Nunca soube bem como me definir. Não consigo me limitar
quando escrevo e há coisas sobre mim que ninguém sabe.
Mas, uma coisa é certa: eu gosto do simples.
Eu me fascino com abraços apertados daqueles que te levantam
pra cima, e nada verdade eu gosto de qualquer tipo de carinho. Eu gosto de ter
meu tempo para sentir saudades e pensar no futuro. Eu gosto de sentir o
gostinho do chimarrão bem no finalzinho da água na cuia. Eu gosto de ver as
pessoas gargalhando e faço o possível – muitas vezes viro retardada só para
isso -. Eu gosto de sentir a luz e o calor do Sol na minha pele aquecendo tudo,
inclusive minha alma. Eu gosto de procurar as pessoas e dizer que sinto
saudade, mas também gosto quando sentem minha falta. Eu gosto de andar naqueles
balanços gigantes que cabem umas quatro pessoas e a gente praticamente voa. Eu
gosto de comer sushi, mas só é bom quando tenho as melhores companhias. Eu
gosto de artesanato. Eu gosto de rabiscar qualquer folha em branco que eu veja
pela frente. Eu gosto de ainda ter posters dos meus ídolos na minha porta. Eu
gosto músicas antigas. Eu gosto das minhas saladas destemperadas e dos meus
sucos praticamente sem açúcar. Eu gosto de sentir borboletas no estômago –
independente da razão-. Eu gosto quando as pessoas dizem que tinham uma visão
errada sobre mim, e que não sou nenhuma antipática. Eu gosto de orquídeas,
aquelas mescladas com rosa/roxo/branco. Eu gosto de escrever.
Eu gosto do simples,
afinal podemos ter tudo no mundo, mas nada se compara com o singelo, com o
puro, com o coração.
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