alguma satisfação você desse.
Mas como sempre, nunca facilitamos as coisas e assim faz um tempo enorme que não te vejo, e quer saber? Me sinto mil vezes melhor assim. Tinha que ser. E tinha que ser do jeito que foi, e tinha que haver aquela briga horrível no final, pois bem que dizem que amor, amor mesmo termina em barraco, em briga e em grito. Porque quando termina em silêncio já não era mais nada.
E assim me encontrei num lugar bem mais longe de onde você poderia imaginar. Me encontrei, e hoje vejo que todos os lugares me traziam até aqui. E me desculpa, só agora vejo que você nunca fez parte desse meu lugar, você nunca esteve nos meus planos, me desculpe. Você esperava que eu soubesse, e eu esperava que alguma satisfação você desse.


Continuo aqui, no meu lugar. Torcendo para que nessa caminhada você também se encontre. E veja que eu tinha razão. 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Sorrir e acreditar.

Final do ano chegando e junto com ele, vem a renovação da esperança, da fé na vida e nas pessoas.
Carregamos malas pesadas, cheias de mágoas, frustrações, tristezas, saudades, alegrias, fracassos e alguns sorrisos. Quem dera pudéssemos começar do zero, jogar tudo de ruim pra fora mala, ou até mesmo jogar a mala fora. Libertar. Renovar. Recomeçar.
Não sei por quanta coisa já vivi, não sei quantas vezes prometi não cair e também não sei quantas vezes tive esperança de um novo ano melhor. Acho que desde sempre talvez, ou nem sempre. Não gosto de lembrar muito dos meus finais de ano. Há partes boas, mas elas não superam nem compensam as ruins.
Só quero pensar no presente e no futuro. Onde eu estou agora e onde quero estar daqui trinta e sete dias e pra ser sincera não me importa muito onde eu vou estar. O que me importa é com quem eu estarei.
E eu só quero coisas boas. Pode acreditar. Se depender da minha vontade, daqui pra frente tudo irá melhorar. A gente precisa de incentivos, de esperança para poder reacreditar na vida e nas pessoas.


Eu já não me faço mais perguntas, e agora me dou certezas. A felicidade é algo que deve vir de dentro, primeiramente da nossa alma. 

sábado, 15 de novembro de 2014

Tire a maquiagem.

Não se esquece um amor com outro. Não se cura uma mágoa com o sorriso de outra pessoa. Não somos felizes escondendo o que realmente sentimos. Não podemos simplesmente fingir que nada aconteceu e tocarmos o barco. A dor precisa ser sentida, a mágoa precisa gritar mais alto que tudo, precisamos de um tempo só nosso para que depois de um tempo revendo nossa vida, isso tudo passe. Porque sempre passa. Demora, mas passa. É dolorido, mas passa.
Encontrarmos uma nova vida com outro alguém só para fingirmos que nada nos afetou, não faz sentido. Comparar relações desgastadas com relações novas é um ato de falta de inteligência. Ninguém é substituível. Ninguém é igual. Ninguém é melhor. Somos todos feitos e erros e acertos, e mesmo que em algumas pessoas predominem o erro, uma hora a balança natural da vida fará tudo se equilibrar. Defeitos e qualidades, coisas boas e ruins.
Colocarmos expectativas absurdas em outra pessoa, esperando que ela nos faça esquecer todas as desilusões não é justo. Temos que fazer por nós mesmos. Temos que procurar o nosso melhor pra viver na gente, não em outra pessoa. Temos que nos perder para nos encontramos e assim depois que tudo estiver certo, aí sim iremos de encontro com alguém.

Arrumarmos a nossa bagunça interna é essencial para querermos uma visita ao nosso coração.



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Simplicidade.

Nunca soube bem como me definir. Não consigo me limitar quando escrevo e há coisas sobre mim que ninguém sabe.
Mas, uma coisa é certa: eu gosto do simples.

Eu me fascino com abraços apertados daqueles que te levantam pra cima, e nada verdade eu gosto de qualquer tipo de carinho. Eu gosto de ter meu tempo para sentir saudades e pensar no futuro. Eu gosto de sentir o gostinho do chimarrão bem no finalzinho da água na cuia. Eu gosto de ver as pessoas gargalhando e faço o possível – muitas vezes viro retardada só para isso -. Eu gosto de sentir a luz e o calor do Sol na minha pele aquecendo tudo, inclusive minha alma. Eu gosto de procurar as pessoas e dizer que sinto saudade, mas também gosto quando sentem minha falta. Eu gosto de andar naqueles balanços gigantes que cabem umas quatro pessoas e a gente praticamente voa. Eu gosto de comer sushi, mas só é bom quando tenho as melhores companhias. Eu gosto de artesanato. Eu gosto de rabiscar qualquer folha em branco que eu veja pela frente. Eu gosto de ainda ter posters dos meus ídolos na minha porta. Eu gosto músicas antigas. Eu gosto das minhas saladas destemperadas e dos meus sucos praticamente sem açúcar. Eu gosto de sentir borboletas no estômago – independente da razão-. Eu gosto quando as pessoas dizem que tinham uma visão errada sobre mim, e que não sou nenhuma antipática. Eu gosto de orquídeas, aquelas mescladas com rosa/roxo/branco. Eu gosto de escrever. 
Eu gosto do simples, afinal podemos ter tudo no mundo, mas nada se compara com o singelo, com o puro, com o coração.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Sobre saudade.

Nesse exato momento estava vendo umas fotos das minhas amigas. Porque sim, eu tenho amigas. E nesse exato momento também me deu um aperto sufocante no peito, pensei que eu não conseguiria respirar. E doeu. Doeu fundo, na verdade mais que fundo, doeu infinitamente de um jeito que eu nunca havia sentido.
Em um segundo me veio à mente todas as lembranças e risos, todas as festas e saídas, todos os dias e noites ao lado delas. E nesse exato momento me deu uma vontade absurda de chorar. Mas me segurei. Aquela Vitória chorona aos poucos está indo embora.
Mas voltando ao assunto, eu volto em todos os nossos momentos juntas e me esqueço que atualmente nós não somos nem a metade do que já fomos um dia. Nem juntas, nem separadas, nem em hipótese alguma, nós mudamos muito e certamente aquela doidas de tempos atrás nos matariam se nos vissem hoje sem tempo pra nada, muito menos pra nos reunirmos, com outras prioridades e outros jeitos.
A vida nos muda. Mas, o que mais nos muda é a rotina estressante e cansativa. É mais fácil arrumarmos desculpinhas esfarrapadas e outros compromissos do que nos encontramos.
E cada vez mais vejo o quanto estamos distantes. Uma está prestes a casar, a outra encontrou outras amizades, a outra continua morando perto, mas não o suficiente para nos vermos, e eu. Bom, eu talvez tenha sido a que mais mudou. Perdi um pouco da minha essência, e me deixei levar pelo cansaço dos dias trabalhando e estudando e parei de procurá-las.
Sinto saudade. Na verdade é mais do que saudade. É um buraco que atravessa meu peito e está presentes em todos os meus dias.  Sinto saudade do que eu era quando estava com elas, aquela era minha parte mais louca e espontânea.
Algumas coisas saíram do controle. Não tenho mais tenho nem para almoçar, nem para arrumar minha bagunça interna – e externa -, não tenho tempo para minha mãe, namorado e amigas. Não tenho tempo nem para saber das novidades sobre meus ídolos.


Mas tudo bem, estou em uma fase que não quero reclamar da vida e das coisas, então vou vivendo. Com buracos imensos de todos os tipos de saudades possíveis. E voltando no tempo toda vez em que fecho os olhos. 

Sobre o amor.

Basta eu fechar os olhos e você me vem a cabeça. Que loucura tudo isso, que loucura todo esse sentimento. Você chegou de mansinho e bagunçou tudo que eu levei meses para organizar aqui dentro. Você veio e me deixou cheia de dúvidas sobre o futuro e sobre meus sentimentos e juntamente com aquele verão, me fez feliz. Me faz feliz.
Um dia ainda vou explodir de tanto pensar em você. Na gente.
Você é o silêncio e eu sou todas as palavras possíveis, você sabe que eu não consigo deixar de ser ansiosa assim, me desculpe. Você é um diário escondido e eu sou um livro aberto pedindo pro leitor virar a página e continuar lendo. Você transborda vida quando da uma daquelas gargalhadas gostosas que eu amo, e eu no máximo acendo uma luzinha em alguma rua quando sorrio. Você cativa todas as pessoas a sua volta e eu afasto a maioria das pessoas que me rodeiam. Menos você. Guerreiro hein? Definitivamente você merece o Nobel de paciência por me aturar e conseguir me amar apesar dessa infinita brabeza e preguiça.
Sei que reclamo de você, mas quer saber? Você é um chato e um bestalhão. Mas eu te amo por isso e por todas as outras coisas clichês-e-águas-com-açúcar-que-vemos-nos-filmes-românticos.


Não sei bem quem eu sou hoje, e o que eu quero. Mas eu sei onde é o meu lugar e ele fica dentro do teu abraço.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Sei que tive sorte.

Poderia ficar contando todos os dias a mesma história de como tudo começou. Amo falar disso pois cada vez que conto eu lembro de algo novo e automaticamente eu abro meu sorriso mais sincero.
Depois de tanto tempo vivendo outras coisas, conhecendo outras pessoas, beijando outras bocas, a gente se encontrou. E tinha que acontecer. Afinal nos conhecíamos há quase uns três anos de vista, sabíamos da existência um do outro, nos esbarrávamos direto quase todos os dias e mesmo assim nunca trocamos mais do que um oi. 
Amo que tenha sido assim, desse jeito, no nosso tempo. Tudo foi acontecendo levemente, e quando me dei por conta já estava namorando e amando tudo aquilo.
Nunca fui boa com sentimentos e relacionamentos, nunca fui do tipo que sonha com príncipes encantados e de repente me vi vivendo um conto de fadas real, tudo do nosso jeito.
Esse mês entramos no décimo mês juntos. Trezentos dias ao lado da pessoa mais incrível que já conheci nos últimos tempos, alguém que me tira sorrisos e me completa por inteiro.
Encontrei o homem da minha vida, e não tenho medo de afirmar isso para quem quiser ouvir.
Encontrei alguém que me ama do jeito que eu sou, com minhas manias e chatisses, com minhas caretas e fotos, que me faz cafuné e que me tem do jeito que ninguém nunca teve.

Encontrei o amor.


Abençoado.

Acordei hoje com umas menções no twitter e no whatsapp. Todas falavam sobre o mesmo assunto: “Vitória, o Diego está no The Voice.” “Vitória, não morra na frente da tv.”
Me sinto muito feliz quando vejo que alguém lembrou de mim quando viu o Diego e automaticamente lembrou de me avisar para que eu pudesse vê-lo mesmo que com uma distância absurda nos separando.
Mas eu estava dormindo. Ultimamente meus dias se resumem na minha vontade máxima de dormir. Essa rotina está acabando comigo e ainda não consegui parar de pensar nisso tudo. Houve tempos em que virei noites só pra vê-lo na tv, houve dias em que passei mais de vinte e quatro horas em pé só para sentir a presença dele em cima do palco, e onde eu estava nessa noite? Dormindo.
Ainda é meio complicado entender e aceitar essa vida de gente grande com responsabilidades e compromissos. Nem para o meu ídolo que me fez crescer e mudou minha história eu tenho tempo. Isso é meio triste.
Tantos anos se passaram desde o primeiro show, desde o primeiro abraço. Cresci tanto, mudei tanto e continuo com ele aqui dentro do lugar mais singelo do meu coração. 


Mas tive que me acostumar com a ausência física dele. Algumas pessoas nasceram para serem saudade.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

10:07

Preciso de férias da mesma maneira que um coração precisa de batidas. O cansaço físico e o sono são grandes, mas o esgotamento emocional está me derrubando aos poucos. Preciso de um tempo, estou perdida e tenho que me encontrar e dar um rumo novo para minha vida, preciso rever meus conceitos e verdades, preciso respirar fundo e ficar sozinha por umas horas pensando e relaxando minha mente.
Cheguei à linha máxima até onde um ser humano pode ir. Não consigo mais avançar e regredir depois de tanto empenho seria burrice, mas preciso descansar e me renovar.
São tantas coisas para pensar e estudar que minha cabeça perdeu o foco, não consigo em concentrar muito em coisas essenciais do dia a dia, e às vezes passo as vinte e quatro horas em outro planeta, mais pra lá do que pra cá.
Preciso viver, preciso respirar, preciso de equilíbrio. Já não suporto mais essa inconstante guerra sem fim que se instalou na minha rotina. Preciso de um lar. Preciso de paz de espírito, de harmonia e de amor afinal de tanto eu transbordá-lo e muitas vezes não ser tão recíproco, eu me sinto meio vazia.
Preciso de sorrisos sinceros, preciso de tanta coisa que listá-las aqui seria preciso uns dois blogs.

Dias ruins são necessários para darmos valor as coisas boas que nos acontecem, mas agora não sei lidar com isso. 
Só preciso de um pouco mais de (c)alma.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Chegamos ao fim.

Desculpa, mas eu cansei de sempre ir atrás de você. Esse jogo me cansou e estou oficialmente te abandonando, assim como você fez durante os últimos tempos. Sinto muito por nós. Pela nossa amizade. E sinto mais ainda pelas juras de eternidade compartilhada que fizemos.
Talvez seja melhor assim. Cortar o laço que criamos antes que ele nos enforque. Temos que aceitar quando as coisas mudam e pior ainda quando sabemos que nada vai voltar a ser como era antes.
É ridículo tudo isso. Olho pras fotos que você posta raramente e não consigo enxergar nada além de uma pessoa desconhecida.  Eu bem que tentei viu, juro que tentei com todas as minhas forças te mostrar que algumas pessoas não te querem bem, tentei te mostrar que eu tinha razão, mas aos poucos fui te perdendo de vista. E diferentemente das outras vezes, dessa vez eu continuei seguindo a minha vida.
E vou continuar. Sempre em frente. Já não lembro de você todos os dias como antes, mas ainda sinto aquela dorzinha no peito quando escuto nossos ídolos. Não tem  como não lembrar de você, da gente, das nossas conversas virando madrugadas, dos nossos conflitos internos, das nossas crises de adolescente, dos nossos medos, dos nossos amores, dos nossos sonhos.
Ainda é difícil aceitar que não vamos morar perto algum dia, é difícil aceitar que nossos futuros filhos não serão amigos, é difícil aceitar que se algum dia eles verem alguma foto nossa e perguntarem quem são aquelas duas meninas, nós não vamos saber explicar.
A pior parte disso tudo é quando minha mãe, ou minha dinda perguntam de você, porque eu não te vejo faz um ano, e não tenho mais noticias. E pensar que nos ligávamos todos os dias, e nos víamos sempre que dava, sempre que nossos pais deixavam.
Não posso te desejar nada menos que toda a felicidade do universo, você sabe o quanto é merecedora de todo sucesso possível.
Mas eu te deixo. Te deixo de alma tranquila porque sei que fiz o que podia para te ter por perto, para nossa amizade não morrer. Te deixo com lágrimas nos olhos, mas certa de que essa é a melhor escolha. Te deixo tendo orgulho de ter sido tua melhor amiga por uns dois ou três anos. Te deixo como sempre fiz quando tínhamos que nos despedir, mas dessa vez estou te deixando completamente. Sem voltas ou brigas. Soltei tua mão que ultimamente insistia em me soltar primeiro. Me desculpa se eu não fui persistente o suficiente, uma hora a gente cansa.


Tchau. Se cuida.

Love never die, never.

Eu transbordo amor. Sim, mesmo que para muitas pessoas eu tenha cara de braba e de antipática, eu sou a maior maria mole que eu já vi na vida. Eu vivo querendo abraços, e cafunés, e vivo distribuindo para as pessoas que me rodeiam sempre que posso.
Eu transbordo amor. E quando digo amor, eu me refiro a qualquer tipo de amor. Se dependesse de mim, eu viveria me declarando para as pessoas que eu amo, mas hoje em dia há uma certa vergonha em demonstrar publicamente o que se sente. Comigo não é assim, eu demonstro realmente o que eu sinto, de várias formas.
Eu transbordo amor. Mesmo que haja falta de tempo, sempre que posso demonstro meu amor pela minha mãe, pelo meu namorado, pelas minhas amigas, pelos meus ídolos. Eu vivo em constante aumento de amor no peito.
Eu transbordo amor. Mas, de um amor eu nunca vou poder usufruir. Ter sobrinhos. Infelizmente Deus não me deu irmãos (mesmo que eu tenha amigas que se tornaram irmãs, não é a mesma coisa quando se trata de sobrinhos) e eu vivo com esse sonho, essa vontade de amar uma criançinha que tenha um laço de sangue comigo. Parece bobo, mas eu queria.
Eu transbordo amor. Então meu plano b, que virou meu desejo mais forte no momento é ser dinda. Acho tão lindo, tão honroso ser escolhida para amar e proteger alguém incondicionalmente e se precisar, incorporar o papel de mãe/pai quando os meses faltarem.
Eu transbordo amor. Quero me manter sempre assim, não importando a situação. Cheia de amor e carinho para quem me tratar bem.


Eu amo transbordar amor.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Quatro de novembro de 2014

Um dia tudo vai acontecer da maneira que queremos. Pode demorar, mas esse dia vai chegar, eu garanto. Sempre fui muito pessimista, e boas energias não eram a minha praia.
Até que eu conheci o amor, o amor de verdade daqueles que te faz virar a cabeça, mudar teus planos e até teu rumo, te faz ver coisas que nunca quis enxergar e te mostra que a vida pode ser boa.
Mas voltando ao assunto, um dia eu sei que a gente vai ser mais feliz, mais vivo, mais calmo, mais sorridente, mais esperançoso. Um dia a gente vai acordar e fazer o que nos der na telha, sem dar satisfações ridículas para ninguém além de nos mesmos e nossa alma.
Um dia passaremos em primeiro lugar no vestibular, um dia passaremos na prova prática da auto escola, um dia nos formaremos e seremos bem sucedidos, um dia seremos realizados tanto pessoal como profissionalmente.
Nunca fui boa com sentimentos e esperança, mas a gente precisa acreditar em alguma coisa. Sempre tive fé e aliei ela com a esperança de uma vida melhor.
Não que eu seja um poço de sorte e de coisas boas, mas eu acredito que o primeiro passo começa pelo nosso interior. Aprendi que temos que querer, e acreditar que é possível. A vida deve ser vivida da melhor forma possível, afinal ela nunca dá sinais de quando vai acabar.


Se não for pra ser realmente feliz, não vale a pena. 

"Todos nossos sonhos serão verdade..."

Queria deixar esse texto mais para o fim do mês, iniciando o último do ano, mas para vocês terem uma noção de como eu estou ansiosa/nervosa, não consegui me segurar e agora escrevo sobre o que vem roubando meus pensamentos nas horas livres.
Primeira vez em dezenove anos que tenho grandes – na verdade grandíssimas – chances de viver um Natal maravilhoso e um Ano Novo melhor ainda.
Ai, que idiota isso. É o que você pode estar pensando, eu sei, mas me sinto igual aquelas criancinhas ansiosas para a chegada do bom velhinho, só que nesse caso eu quero viver tudo que nunca vivi nessas datas. Quero sorrir, vibrar, explodir amor e carinho, me sentir realmente bem vinda e amada. Estar com as pessoas que eu gosto.
Eu fico imaginando, planejando, mas sei que quando chegar a hora vai ser bem melhor do que eu pensei. Não vejo a hora de entrar 2015 com a melhor das sensações e encher minha vida – nem que seja por algumas horas – de paz e harmonia. Não há nada melhor. O simples realmente me fascina, e pequenas coisas se tornam tudo que eu preciso.
Me sinto com onze anos novamente, ansiosa esperando para que tudo desse certo pelo menos em um ano, mas dessa vez quase não tem como dar errado. E eu já me sinto grata por isso. Na verdade sempre fui grata, mas esse ano Deus colocou em minha vida pessoas maravilhosas e quero continuar com elas até depois do fim.


Que essas duas datas sejam maravilhosas para todo mundo, afinal todo mundo merece amor e paz. E os presentes são estar com que a gente gosta e quem nos faz bem.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Passo a maior parte do meu tempo livre imaginando e idealizando minha vida, meu futuro, minhas escolhas e opiniões. Por um segundo eu gostaria de realizar todos os meus desejos mais secretos e inalcançáveis. A vida é engraçada. Ou talvez eu que veja muita graça nas coisas.
Queria que tudo fosse diferente sabe, queria voltar uns anos atrás e interferir nas escolhas dos meus pais, e consequentemente mudar nosso futuro que na verdade seria o nosso presente agora. Seria ótimo mesmo, mas infelizmente não tenho o poder de controlar o tempo.
Queria também poder fazer por eles o que eles não conseguiram fazer por mim, mas um instante depois eu lembro de tudo que já passei pelas escolhas deles e perco a sensibilidade e bondade de uma filha boa.
Passei muito tempo me lamentando por tudo, até em que chegou o dia em que eu finalmente percebi que agora não adianta nada se martirizar. Eu odeio tudo isso, sim. Odeio saber que as coisas não são como deveriam ser, mas e daí? Isso vai mudar alguma coisa? É, acho que não.

Virei adulta. E agora não posso mais insistir em decisões que não dependem de mim. Chegou a hora de recomeçar. Chegou a hora de ir atrás do que eu tanto almejo. Chegou a hora. E ninguém vai me parar agora.