sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

The end.

Esse é oficialmente o último post de 2014.
Ontem concluí a primeira etapa de uma longa jornada. Passei em todas as cadeiras e entrei de férias. Aulas novamente só em fevereiro. E hoje entro em férias do trabalho. Implorei tanto por isso e agora que chegou mal posso acreditar. Vou ter tempo, vou descansar, vou aproveitar.
Nesse restinho de 2014 só serei grata. Grata pelas pessoas que entraram na minha vida, grata pelas que saíram também, grata por estar estudando e me apaixonando pela profissão, grata por ter uma mãe com saúde e que me ama, grata por estar viva, grata por ter esperança, grata por amadurecer perante aos meus erros, grata por extremamente tudo que me aconteceu esse ano. Até minha fase ruim, serei grata por ela, pois só depois de uma crise a gente consegue enxergar as coisas essenciais da vida.
2014 foi um ano e tanto. E para 2015 ser melhor ainda, escrevi nas últimas páginas do meu caderno de anotações, as minhas metas para esse ano que está chegando. Obviamente não vou contá-las aqui pois são muito pessoais, mas se eu pudesse dar um conselho (mesmo que eu odeie dar conselhos) eu diria para todo mundo escrever suas metas. Pois assim nunca esqueceremos e a cada concretização a gente risca da lista. E assim no final do ano que vem veremos o que conseguimos e o que não deu certo ainda. E assim nos motivamos mais para o ano seguinte e assim vai.
Nunca fui muito atrás das coisas que eu queria/quero, mas a partir de hoje estou muito focada em ir para luta. Afinal as coisas não cairão do céu.


A única regra para 2015 é ser feliz, sorrir e acreditar. 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

De todas as coisas.

De todas as coisas que você deixou, a que mais prevalece comigo é a falta. Falta dos sms, falta das ligações de horas, falta das conversas, falta do contato por uma tela de computador. Dia desses abri minha carteira, e aquele bilhetinho que você escreveu continua lá, dobradinho e o papel quase amarelando, e isso mostra o quanto tempo não nos vemos.

De todas as coisas que você deixou, a que mais dói é o silêncio. Nós, que sempre fomos gargalhadas, conversas que viravam a madrugada, hoje em dia compartilhamos um silêncio inexplicável, parece que em algum lugar a gente se perdeu, e viramos esquinas diferentes, e falando por mim, conheci pessoas que jurei que supririam a falta que você faz. E confesso que por um tempo esqueci de você, da gente. Mas em algumas datas, principalmente ouvindo aquelas músicas, percebi que ninguém nunca se igualará ao que éramos.

De todas as coisas que você deixou, a que eu mais tenho certeza é que não somos nem o rascunho do que já fomos um dia. Aquelas duas certinhas, que pensavam demais, que tinham medo de tudo e sofriam por tudo. Talvez por isso nos afastamos. Mudamos, e não precisamos mais de ninguém sendo nosso alicerce, nosso amuleto.

De todas as coisas que você deixou, a que mais me marcou foi no meu aniversário desse ano. Pela primeira vez você não esteve presente nem de corpo e nem de alma. Chequei minhas caixas de entrada, meu facebook, meu twitter e ligações perdidas, mas você não estava lá, e mesmo que eu estivesse rodeada de pessoas maravilhosas e que eu amo demais, sentir sua falta foi inevitável.

De todas as coisas que você deixou, eu guardo só as lembranças boas. Deletei brigas, esqueci todo e qualquer tipo de mágoa. Afinal você me fez crescer muito, me ajudou muito, esteve comigo em momentos em que achei que não suportaria a barra, me cuidou, me apoiou e esteve comigo no meu primeiro show, compartilhou teu sonho comigo e me deu a mão, levou socos por mim, agiu perfeitamente como a irmã mais velha que eu nunca tive.


De todas as coisas que você deixou, as lembranças boas e o sorriso lembrando são as únicas coisas que ainda levo de você comigo. Não há mais nada a fazer se não te desejar infinitamente as melhores coisas da vida. E um abraço apertado.





segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

The grand finale.

A vida passou rápido, quase que na velocidade de um instante.
Parece que foi ontem, ainda posso fechar os olhos e me lembrar de tudo, da minha ansiedade e nervoso, do medo do desconhecido e do orgulho do dever cumprido, da saudade antecipada que eu já sentia. Abro os olhos muita coisa mudou, meu Deus, cinco anos se passaram, mas a saudade foi a única coisa que não mudou, só aumentou.
É, os anos voaram. Cada um tomou seu rumo, cada um fez sua escolha.
E disso eu só tiro uma lição: aproveitar o máximo que der, ir até onde for possível, e estarmos sempre rodeados de pessoas que amamos. A vida passa voando.
Isso tudo é muito clichê, eu sei, mas ainda sim às vezes desperdiçamos tempo, lugares e pessoas por motivos frágeis e que não compensam perder um momento bom.
Na verdade mesmo, nada justifica nossa perda de tempo. Dinheiro nenhum compra a nossa liberdade, jóia nenhuma compra a nossa paz, briga nenhuma resolve nossas vontades.
Mas por algum motivo desconhecido ainda sim continuamos a transbordar vontades e sonhos e continuamos no mesmo lugar vivendo nossa vidinha como um filme que nunca acaba. Mas me diz, o que você ganha abrindo mão das suas vontades em prol de um salário no fim do mês? Como você se sente ao ver a vida passando e você ai jogado a sorte sem saber pra onde vai?


Talvez vocês pensem que sou uma aventureira que vivo um dia em cada lugar vivendo as maiores sensações de liberdade e adrenalina, mas não. Sou o melhor exemplo de alguém que vive praticamente na maior inércia, e não me orgulho disso. Mas um dia pode ter certeza que ainda vou fazer muito mais do que todos imaginavam, e aí meu caro, aí a vida toda fará sentido. 

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Retrospectiva, beijos e tchau!!!

2014 foi ano da verdade. Percebi tanta coisa, me machuquei tanto, mas nunca estive tão livre de sentimentos que só me faziam mal.
Começando pelo meu encontro com o amor. Aquele amor verdadeiro, aquele amor amigo, aquele amor que te vira ao avesso, que te faz sentir coisas inexplicáveis, aquele amor de verão que dura por todas as outras estações.
Depois por enxergar que muita gente que me rodeava não queria meu bem, e só torcia contra. Acabei vendo quem são os verdadeiros que estão e estarão comigo sempre, e me surpreendi por ver meia dúzia de pessoas. Confundi muito coleguismo com amizade, fiz muito por quem não fez nada por mim, e dei carinho para quem só me abandonou. Corri atrás de gente que vivia fugindo de mim, esbarrei com pessoas ótimas e que pretendo levar comigo sempre.
E pra fechar o ano, me encontrei profissionalmente. Embora aquele sonho esteja ainda no lugar mais secreto e inatingível do meu coração, é preciso crescer e amadurecer. Enxerguei que coisas boas vêm mesmo para quem merece e nunca desiste. O poder das nossas mãos e energias pode ajudar e mudar muitas pessoas, e a parte da estética vem me ganhando aos poucos.
Agora só quero aproveitar ao máximo o restinho de 2014. Ser feliz como der, fazer o que eu tiver vontade nesses vinte e três dias restantes. Vou me permitir não levar nada muito a sério, só agora. Só nesses diazinhos vou aproveitar tudo que não aproveitei, agradecer a Deus pelo que tenho e pelo que não tenho também.
2015 merece coisas ótimas e lindas, merece todo o amor e paz do mundo. E que assim seja.
Daqui uns dias entro em férias do serviço e das minhas aulas, serão vinte dias de muito descanso e de coisas boas. Quero aproveitar, me renovar, renascer. Talvez eu me afaste daqui por um tempo.
Mas eu volto. E volto com tudo.


Fiquem com Deus, e ah, aproveitem o máximo essa finaleira, a vida passa voando e só temos uma chance!!!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

S.O.S

Necessito escrever.
Essa semana veio para marcar a minha vida. Para me mostrar que eu não estou no controle do meu destino e que as coisas não são – e ouso dizer que jamais serão – do jeito que eu queria que fossem.
Preciso viver, preciso respirar, descansar a cabeça e organizar essa bagunça que a correria do dia a dia fez em mim.
A fase mais linda e mais próxima dos meus ídolos com as fãs chegou, e eu onde estou? Trabalhando, estudando, morrendo de sono tentando me manter acordada. A vida é injusta. Na verdade a vida é ingrata. Nos fornece todo o tempo possível, mas isso não é suficiente pois precisamos de dinheiro e os anos passam e nos tornamos adultos. Agora que tenho – relativamente – o meu dinheiro, não tenho mais aquele tempo precioso.
E agora? Como lidar? Como entender? Como engolir tudo isso? Sei que todo esforço será recompensado e blábláblá mas isso no momento não me consola. Só queria voltar a ser fã, voltar para o abraço daquele que me fez crescer e me fez feliz durante sete anos, e que singelamente ainda me tira sorrisos. Quero viver, quero me libertar dessa rotina.
Mas eu não estou no comando. Não depende só de mim. Qualquer escolha que eu faça vai regar consequências para outras pessoas que não tem nada a ver com a minha desorganização interna.
Como cheguei até aqui? Como me tornei uma adolescente adulta precocemente e agora não posso mais voltar atrás? Pisquei os olhos e em segundos me vi longe de toda minha vida, das minhas tardes, da minha disposição, do meu ânimo.
Hoje em dia recuso convites para a maioria das coisas, jantares, festas, cinemas, shoppings, shows, e aniversários. Só quero dormir, dormir, dormir por uns mil anos estaria ótimo.
Não sei de absolutamente nada que acontece a minha volta. Às vezes preciso abrir mão de coisas importantes para mim porque preciso escolher para o que/quem vou dedicar meu raro tempo.


Tem dias em que acho que vou pirar.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Bagunça.

Acordei nostálgica sentindo saudade de pessoas e de momentos, saudade de coisas que nunca tive saudade de me sentir realmente importante.
É, vivo em constante falta de equilíbrio, e isso me faz um mal absurdo. Nunca estou completamente de bem com a vida, mas quando estou de mal com ela é pior ainda. A correria do dia a dia nos faz deixar de fazer coisas importantes para nossa alma, nos faz perder a paciência e nos torna egoístas.
Essa insegurança e melancolia vai passar. Sempre passa né? É o que dizem.
Mulher é bicho engraçado, mas também é uma flor sensível. Mesmo que a maioria não assuma essa face delicada, todas nós temos por dentro algo de vidro, todas somos frágeis em certos pontos. E assim como uma flor, precisamos ser regadas, cuidadas com o maior carinho do mundo.
Aquela Vitória convicta e segura de si que apareceu nos posts anteriores não está aqui agora. Nem sei quando ela vai voltar. Só queria matar a saudades que sinto, realizar pequenos projetos e me sentir realmente importante. É, eu tenho a terrível mania de fazer de tudo pelas pessoas que amo e ainda sim consigo me sentir sozinha.


Há muita coisa fora do lugar, tanto externamente quanto aqui dentro e eu só queria poder arrumar tudo. 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Hello december.

Primeiro dia do último mês do ano. Quem diria, que passaria tão rápido... Vejo turmas se formando no ensino médio e lembro da minha querida turma – e da saudades que sinto de todos – vejo vestibulandos estudando para os vestibulares de verão e lembro da minha fase – que está parada por um tempo – vejo as pessoas nos preparativos para festas de finais de ano e sinto uma onda de entusiasmo me invadindo – como eu nunca havia sentido – vejo planos, vejo conquistas, vejo mudanças.
Uma hora tudo precisa se renovar, uma hora tudo precisa ser mudado de lugar, fazer uma limpa no guarda roupa, jogar todo lixo fora e doar as coisas boas a pessoas que precisam. Uma hora devemos cortar o cabelo e nos desapegarmos de tudo, deixar tudo para trás e começar do zero. Nada melhor do que fazer isso no final do ano, para entrar 2015 com tudo renovado, prontos pra outra partida e mais focados do que nunca.
Prometi que não faria planos para 2014 e foi minha melhor escolha. Recebi muita coisa boa, pessoas novas e maravilhosas, conhecimento e obviamente também errei muito e amadureci demais. E a regra para o novo ano que está dando as caras é exatamente a mesma: não planejar nada e apenas viver. Essa escolha é perfeita, afinal a qualquer momento podemos ser surpreendidos por alguma coisa realmente empolgante.


Que o próximo ano seja mil vezes melhor que esse que está dando tchau, quero aproveitar o máximo de tudo e amar milhões de vezes mais todas as pessoas que me querem bem.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Gratidão.

Nesses últimos dias estou passando por mil provas de resistência e paciência (confesso que nesse quesito estou deixando a desejar), mas em compensação cada dia mais provo para todos e até para mim mesma que posso enfrentar todas as barreiras e posso ir além, e chegar aonde eu nunca pensei que chegaria, driblando o cansaço físico e emocional.
Das vinte e quatro horas do dia, maior parte delas passo trabalhando e estudando. Dormir se tornou uma relíquia rara que vivo buscando, que vivo almejando. Mas também estou crescendo, aprendendo cada dia mais coisas novas, e me apaixonando cada vez mais pela minha futura profissão.
Lidar com o corpo, com as pessoas, com a pele, com energias e beleza é algo mágico, surreal, encantador. Realmente não há nada mais gratificante do que poder ajudar alguém, e ver o resultado de um trabalho que vem de um estudo.
Preciso confessar que mesmo que eu reclame muito, esteja sempre cansada e desanimada, estou conseguindo gostar de tudo isso. Planejar meu futuro, imaginar, estudar e ir colocando em prática aos poucos, e cada dia me aperfeiçoar é uma injeção de animo, nada me orgulha mais do que as escolhas que venho fazendo.

Na correria do dia a dia, eu quase nem paro para pensar em quão afortunada eu sou por ter feito a minha escolha.

Sei que estou no caminho mais certo de todos que eu poderia seguir. E isso é a minha maior conquista.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

10.

Dez meses, trezentos dias, sete mil e duzentas horas do lado da pessoa que me fez crescer, me mostrou um mundo que eu nem imaginava conhecer.
Até agora ainda custo a acreditar que aquele cara que eu via quase todas as manhãs e que nem um oi me dava, viraria meu namorado, meu companheiro e meu amigo acima de tudo.
A vida é louca, a vida é insana e tudo pode acontecer a qualquer momento. Eu que nem esperava, nem acreditava e nem queria começar nenhum relacionamento me vi completamente boba e perdida, meio relutante tentei nadar contra a correnteza, mas foi em vão. O amor já havia me laçado e de uma forma incrível, que nem consigo explicar.
Realmente o amor acontece quando não estamos procurando por ele.
E hoje, aquele teu quarto já é meio meu também, aquela cama de solteiro deu lugar a uma de casal, a Amora e o Upa dão um certo colorido mágico e afetuoso ao nosso canto de finais de semana, o guarda roupa que só guardava coisas e roupas tuas já possui umas coisinhas minhas, e amo ver a mudança que vem acontecendo. Estamos crescendo, buscando um futuro melhor, traçando objetivos e mesmo que o cansaço quase nos derrube, estamos sempre ali segurando a barra quando o outro cair.


Não quero que isso acabe nunca, felicidade é estar contigo sempre. Até o mundo acabar.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Só o amor.

Esse ano foi um ano e tanto. Abandonei muitas pessoas e coisas que me faziam mal, conheci outras pessoas incríveis, errei e aprendi, encontrei o amor, passei por uma crise interna intensa e tirei o melhor proveito disso. Só o amor é forte o suficiente para destruir qualquer barreira. Hoje sou mais forte, encontrei pessoas e sei que mesmo que eu conte nos dedos, elas irão me ajudar.

A não pode ficar parado, e entendermos o sentido de algumas coisas nos faz melhores. Sempre fui muito indecisa e insegura, mas aos poucos estou me vendo diferente e entendendo que os verdadeiros vão estar sempre comigo, mas que eu tenho que saber caminhar sozinha e fazer as minhas escolhas.
Acordei para a vida, acordei para as pessoas e acordei para o tempo que não para.

Só quero continuar sabendo lidar  e tomando as decisões mais sensatas. Só o amor fortalece, só o amor constrói.

Amar as pessoas como se não houvesse amanhã – já diria um rei da música – mas, também é necessário – e talvez essencial – nos amarmos em primeiro lugar.

Insônia.

Mais uma noite que dormi bem pouco, me revirei na cama diversas vezes. Cochilava e acordava lembrando de você, da gente. Não estamos no nosso melhor momento até agora, mas sei que já vencemos barreiras bem maiores do que essa.
Você tem esse dom. Me despertou o amor, me fez enxergar o mundo como ele realmente é, mas também consigo te odiar numa escala maior que de 0 a 10. Dizem que o amor e o ódio andam lado a lado, e eu acredito.

Quando o despertador tocou eu fui direto checar meu celular e sim, não havia nenhuma notificação nele. Você é bom em me deixar sem chão, você é bom em me tirar o sono. Jurei que não iria te chamar, e transbordei orgulho por todos os lados. Me refiz e fui ao banho.
Quando voltei e fui me arrumar, verifiquei novamente e nada. “Vou entrar no jogo dele” – pensei. E assim, tomei meu copo de Nescau, me arrumei e tentei achar qualquer coisa que me tirasse a atenção por alguns minutos.

E indo ao trabalho, olhei mais uma vez de leve e meu celular continuava intacto. Sem nenhuma mensagem, nenhuma ligação, nada. Continuei andando. Mas aí, lembrei de você, do seu cheiro e da sua gargalhada. Lembrei de tudo que já vivemos e parece que o amor me aqueceu de novo. Dessa vez eu havia errado, e não podia deixar meu orgulho falar mais alto que o amor e nossa história. Peguei meu celular e


“Bom dia...”

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Acredita-r

Eu poderia dizer que sou a pessoa mais completa, feliz e realizada do universo. Eu poderia dizer que essa minha vida diferente da maioria das pessoas que eu conheço, é normal para mim e que até gosto dela. Eu poderia dizer que não sinto a mínima falta de um lar com uma família harmoniosa. Eu poderia dizer que amo essa rotina corrida e que sou uma pessoa segura.
Mas não, tudo isso é mentira. Odeio com todas as minhas forças essa minha vida anormal, essa vida corrida e a falta de harmonia. Na verdade todas essas faltas me consomem, toda essa correria me desgasta e todas as brigas me deixam fora de órbita. 
Mas eu também sei que isso tudo um dia vai acabar. Um dia terei uma vida normal, com um lar harmonioso e aconchegante, ainda chegarei em casa ao escurecer e ainda serei completa, feliz e realizada.

As coisas desde sempre nunca foram do jeito que eu queria, desde que eu era pequena aprendi que há coisas que não se pode ter, nem viver. Talvez por isso eu dê tanto valor para as pequenas coisas do meu mundo. E meu sofrimento de certa forma me ajudou a ser essa pessoa que sou hoje. Mil vezes ser assim, do que ser uma pessoa alienada que tem tudo nas mãos a hora que quiser. A dor ensina. E saber aprender é o segredo de tudo, afinal só assim saberemos dar o devido valor as coisas que realmente fazem sentido.

Passou como tudo passa.

Demorei um bom tempo para enxergar que tudo na vida passa. Assim como você. Você passou por mim e deixou sua marca mais sincera, seu olhar mais singelo, e passou, foi embora sem dizer que não ia voltar. Você esperava que eu soubesse, e eu esperava que alguma satisfação você desse.
E então fim. Foi isso, acabou. Você virou as costas e saiu andando, e eu continuei seguindo minha vida também. Você esperava que eu soubesse, e eu esperava que alguma satisfação você desse.
Mas como sempre, nunca facilitamos as coisas e assim faz um tempo enorme que não te vejo, e quer saber? Me sinto mil vezes melhor assim. Tinha que ser. E tinha que ser do jeito que foi, e tinha que haver aquela briga horrível no final, pois bem que dizem que amor, amor mesmo termina em barraco, em briga e em grito. Porque quando termina em silêncio já não era mais nada.
E assim me encontrei num lugar bem mais longe de onde você poderia imaginar. Me encontrei, e hoje vejo que todos os lugares me traziam até aqui. E me desculpa, só agora vejo que você nunca fez parte desse meu lugar, você nunca esteve nos meus planos, me desculpe. Você esperava que eu soubesse, e eu esperava que alguma satisfação você desse.


Continuo aqui, no meu lugar. Torcendo para que nessa caminhada você também se encontre. E veja que eu tinha razão. 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Sorrir e acreditar.

Final do ano chegando e junto com ele, vem a renovação da esperança, da fé na vida e nas pessoas.
Carregamos malas pesadas, cheias de mágoas, frustrações, tristezas, saudades, alegrias, fracassos e alguns sorrisos. Quem dera pudéssemos começar do zero, jogar tudo de ruim pra fora mala, ou até mesmo jogar a mala fora. Libertar. Renovar. Recomeçar.
Não sei por quanta coisa já vivi, não sei quantas vezes prometi não cair e também não sei quantas vezes tive esperança de um novo ano melhor. Acho que desde sempre talvez, ou nem sempre. Não gosto de lembrar muito dos meus finais de ano. Há partes boas, mas elas não superam nem compensam as ruins.
Só quero pensar no presente e no futuro. Onde eu estou agora e onde quero estar daqui trinta e sete dias e pra ser sincera não me importa muito onde eu vou estar. O que me importa é com quem eu estarei.
E eu só quero coisas boas. Pode acreditar. Se depender da minha vontade, daqui pra frente tudo irá melhorar. A gente precisa de incentivos, de esperança para poder reacreditar na vida e nas pessoas.


Eu já não me faço mais perguntas, e agora me dou certezas. A felicidade é algo que deve vir de dentro, primeiramente da nossa alma. 

sábado, 15 de novembro de 2014

Tire a maquiagem.

Não se esquece um amor com outro. Não se cura uma mágoa com o sorriso de outra pessoa. Não somos felizes escondendo o que realmente sentimos. Não podemos simplesmente fingir que nada aconteceu e tocarmos o barco. A dor precisa ser sentida, a mágoa precisa gritar mais alto que tudo, precisamos de um tempo só nosso para que depois de um tempo revendo nossa vida, isso tudo passe. Porque sempre passa. Demora, mas passa. É dolorido, mas passa.
Encontrarmos uma nova vida com outro alguém só para fingirmos que nada nos afetou, não faz sentido. Comparar relações desgastadas com relações novas é um ato de falta de inteligência. Ninguém é substituível. Ninguém é igual. Ninguém é melhor. Somos todos feitos e erros e acertos, e mesmo que em algumas pessoas predominem o erro, uma hora a balança natural da vida fará tudo se equilibrar. Defeitos e qualidades, coisas boas e ruins.
Colocarmos expectativas absurdas em outra pessoa, esperando que ela nos faça esquecer todas as desilusões não é justo. Temos que fazer por nós mesmos. Temos que procurar o nosso melhor pra viver na gente, não em outra pessoa. Temos que nos perder para nos encontramos e assim depois que tudo estiver certo, aí sim iremos de encontro com alguém.

Arrumarmos a nossa bagunça interna é essencial para querermos uma visita ao nosso coração.



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Simplicidade.

Nunca soube bem como me definir. Não consigo me limitar quando escrevo e há coisas sobre mim que ninguém sabe.
Mas, uma coisa é certa: eu gosto do simples.

Eu me fascino com abraços apertados daqueles que te levantam pra cima, e nada verdade eu gosto de qualquer tipo de carinho. Eu gosto de ter meu tempo para sentir saudades e pensar no futuro. Eu gosto de sentir o gostinho do chimarrão bem no finalzinho da água na cuia. Eu gosto de ver as pessoas gargalhando e faço o possível – muitas vezes viro retardada só para isso -. Eu gosto de sentir a luz e o calor do Sol na minha pele aquecendo tudo, inclusive minha alma. Eu gosto de procurar as pessoas e dizer que sinto saudade, mas também gosto quando sentem minha falta. Eu gosto de andar naqueles balanços gigantes que cabem umas quatro pessoas e a gente praticamente voa. Eu gosto de comer sushi, mas só é bom quando tenho as melhores companhias. Eu gosto de artesanato. Eu gosto de rabiscar qualquer folha em branco que eu veja pela frente. Eu gosto de ainda ter posters dos meus ídolos na minha porta. Eu gosto músicas antigas. Eu gosto das minhas saladas destemperadas e dos meus sucos praticamente sem açúcar. Eu gosto de sentir borboletas no estômago – independente da razão-. Eu gosto quando as pessoas dizem que tinham uma visão errada sobre mim, e que não sou nenhuma antipática. Eu gosto de orquídeas, aquelas mescladas com rosa/roxo/branco. Eu gosto de escrever. 
Eu gosto do simples, afinal podemos ter tudo no mundo, mas nada se compara com o singelo, com o puro, com o coração.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Sobre saudade.

Nesse exato momento estava vendo umas fotos das minhas amigas. Porque sim, eu tenho amigas. E nesse exato momento também me deu um aperto sufocante no peito, pensei que eu não conseguiria respirar. E doeu. Doeu fundo, na verdade mais que fundo, doeu infinitamente de um jeito que eu nunca havia sentido.
Em um segundo me veio à mente todas as lembranças e risos, todas as festas e saídas, todos os dias e noites ao lado delas. E nesse exato momento me deu uma vontade absurda de chorar. Mas me segurei. Aquela Vitória chorona aos poucos está indo embora.
Mas voltando ao assunto, eu volto em todos os nossos momentos juntas e me esqueço que atualmente nós não somos nem a metade do que já fomos um dia. Nem juntas, nem separadas, nem em hipótese alguma, nós mudamos muito e certamente aquela doidas de tempos atrás nos matariam se nos vissem hoje sem tempo pra nada, muito menos pra nos reunirmos, com outras prioridades e outros jeitos.
A vida nos muda. Mas, o que mais nos muda é a rotina estressante e cansativa. É mais fácil arrumarmos desculpinhas esfarrapadas e outros compromissos do que nos encontramos.
E cada vez mais vejo o quanto estamos distantes. Uma está prestes a casar, a outra encontrou outras amizades, a outra continua morando perto, mas não o suficiente para nos vermos, e eu. Bom, eu talvez tenha sido a que mais mudou. Perdi um pouco da minha essência, e me deixei levar pelo cansaço dos dias trabalhando e estudando e parei de procurá-las.
Sinto saudade. Na verdade é mais do que saudade. É um buraco que atravessa meu peito e está presentes em todos os meus dias.  Sinto saudade do que eu era quando estava com elas, aquela era minha parte mais louca e espontânea.
Algumas coisas saíram do controle. Não tenho mais tenho nem para almoçar, nem para arrumar minha bagunça interna – e externa -, não tenho tempo para minha mãe, namorado e amigas. Não tenho tempo nem para saber das novidades sobre meus ídolos.


Mas tudo bem, estou em uma fase que não quero reclamar da vida e das coisas, então vou vivendo. Com buracos imensos de todos os tipos de saudades possíveis. E voltando no tempo toda vez em que fecho os olhos. 

Sobre o amor.

Basta eu fechar os olhos e você me vem a cabeça. Que loucura tudo isso, que loucura todo esse sentimento. Você chegou de mansinho e bagunçou tudo que eu levei meses para organizar aqui dentro. Você veio e me deixou cheia de dúvidas sobre o futuro e sobre meus sentimentos e juntamente com aquele verão, me fez feliz. Me faz feliz.
Um dia ainda vou explodir de tanto pensar em você. Na gente.
Você é o silêncio e eu sou todas as palavras possíveis, você sabe que eu não consigo deixar de ser ansiosa assim, me desculpe. Você é um diário escondido e eu sou um livro aberto pedindo pro leitor virar a página e continuar lendo. Você transborda vida quando da uma daquelas gargalhadas gostosas que eu amo, e eu no máximo acendo uma luzinha em alguma rua quando sorrio. Você cativa todas as pessoas a sua volta e eu afasto a maioria das pessoas que me rodeiam. Menos você. Guerreiro hein? Definitivamente você merece o Nobel de paciência por me aturar e conseguir me amar apesar dessa infinita brabeza e preguiça.
Sei que reclamo de você, mas quer saber? Você é um chato e um bestalhão. Mas eu te amo por isso e por todas as outras coisas clichês-e-águas-com-açúcar-que-vemos-nos-filmes-românticos.


Não sei bem quem eu sou hoje, e o que eu quero. Mas eu sei onde é o meu lugar e ele fica dentro do teu abraço.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Sei que tive sorte.

Poderia ficar contando todos os dias a mesma história de como tudo começou. Amo falar disso pois cada vez que conto eu lembro de algo novo e automaticamente eu abro meu sorriso mais sincero.
Depois de tanto tempo vivendo outras coisas, conhecendo outras pessoas, beijando outras bocas, a gente se encontrou. E tinha que acontecer. Afinal nos conhecíamos há quase uns três anos de vista, sabíamos da existência um do outro, nos esbarrávamos direto quase todos os dias e mesmo assim nunca trocamos mais do que um oi. 
Amo que tenha sido assim, desse jeito, no nosso tempo. Tudo foi acontecendo levemente, e quando me dei por conta já estava namorando e amando tudo aquilo.
Nunca fui boa com sentimentos e relacionamentos, nunca fui do tipo que sonha com príncipes encantados e de repente me vi vivendo um conto de fadas real, tudo do nosso jeito.
Esse mês entramos no décimo mês juntos. Trezentos dias ao lado da pessoa mais incrível que já conheci nos últimos tempos, alguém que me tira sorrisos e me completa por inteiro.
Encontrei o homem da minha vida, e não tenho medo de afirmar isso para quem quiser ouvir.
Encontrei alguém que me ama do jeito que eu sou, com minhas manias e chatisses, com minhas caretas e fotos, que me faz cafuné e que me tem do jeito que ninguém nunca teve.

Encontrei o amor.


Abençoado.

Acordei hoje com umas menções no twitter e no whatsapp. Todas falavam sobre o mesmo assunto: “Vitória, o Diego está no The Voice.” “Vitória, não morra na frente da tv.”
Me sinto muito feliz quando vejo que alguém lembrou de mim quando viu o Diego e automaticamente lembrou de me avisar para que eu pudesse vê-lo mesmo que com uma distância absurda nos separando.
Mas eu estava dormindo. Ultimamente meus dias se resumem na minha vontade máxima de dormir. Essa rotina está acabando comigo e ainda não consegui parar de pensar nisso tudo. Houve tempos em que virei noites só pra vê-lo na tv, houve dias em que passei mais de vinte e quatro horas em pé só para sentir a presença dele em cima do palco, e onde eu estava nessa noite? Dormindo.
Ainda é meio complicado entender e aceitar essa vida de gente grande com responsabilidades e compromissos. Nem para o meu ídolo que me fez crescer e mudou minha história eu tenho tempo. Isso é meio triste.
Tantos anos se passaram desde o primeiro show, desde o primeiro abraço. Cresci tanto, mudei tanto e continuo com ele aqui dentro do lugar mais singelo do meu coração. 


Mas tive que me acostumar com a ausência física dele. Algumas pessoas nasceram para serem saudade.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

10:07

Preciso de férias da mesma maneira que um coração precisa de batidas. O cansaço físico e o sono são grandes, mas o esgotamento emocional está me derrubando aos poucos. Preciso de um tempo, estou perdida e tenho que me encontrar e dar um rumo novo para minha vida, preciso rever meus conceitos e verdades, preciso respirar fundo e ficar sozinha por umas horas pensando e relaxando minha mente.
Cheguei à linha máxima até onde um ser humano pode ir. Não consigo mais avançar e regredir depois de tanto empenho seria burrice, mas preciso descansar e me renovar.
São tantas coisas para pensar e estudar que minha cabeça perdeu o foco, não consigo em concentrar muito em coisas essenciais do dia a dia, e às vezes passo as vinte e quatro horas em outro planeta, mais pra lá do que pra cá.
Preciso viver, preciso respirar, preciso de equilíbrio. Já não suporto mais essa inconstante guerra sem fim que se instalou na minha rotina. Preciso de um lar. Preciso de paz de espírito, de harmonia e de amor afinal de tanto eu transbordá-lo e muitas vezes não ser tão recíproco, eu me sinto meio vazia.
Preciso de sorrisos sinceros, preciso de tanta coisa que listá-las aqui seria preciso uns dois blogs.

Dias ruins são necessários para darmos valor as coisas boas que nos acontecem, mas agora não sei lidar com isso. 
Só preciso de um pouco mais de (c)alma.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Chegamos ao fim.

Desculpa, mas eu cansei de sempre ir atrás de você. Esse jogo me cansou e estou oficialmente te abandonando, assim como você fez durante os últimos tempos. Sinto muito por nós. Pela nossa amizade. E sinto mais ainda pelas juras de eternidade compartilhada que fizemos.
Talvez seja melhor assim. Cortar o laço que criamos antes que ele nos enforque. Temos que aceitar quando as coisas mudam e pior ainda quando sabemos que nada vai voltar a ser como era antes.
É ridículo tudo isso. Olho pras fotos que você posta raramente e não consigo enxergar nada além de uma pessoa desconhecida.  Eu bem que tentei viu, juro que tentei com todas as minhas forças te mostrar que algumas pessoas não te querem bem, tentei te mostrar que eu tinha razão, mas aos poucos fui te perdendo de vista. E diferentemente das outras vezes, dessa vez eu continuei seguindo a minha vida.
E vou continuar. Sempre em frente. Já não lembro de você todos os dias como antes, mas ainda sinto aquela dorzinha no peito quando escuto nossos ídolos. Não tem  como não lembrar de você, da gente, das nossas conversas virando madrugadas, dos nossos conflitos internos, das nossas crises de adolescente, dos nossos medos, dos nossos amores, dos nossos sonhos.
Ainda é difícil aceitar que não vamos morar perto algum dia, é difícil aceitar que nossos futuros filhos não serão amigos, é difícil aceitar que se algum dia eles verem alguma foto nossa e perguntarem quem são aquelas duas meninas, nós não vamos saber explicar.
A pior parte disso tudo é quando minha mãe, ou minha dinda perguntam de você, porque eu não te vejo faz um ano, e não tenho mais noticias. E pensar que nos ligávamos todos os dias, e nos víamos sempre que dava, sempre que nossos pais deixavam.
Não posso te desejar nada menos que toda a felicidade do universo, você sabe o quanto é merecedora de todo sucesso possível.
Mas eu te deixo. Te deixo de alma tranquila porque sei que fiz o que podia para te ter por perto, para nossa amizade não morrer. Te deixo com lágrimas nos olhos, mas certa de que essa é a melhor escolha. Te deixo tendo orgulho de ter sido tua melhor amiga por uns dois ou três anos. Te deixo como sempre fiz quando tínhamos que nos despedir, mas dessa vez estou te deixando completamente. Sem voltas ou brigas. Soltei tua mão que ultimamente insistia em me soltar primeiro. Me desculpa se eu não fui persistente o suficiente, uma hora a gente cansa.


Tchau. Se cuida.

Love never die, never.

Eu transbordo amor. Sim, mesmo que para muitas pessoas eu tenha cara de braba e de antipática, eu sou a maior maria mole que eu já vi na vida. Eu vivo querendo abraços, e cafunés, e vivo distribuindo para as pessoas que me rodeiam sempre que posso.
Eu transbordo amor. E quando digo amor, eu me refiro a qualquer tipo de amor. Se dependesse de mim, eu viveria me declarando para as pessoas que eu amo, mas hoje em dia há uma certa vergonha em demonstrar publicamente o que se sente. Comigo não é assim, eu demonstro realmente o que eu sinto, de várias formas.
Eu transbordo amor. Mesmo que haja falta de tempo, sempre que posso demonstro meu amor pela minha mãe, pelo meu namorado, pelas minhas amigas, pelos meus ídolos. Eu vivo em constante aumento de amor no peito.
Eu transbordo amor. Mas, de um amor eu nunca vou poder usufruir. Ter sobrinhos. Infelizmente Deus não me deu irmãos (mesmo que eu tenha amigas que se tornaram irmãs, não é a mesma coisa quando se trata de sobrinhos) e eu vivo com esse sonho, essa vontade de amar uma criançinha que tenha um laço de sangue comigo. Parece bobo, mas eu queria.
Eu transbordo amor. Então meu plano b, que virou meu desejo mais forte no momento é ser dinda. Acho tão lindo, tão honroso ser escolhida para amar e proteger alguém incondicionalmente e se precisar, incorporar o papel de mãe/pai quando os meses faltarem.
Eu transbordo amor. Quero me manter sempre assim, não importando a situação. Cheia de amor e carinho para quem me tratar bem.


Eu amo transbordar amor.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Quatro de novembro de 2014

Um dia tudo vai acontecer da maneira que queremos. Pode demorar, mas esse dia vai chegar, eu garanto. Sempre fui muito pessimista, e boas energias não eram a minha praia.
Até que eu conheci o amor, o amor de verdade daqueles que te faz virar a cabeça, mudar teus planos e até teu rumo, te faz ver coisas que nunca quis enxergar e te mostra que a vida pode ser boa.
Mas voltando ao assunto, um dia eu sei que a gente vai ser mais feliz, mais vivo, mais calmo, mais sorridente, mais esperançoso. Um dia a gente vai acordar e fazer o que nos der na telha, sem dar satisfações ridículas para ninguém além de nos mesmos e nossa alma.
Um dia passaremos em primeiro lugar no vestibular, um dia passaremos na prova prática da auto escola, um dia nos formaremos e seremos bem sucedidos, um dia seremos realizados tanto pessoal como profissionalmente.
Nunca fui boa com sentimentos e esperança, mas a gente precisa acreditar em alguma coisa. Sempre tive fé e aliei ela com a esperança de uma vida melhor.
Não que eu seja um poço de sorte e de coisas boas, mas eu acredito que o primeiro passo começa pelo nosso interior. Aprendi que temos que querer, e acreditar que é possível. A vida deve ser vivida da melhor forma possível, afinal ela nunca dá sinais de quando vai acabar.


Se não for pra ser realmente feliz, não vale a pena. 

"Todos nossos sonhos serão verdade..."

Queria deixar esse texto mais para o fim do mês, iniciando o último do ano, mas para vocês terem uma noção de como eu estou ansiosa/nervosa, não consegui me segurar e agora escrevo sobre o que vem roubando meus pensamentos nas horas livres.
Primeira vez em dezenove anos que tenho grandes – na verdade grandíssimas – chances de viver um Natal maravilhoso e um Ano Novo melhor ainda.
Ai, que idiota isso. É o que você pode estar pensando, eu sei, mas me sinto igual aquelas criancinhas ansiosas para a chegada do bom velhinho, só que nesse caso eu quero viver tudo que nunca vivi nessas datas. Quero sorrir, vibrar, explodir amor e carinho, me sentir realmente bem vinda e amada. Estar com as pessoas que eu gosto.
Eu fico imaginando, planejando, mas sei que quando chegar a hora vai ser bem melhor do que eu pensei. Não vejo a hora de entrar 2015 com a melhor das sensações e encher minha vida – nem que seja por algumas horas – de paz e harmonia. Não há nada melhor. O simples realmente me fascina, e pequenas coisas se tornam tudo que eu preciso.
Me sinto com onze anos novamente, ansiosa esperando para que tudo desse certo pelo menos em um ano, mas dessa vez quase não tem como dar errado. E eu já me sinto grata por isso. Na verdade sempre fui grata, mas esse ano Deus colocou em minha vida pessoas maravilhosas e quero continuar com elas até depois do fim.


Que essas duas datas sejam maravilhosas para todo mundo, afinal todo mundo merece amor e paz. E os presentes são estar com que a gente gosta e quem nos faz bem.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Passo a maior parte do meu tempo livre imaginando e idealizando minha vida, meu futuro, minhas escolhas e opiniões. Por um segundo eu gostaria de realizar todos os meus desejos mais secretos e inalcançáveis. A vida é engraçada. Ou talvez eu que veja muita graça nas coisas.
Queria que tudo fosse diferente sabe, queria voltar uns anos atrás e interferir nas escolhas dos meus pais, e consequentemente mudar nosso futuro que na verdade seria o nosso presente agora. Seria ótimo mesmo, mas infelizmente não tenho o poder de controlar o tempo.
Queria também poder fazer por eles o que eles não conseguiram fazer por mim, mas um instante depois eu lembro de tudo que já passei pelas escolhas deles e perco a sensibilidade e bondade de uma filha boa.
Passei muito tempo me lamentando por tudo, até em que chegou o dia em que eu finalmente percebi que agora não adianta nada se martirizar. Eu odeio tudo isso, sim. Odeio saber que as coisas não são como deveriam ser, mas e daí? Isso vai mudar alguma coisa? É, acho que não.

Virei adulta. E agora não posso mais insistir em decisões que não dependem de mim. Chegou a hora de recomeçar. Chegou a hora de ir atrás do que eu tanto almejo. Chegou a hora. E ninguém vai me parar agora.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Perdi tanta coisa nesses sete últimos anos. Abdiquei de momentos que toda adolescente sonha. Minhas coisas preferidas ainda estão jogadas em qualquer lugar enchendo de poeira. Nunca falei abertamente sobre esse assunto. É algo muito doloroso. Me desfiz de todo meu quarto, da minha privacidade. Fui tirada da minha vida e das minhas coisas sem nem ter direito de escolha.
O quarto novinho em folha deve ter virado grãos de poeira, os bibelôs devem ter sido consumidos pelas teias de aranha. As lembranças, as memórias, tudo ficou lá, junto com a minha vida.
Queimei tantas etapas da minha vida que me perdi no meio dela. Não vivi todas as coisas que toda garota normal deveria viver, e me sinto meio esquisita sempre que me dou por conta que o tempo perdido não vai voltar.
Precocemente eu virei adulta, com responsabilidades indevidas e descabidas para minha idade, e nunca tive a chance de reverter essa história. Todas as noites durante uns três anos seguidos, eu me imaginava da minha vida de volta. E como seria bom. Me sentia a mais feliz. Até acordar. Me via naquela realidade ridícula e perdia as esperanças de ter tudo aquilo novamente.
Aí que drama essa guria de novo enchendo o saco. Aposto meus cílios que você deve estar pensando isso. Até pode ser uma tempestade imensa num copo d’água, mas eu realmente não desejo isso nem para a pessoa mais detestável do universo.
Queria que tudo fosse diferente, mas agora só cabe a minha lutar por isso. A minha reserva de forças está no negativo. Minha cabeça só gira gira gira e não encontra um lugar para se afirmar. Às vezes me sinto meio desprotegida lutando contra a correnteza sem a certeza de que vou conseguir escapar.




Só uma frase ecoa agora: “Reescrever a história, transformar dor em glória.”                   


Quando a gente acha que as coisas não podem piorar, eis que vem algo e te derruba. Fui muito otimista no post anterior, eu sei e até deveria ter percebido que as coisas nunca são plenamente boas e lindas para mim.
A pior coisa é quando o problema que te deixa no chão está onde deveria ser a tua base. O teu chão. O teu exemplo. O teu refúgio.
É como se fosse uma sangue suga que leva todas as coisas boas e energias que eu demorei para conseguir. Parece que alguém me atropelou, se bem que se eu sobrevivesse a um atropelamento e não tivesse muitos ferimentos seria melhor. Porque ferimentos a gente cuida, e com o tempo cicatriza. Mas e quando a ferida é na alma? No coração? Na mente? O que a gente faz? Finge que não existe nada e que somos plenamente felizes? Fazemos uma oração? Vamos ao médico? Não. Não há nada pra se fazer. Essa é uma ferida que nunca cura.
Não ter paz é a pior coisa da vida. Viver com medo e nervoso. Ter ânsia só de pensar em voltar todos os dias a noite.
Fiquei anos me perguntando porque justo eu, porque justo na minha família, porque eu não poderia ter um pai e uma mãe como a maioria tem e é feliz, porque eu nasci para viver no meio de brigas. Até hoje não encontrei resposta.
Minha cabeça dói agora. Na verdade o que eu sinto vai muito além da dor. Parece que abriram um buraco na minha cabeça e não consigo encontrar nenhum pensamento legal nela.
Eu só queria acordar e ver que tudo não passou de um pesadelo. Juro, é muito clichê eu sei, mas eu queria tanto acreditar que as coisas vão melhorar e vou conseguir esquecer toda essa coisa ruim que eu vivo a dezenove anos.
Essa noite foi uma das piores da minha vida. Choveu demais e agora está abrindo um lindo Sol. Sempre dizem né, que depois da chuva sempre vem o dia bonito e tudo mais, mas essa teoria não funciona muito pra mim.
Meu estômago não vê nada desde ontem a tarde e pela primeira vez na vida não sinto fome, nem nada. Só queria poder dormir uns mil dias.

Está tudo muito confuso, quase não consigo me concentrar em nada. Eu só queria viver em paz.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Quem importa.

Não existem mais amigos como antigamente. Aqueles que fariam de tudo por nós, que atravessariam oceanos e pulariam de precipícios para nos salvar.
O que existe hoje em dia são amizades rasas, que evitam se aprofundar e criar laços. O tempo corre e cada dia que passa uma pessoa se afasta. É difícil lidar. Não vou ser hipócrita. Obviamente não estou colocando a culpa nas pessoas e me absolvendo, mas o fato é que muita gente mudou comigo e principalmente os que eu mais considerava. Aí vem aquela janela aberta que fica quando uma porta se fecha e me surpreendo com as pessoas que se aproximam na mesma velocidade que as outras se afastam.
E daí me sinto um pouco melhor. Mais leve. Mais amada.
Não consigo entender essas pessoas que só se aproximam e te veneram quando precisam de algo, ou quando querem se promover as custas de méritos dos outros. Isso não faz sentido, viver uma vida baseada em status, e futilidade.
Queria que as pessoas vissem como me tornei alguém melhor nesses últimos tempos. Queria que o tempo não corresse tanto para poder mostrar ao mundo e aos que me rodeiam que não sou mais aquela chata e braba de anos atrás. Mas, as pessoas não estão interessadas nisso. Na verdade ninguém está.
Me resta guardar o meu melhor para os verdadeiros que ainda me restaram. Escrever meu destino com eles do meu lado, seguindo e tentando ser melhor a cada dia.

Milhões de pessoas vão tentar me derrubar, mas estarei sempre pronta para cair dez vezes e levantar onze.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Siga. Vá. Ande. Não caia. Sorria. Aceite e agradeça.

O que tiver que ser, será.
Eu sempre fiquei muito confusa com essa frase, sempre achei que não deveria ser assim, afinal nós fazemos nosso destino. Mas de uns tempos pra cá, eu estou aceitando que ela tem um fundo de verdade.
Há pessoas que estão predestinadas a viver uma espécie de carma, que nem sempre é ruim, mas não há como negar que o futuro é algo a ser buscado. É certo que existem atitudes irreversíveis, mas não consigo entender como algumas pessoas cometem o mesmo erro milhões de vezes, mesmo sabendo que aquilo não está certo.
Pra mim isso é burrice, sinceramente. Continuar tentando concertar uma lâmpada que quebrou, juntar um pedaço de pão que caiu com a manteiga para baixo, aceitar mil desculpas e pedidos de segundas chances, isso não faz sentido para mim.
Como diria um mestre do rap: “Errar é humano, persistir no erro é burrice
Mas persistir na burrice, é pedir pra ser vice.”
A vida deve ser vivida com a tentativa de sempre ser melhor, não regredir nem passar por cima dos nossos valores e ideais. Eles nos tornaram quem somos hoje, são nosso alicerce. Às vezes nosso maior defeito é a teimosia. Pagar para ver, apostar todas as fichas em algo que sabemos que vai dar errado no final.

É a mesma coisa que entrar em um jogo sabendo que vamos perder. O tempo não volta, olhar pra frente é essencial para uma vida plena e repleta de escolhas bem feitas. Vamos nos libertar de amarras e meias verdades e meios amores. Vamos viver por inteiro, vamos nos deixar levar apenas pela sensação de liberdade. Há coisas que não podem ser concertadas nem esquecidas. Quando algo virou nó, é porque deixou de ser laço.

happiness of summer

Eu tentei me manter afastada, mas você me conhece, eu faço tudo errado.

Essa frase me define no momento. Jurei que pararia de escrever aqui publicamente, porém esse blog virou parte de mim, ele percorre minhas veias e eu não poderia simplesmente abandoná-lo.
Minha essência é escrever. É sentir. É pensar. É imaginar. É sonhar.
Se não fosse assim, não seria eu.
Meus dias têm sido cada vez mais cansativos, nem se eu dormir mil horas seguidas será o suficiente. Meu corpo e minha mente imploram por férias daquelas inesquecíveis, por descanso mais que merecido, por good vibes de final de ano. Já poderia ser dezembro e tudo isso poderia se realizar.
Meu corpo já chegou até aqui. Final de outubro. Quem diria, um ano praticamente apenas estudando e trabalhando. Me divertindo quando dá. E sempre querendo mais cinco minutinhos.
Mas continuo aqui, esperando ansiosamente o verão e tudo isso que eu sempre quis. Esse verão tem que ser do jeito que eu mereço. Necessito viver tudo que sempre idealizei nesses dezenove anos de vida. Liberdade, sair sem hora pra voltar e sem dar explicações. Fazer o meu destino e minha vida. Aproveitar o máximo. Só quero as pessoas boas do meu lado, só quero música boa e muita serenidade.

Não há cansaço algum que permaneça no verão.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

DESATIVADO.

Não sei se alguém lê esse blog. Mas se houver alguém que leia, sinto na obrigação de dar uma satisfação.
Esse blog foi a melhor coisa que eu fiz ano passado sem dúvida alguma. Mas às vezes é preciso abandonar algumas coisas, mesmo que elas sejam importantes para nós.
E isso que estou fazendo agora. Por diversos motivos, estou desativando permanentemente esse blog. Não sei se ele será ativado, nem quando.
Vai ser bom (espero que seja) para mim e minha vida.
Chegou a hora de recomeçar, abandonando meus vícios (escrever e redes sociais) e levando comigo a certeza de que escolhas nunca são fáceis, mas também não são eternas.
Confessando aqui só para quem está lendo: vou sentir falta. Na verdade muita falta. Na verdade mesmo uma ultra mega power falta. Mas a vida têm disso às vezes. Precisamos fazer sacrifícios mesmo que sejam dolorosos.
Não perdi meu sonho de escrever livros, nem vou abandonar a escrita. Apenas vou deixá-las guardadas em lugares só meus.

Não sei se volto. Nem quando volto.
Então só queria agradecer a quem leu meu blog singelo durante esse um ano. Muito obrigada. Não há escritor sem leitor.

Tchau.

Chove.

Algumas coisas não precisam ser ditas para serem entendidas. Às vezes a gente precisa ficar em silêncio, mas essa é a pior parte. O silêncio grita, grita alto. Não há mensagens na caixa de entrada, a campainha não toca, o telefone permanece em silêncio, o whatsapp silencia e o que resta é apenas o barulho da chuva inconstante e gelada que cai lá fora. O silêncio fala para quem quiser ouvir. E mesmo que não haja nenhum sinal de comunicação, você entende o recado.
Até eu que sempre fui de falar, conversar e escrever me encontro meio vazia. Meio sem inspiração, cheia de meias coisas quebradas aqui dentro. Parece que um caminhão me atropelou e levou tudo.
Não consigo me concentrar em nada, qualquer coisa mínima desvia minha atenção, olho de cinco em cinco minutos para o relógio e faz uns dois anos que é uma hora da tarde.
Odeio quando as horas não passam e eu fico aqui desperdiçando meu tempo com mil coisas ruins girando na minha cabeça. Sempre fui cabeça dura, e faz um certo tempo que aprendi a mudar alguns jeitos e pensamentos, mas dessa vez não consigo ver outro lado. Apenas o meu. A minha tristeza e decepção. A gente sempre tenta ver um lado bom, uma boa intenção, a verdade sincera, mas há vezes em que é impossível não ser oito ou oitenta.

E agora me encontro aqui. Incerta de que esse silêncio será quebrado, tentando juntar uns pedacinhos que restaram de mim por aí. Esperando a chuva ir embora e Sol abrir.

Afundando.

A gente nunca sabe quando vai se decepcionar. O desencanto aparece nas pequenas coisas do dia-a-dia, e a gente tropeça em pequenas coisa que no final das contas se tornam uma bola de neve.
Nunca fui boa em lidar com sentimentos, e pessoas. E nem sei se algum dia saberei me manter firme diante de alguma situação. Odeio me sentir de mãos atadas. Porque não adianta fazer de tudo, ou pelo menos tentar mostrar, abrir os olhos e ninguém enxergar nada.
Certamente a doida será eu. Prevejo frases de represália, prevejo até mesmo eu virando a vilã da história. Normalmente as coisas são assim. Sempre.
No momento não sei como me sentir referente às peças que a vida prega na gente. Não sei nem pensar direito. Me sinto estranhamente querendo sumir do mapa por alguns dias, quem sabe até meses.
E o pior de tudo é que eu peço. Eu falo. Eu mostro. Eu demonstro. Eu vejo. Eu sinto. E eu rezo todos os dias para me manter calma e não tomar nenhuma decisão precoce.
Sabe aqueles filmes em que a embarcação naufraga e restam apenas cacos no mar? Me sinto assim agora. Em cima de algo quebrado, perdida naquela imensidão azul do mar. Sozinha. Pedindo forças e segurando as lágrimas que insistem em me visitar.

E infelizmente a gente sabe que esses filmes raramente terminam com finais felizes. 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Às vezes tenho vontade de escrever sobre tudo em um mesmo post. Isso facilitaria muito a minha vida, mas não sairia coeso e específico sobre algo.
Mesmo que em certos momentos eu me mantenha quieta, estou sempre pensando, observando e analisando a vida, as pessoas, as escolhas e tudo que nos rodeia.
Vejo tanta gente esquecendo do amor próprio, esquecendo que existe vida além de um relacionamento, perdendo tempo com coisas desnecessárias.
Mesmo eu sendo nova, eu sei de muitas coisas que pessoas mais velhas não se dão conta.
Certa vez eu li uma frase que dizia que se carinho e afeto não se imploram, e se não é dado espontaneamente não vale a pena ter. É meio frio, eu sei. Mas é a mais pura verdade, infelizmente. A gente muda tanto em tão pouco tempo, e acabamos esquecendo de pensar na gente primeiro.
Não estou dizendo que sou a rainha da inteligência e do bom senso, muito pelo contrário, mas é errando que a gente aprende. Ou pelo menos deveria ser assim.
E se tem uma outra coisa que eu também aprendi é que você tem de querer. Embora eu queira muito, mesmo eu querendo em dobro, não há como querer por você.


Essas coisas giram na minha cabeça sempre que eu me decepciono ou até mesmo quando eu estou só refletindo sobre tudo. Faz muito tempo (ou nem tanto tempo assim) que passo dias tentando encontrar uma fórmula mágica para solucionar essas mil loucuras que passam aqui na minha mente, mas lembrei agora que não basta a gente mudar. O mundo tem que nos acompanhar. 

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Não duvide.

Vai chegar o dia em que vou acordar pela manhã empolgada com o meu dia. Vai chegar o dia em que estarei disposta a passar uma hora me maquiando e me arrumando antes de sair. Vai chegar o dia em que pegarei meu carro e irei ao meu emprego com um sorriso no rosto. Vai chegar o dia em que as pessoas me olharão na rua e dirão: “nossa que mulher linda, e realizada”. Vai chegar o dia em que minha família por completo terá orgulho de mim, das minhas escolhas. Vai chegar o dia em que passarei o dia envolvida com mil coisas interessantes, e nada vai tirar meu foco. Vai chegar o dia em que sairei do emprego, passarei na casa de uma amiga para ver meu afilhado(a) e tomar um chimarrão no final da tarde. Vai chegar o dia em que voltarei para minha casa com compras fresquinhas, prepararei o jantar e esperarei alguns minutos meu amor chegar. Vai chegar o dia em que o dia começará e terminará bem. Em paz. Em harmonia. Com sorrisos no rosto.
Escrevo tanto sobre o que eu sonho e quero, desejo tanto isso e sei que pode até demorar, mas vai chegar. E vai ser muito melhor do que eu sempre imaginei.
Vai chegar o dia em que não haverá mais brigas, gritos, cobranças e preocupações inacabáveis. Vai chegar o dia em que eu vou me olhar no espelho e me admirar. Ter orgulho de ter passado por inúmeras coisas e mesmo assim não ter desistido. Vou ter orgulho de mim. Da minha vida. Vai chegar o dia em que distâncias serão quebradas, e não faltará ânimo para nada. Vai chegar o dia em que todos os dias serão finais de semana, todos os dias serão alegres e cheios de vida.

Vai chegar o dia em que só escreverei minha realidade aqui, e cada postagem será como eu sempre quis. 

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Yeah.

Passei dezoito anos da minha vida sem ter certeza de que eu amaria alguém na vida além de a minha mãe e o Diego. Sempre tive plena convicção que não nasci para melosidades, nem namoros sério e casamento então? Cruz credo. Longe de mim. Eca.
Tive minhas paixonites descabidas como qualquer pessoa. Me magoei muito, chorei muito e quando eu cansei disso tudo gritei aos quatro cantos do mundo que eu não queria mais gostar de ninguém.
Mas aí, o verão veio e com ele veio também uma história de verão. Aquelas que surgem (literalmente) da noite pro dia, e que não tinha nada para dar certo. Coisa de noite sabe? Aham. Essa coisa de noite já dura oito meses.
Começou diferente de tudo, não havia ninguém entre a gente. Nem amores mal resolvidos, nem brigas internas, nem nada. Era apenas a gente. Nós. O verão. E nossos amigos em comum.
Às vezes nem eu acredito que já vivi tanta coisa com alguém que eu sempre conheci, mas nunca troquei se quer uma palavra. A vida é louca, eu sei. O destino mais ainda.
Eu que sempre amei o calor e o verão, tenho mais um motivo para agradecer à eles, pois me trouxeram não só um namorado, mas sim o amor da minha vida. Confessando aqui, só entre a gente ta? Ele me despertou até a vontade de casar, ter filhos e uma família típica de comercial de margarina. Muito cedo para isso, eu sei, mas em um futuro relativamente próximo (e longe) eu quero muito. Podem rir, é meloso e cafona. Eu sei. Mas o amor é meio maluco cara, ele te faz pensar e sentir coisas que nunca sentimos antes.
Estou aqui esperando o verão chegar, para renovarmos um ciclo e recomeçarmos como se fosse à primeira vez. Vivermos tudo em dobro. E com o dobro de amor. E que isso se mantenha nos próximos mil verões. 



https://www.youtube.com/watch?v=ebXbLfLACGM

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Então aproveite.

Como o tempo passa rápido.
Ainda lembro que exatamente há um ano atrás eu estava mega nervosa com os três shows que os meus ídolos fariam aqui em outubro.
Aquele final de semana foi incrível. Hotel em gramado com minhas amigas, camarim, show, riso, choro, voltar para Porto Alegre, saudade, cansaço, depressão pós e pré show.
Agora eu olho em volta e vejo quanta coisa mudou. Aquela Vitória que vivia em crises amorosas não correspondidas e sem saber o que fazer do futuro não existe mais.
Vejo hoje em dia alguém bem mais madura. Realizada pessoalmente, e consolidando de grão em grão uma busca para um futuro estável. Me sinto plena. Me sinto em paz nesse exato momento.
As coisas passam rápido demais, portanto devemos aproveitar cada minuto com sabedoria e liberdade, tirando de tudo sempre uma nova lição e um aprendizado. Aproveitar a vida, e as pessoas que nos rodeiam deve ser regra.
Só desejo coisas boas para esse horário de verão que está chegando, só quero paz e amor. Apenas disso que nós precisamos.
Que esse verão seja repleto de coisas melhores que o verão passado, quero o dobro de sorrisos e o triplo de harmonia. Quero que seja doce, que seja leve mas que seja tumultuado de pessoas boas e vibrantes.

Vem verão, vem Sol, vem melhor época da vida.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

04/10/2014

Nunca vou conseguir explicar. Nem agradecer o suficiente.
Sempre tive exemplos ruins de comemoração de aniversários, mas esses dezenove anos irão ficar guardados pra sempre na minha melhor lembrança.
A dedicação e o carinho com que prepararam a festa surpresa para mim, o empenho para eu não desconfiar de nada, os detalhes da festa, tudo me fascinou.
Meu dia foi ótimo, e que seja sempre assim de agora em diante.
Almocei com as melhores pessoas que me transbordaram afeto, e me fizeram um bem enorme, não saberei explicar nem nessa nem nas próximas mil vidas.
Fui enganada direitinho, não percebi nada.
Nunca me senti tão importante e amada na vida, ver as pessoas que eu amo lá, foi incrível uma sensação única.
Amigos do fundamental que me acompanham até hoje, amigos do ensino médio que me fazem falta, parentes, amigos próximos, minha mãe, meus sogros e meu namorado. Faltaram pessoas que ajudaram mas não puderam comparecer, infelizmente.
Nunca vou conseguir esquecer. Mesmo.
Só tenho agradecer a minha mãe pela ideia e pelo carinho e educação que me deu nesses dezenove anos de vida. Ela é mãe e pai. Ela é a minha base mais sólida. Minha rainha.
Minhas amigas que me esconderam tudo, e me fizeram acreditar que não lembraram da data, e por me aturarem todos esses anos.
Aos amigos também afinal se não fossem eles eu não teria em quem bater e zoar. Eles me enganaram muito bem.
Aos amigos da família e tia e prima. A presença deles foi demais.
E por último, mas não menos importante ao casal que sempre está presente na nossa vida, ajudando e me enganando pela segunda vez. Espero ser madrinha do casório, quando houver.
E obviamente ao meu namorado e meus sogros. Ganhei uma segunda família que amo demais, espero poder retribuir todo carinho e atenção que eles tem por mim.
Talvez a maioria deles não leia isso, mas o amor que tenho por todos eles, é imensurável.


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Posso afirmar com toda a certeza que quando um escritor está triste, ou incomodado é bem mais fácil escrever. As palavras fluem de uma maneira extraordinária, chega a ser mágico. Mas um escritor que se preze tem que saber escrever em todos os momentos, não importa o humor nem os pensamentos.
Esse é o segundo texto do dia, e pretendo falar sobre algo bem diferente do último post. Queria falar sobre as mudanças que acontecem nos relacionamentos depois de um certo tempo.
Querendo ou não, nós sabemos que devido a falta de tempo, o cansaço e algumas brigas, todo relacionamento fica desgastado. Mas e quando o casal já não é nem de longe a sombra do que já foi um dia? O que fazer? Sinceramente não sei.
Só sei que é bem difícil encarar e assumir essa fase. Sim, fase. Porque depois tudo se ajeita e se encaixa, mas o problema é se o relacionamento não suportar uma crise. Afinal ninguém é uma muralha inafetável, e infelizmente pequenas coisas ainda tem o maior valor e quando não feitas ou ditas, se transformam em um abismo que separa as pessoas.
 Tem gente que se contenta com metades, meias palavras, meia felicidade, meio final de semana legal, meio abraço, meia demonstração de afeto. Porém a maioria das pessoas quer tudo, quer inteiro, quer os cem por cento.
Quem dera que o amor fosse tudo, quem dera... Na verdade posso dizer que em alguns casos o amor é a parte menor do suporte de um relacionamento. E não estou louca não, sei de casos assim mas não vem ao caso no momento. O que de fato importa é até que ponto o relacionamento vai durar se o abismo não for diminuído. Também não sei.
O que eu sei é que a cada minuto um relacionamento termina ou se desgasta mais ainda por palavras não ditas, por atitudes não feitas e por rotinas que não são quebradas.


“Mas, se não cuida do amor ele morre tão rápido quanto ele nasce.”

Deve estar escrito em algum lugar.

Sem dúvida alguma nasci para escrever. Tocar as pessoas no fundo de suas almas com minhas melhores e mais singelas palavras. Ir além do que qualquer pessoa já foi um dia, e renovar a esperança diária, e encantar vidas que por algum motivo estejam no meio do breu e do caos. A arte me fascina de uma maneira absurdamente linda, e sinto que em minhas veias percorre o dom para interagir, voar livre por onde eu quiser, escrever com todo meu coração e atuar. Mesmo que eu nunca tenha interpretado nada na vida além de trabalhos escolares, sei que respiro a arte.
Algumas coisas não precisam ser ditas para serem entendidas. E mesmo que você não acredite, eu sei que eu sou assim. A gente demora um pouco para entender nossos dons e defeitos, talvez seja um aprendizado constante. Mas do mesmo jeito que escrevo com todo meu carinho e paixão, me imagino em cima de um palco. Vivendo mil emoções desconhecidas e fazendo brilhar os olhos de quem está sentado na platéia.
Não meu amigo, isso não é devaneio algum, tampouco algo inalcançável. Talvez não seja meu destino seguir isso tudo como uma profissão, mas um dia posso afirmar com toda a certeza você ainda me verá brilhando. E verá que tudo isso que digo não é loucura de uma adulta que mal saiu da adolescência e quer fama, dinheiro e poder.  Não. Eu não quero nada disso, eu quero apenar seguir meu coração. Ouvir os aplausos e transbordar fascínio e alegria.
Ainda não consigo pensar em felicidade maior.
Sei que pode demorar talvez minha vida toda, mas estou disposta a esperar. Aceitei meu dom, e entendi que existem outras formas de emocionar, como escrever. Nada me deixa mais livre e realizada. Nunca gostei muito de diários, eu não gostava de escrever apenas para mim, sempre quis expor minhas ideias e sentimentos para quem quisesse ler.


“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios, por tanto farei o que estiver ao meu alcance encantar e fazer olhos brilharem. Para que assim, quando a peça acabar e a cortina se fechar, os aplausos sejam eternos.” V.G.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Além.

Fiquei um bom tempo com a janela de texto aberta. Quis muito escrever, e parecia que quanto mais eu queria, menos as coisas saíam. Às vezes fico meio vazia de sentimentos para escrever algo realmente bom e prefiro não escrever ao invés de escrever algo meia boca.
Hoje o dia está perfeitamente lindo, a temperatura está agradável, há Sol iluminando e aquecendo tudo. Estou sentada em frente a uma janela lateral, e mesmo ela estando fechada consigo ouvir os passarinhos cantando vez e outra. Uma brisa leve movimenta a janela.
Me imaginei em algum lugar realmente bom. Um praça tomando um chimarrão, ou numa praia curtindo um som, ou até mesmo numa casa vendo tv e deixando o Sol entrar pela janela.
Queria tanto algo assim, que posso fechar os olhos e sentir tudo isso como se estivesse mesmo acontecendo.
Dizem que todo mundo nasce com um propósito, e sinceramente ainda não sei dizer com certeza qual o meu, mas de uma coisa eu tenho plena convicção: nasci para ser livre, para aproveitar a vida e os dias. Andar por aí, ou dormir uma tarde inteira, caminhar pelo centro ou fugir para a serra. Tanto faz. Eu quero tudo. E eu quero agora.
Se eu pudesse, largaria tudo nesse exato momento e sairia por aí, fazendo tudo ou não fazendo nada, sozinha ou acompanhada tanto faz não importa. Eu só queria viver. Viver livre, fazendo minhas escolhas sem ninguém dando palpite e me julgando.

Faltando três dias para o meu aniversário, eu não pediria nada de material ou caro, nada de desnecessário ou fútil. Eu só queria viver por aí. 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Sweet 19.

Última semana com dezoito anos. Ainda não sei bem como me sentir em relação a isso, só sei que os anos voaram, e me encontro aqui vivendo uma vida de adulta desde os dezessete anos. Trabalhando e estudando. Cansada quase sempre, mas com uma esperança de dias melhores maior que tudo.
Parece que foi ontem, que eu tinha quatorze anos, estava no ensino fundamental idealizando essa idade agora. Fazendo planos, criando histórias na minha cabeça, idealizando milhões de coisas que uma cabeça mirabolante de uma adolescente pode fazer.
Confesso que a vida que levo hoje é muito diferente da que eu imaginava, muito mais séria e com a razão sendo a base de tudo. Pensar e depois agir. Esse é o meu lema de adulta.
Sempre quis dizer que sou adulta, que tenho meu próprio dinheiro, que faço as minhas escolhas e que arco com as minhas responsabilidades. Mas não. A única parte que é verdade é que sou adulta, porque dinheiro parece que some toda vez que eu recebo meu salário, e fazer minhas escolhas? Nem sei o que é isso. Vivo seguindo regras e dentro de limites ridículos. Por que eu não mudo? Também não sei.
Mas não estou aqui para textos tristes ou draminhas típicos de Vitória, estou aqui para dizer que esses (quase) dezenove me trouxeram muita coisa boa. Aprendi muito, ri muito, chorei muito. Realizei sonhos, conheci muita gente, conheci muitos lugares. Caí, levantei, aprendi que não é qualquer um que posso chamar de amigo, que muitas pessoas vão me julgar por atos mínimos, que não posso fraquejar mesmo estando em crise.
Antes eu não queria ficar mais velha, mas agora realmente faz sentido quando dizem que quanto mais a gente cresce, mais amadurece. Sem dúvida alguma, sou muito diferente daquela de quatorze anos.

Que esses dezenove que estão batendo na porta, venham para me renovar. Renovar minha paz, minha alma, meus sonhos. Renovar minha força e saúde. Não faço planos nem crio expectativas de nada, deixar a vida acontecer é meu lema nos últimos tempos. Porém que seja doce, que seja calmo. 

A happy birthday to the beautiful Jussiene

Confesso que fiquei um tempinho pensando no que escrever. Tentei elaborar algo bonito e inovador, mas é meio complicado pensar muito em uma segunda feira de manhã né?!
Agora falando sério, eu antes de tudo quero começar dizendo que sou muito grata à Deus por termos nossos namorados amigos. Se não fosse isso, provavelmente não nos conheceríamos e não viraríamos amigas. E em segundo lugar quero te pedir desculpa por qualquer coisa, por algo que eu tenha dito ou se eu agi de alguma maneira tosca contigo, ou se fui meio relapsa. Enfim, desculpa por qualquer coisa. Mesmo.
O que eu posso falar sobre ti? Bom, nos conhecemos a mais ou menos oito meses e nesse tempo ganhamos uma afinidade incrível. Pude perceber que tu é a pessoa mais pura que eu conheço, e tem um coração enorme. Além de linda é esforçada e batalha pelo que almeja. Em tão pouco tempo tu esteve em alguns momentos essenciais comigo. Tu foi meio cupido arrumando meu pedido de namoro, tu aturou minhas crises sempre me fazendo pensar positivo, tu sabe sobre mim muito mais que muita gente que conheço há anos.
Além de parecidas um pouco fisicamente, somos librianas com cinco dias de diferença e acabamos percebendo que temos muito em comum. Criamos um laço absurdo, e hoje pensando, percebi que falo muito mais contigo do que qualquer outra pessoa (com exceção do Robson).
Só tenho a te agradecer por tudo, por tudo mesmo. Por me ouvir, me entender e ainda me dar conselhos. A gente se entende muito bem,  a gente pensa muito parecido em alguns aspectos.
Depois das nossas contagens regressivas, teu dia chegou amiga!!!
Feliz aniversário linda! Te desejo muita paz, amor, sucesso e uma vida repleta de conquistas e glórias. Tu merece o que há de mais precioso nessa vida, mesmo. Tu merece o melhor, sem dúvida alguma.
Aproveita muito teu dia. Aproveita ao máximo a tua vida. Linda.
Conta comigo sempre ok? Sempre mesmo. Estarei sempre no whatsapp ou no gmail pra te ouvir quando tu precisar.
Quem ta fazendo aniversário é tu, mas quem ganha o presente maior sou eu. A tua amizade.
Gosto muito de ti, espero que possamos crescer muito nossa amizade.
Então é isso, feliz aniversário de novo!!! Se cuida.

Ps: queria muito te dar um abração agora, mas infelizmente não dá. Prepare-se para ser esmagada por um abraço de urso quando nos vermos. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Amar.

Especialmente hoje comecei a relembrar meu tempo de fã enlouquecida, e lembrei de alguns fatos marcantes ao longo desses quase oito anos.
Senti saudade. E que dorzinha no peito. Nos últimos tempos não tenho parado para pensar muito nas coisas, mas olhando ao redor vejo que me afastei muito daquela vida, ganhei muitas responsabilidades, amadureci, e hoje em dia não tenho mais tanto tempo para me dedicar a esse meu sonho constante.
Nem se eu quisesse contar todas as histórias, elas não caberiam aqui. Conheci tanta gente e criei laços que duram até hoje, passei horas nas filas, tomei banho de chuva e também quase me queimei de tanto Sol, perdi umas boas calorias pulando, chorando e rindo. Quem me visse nos shows diria que eu ia só para chorar e me desesperar, mas não. Posso afirmar com toda a certeza que foram nas filas desgastantes e nos shows inesquecíveis que fui a mais feliz da vida.
Poucas pessoas entenderão como virar dias em pé e noites sem dormir podem ser tão boas assim, mas aquela ansiedade e nervosismo é algo que nunca conseguirei explicar.
Muita coisa mudou. Parando para observar bem, eles se tornaram algo muito além do que esperavam. Se consolidaram. Começaram outros projetos paralelos, mas continuam os mesmos de anos atrás. Pelo menos eu consigo enxergar isso. Algumas coisas neles nem o tempo apagará. E alguma coisa em mim também nada apagará. O amor que sinto.
Aquela adolescente que beijava os posters, que passava horas na internet buscando tudo sobre eles, que passava o dia ouvindo as músicas, que chorava até a alma quando não podia ir em shows porque era nova demais não existe mais.
Cresci tanto, de uma maneira que nunca imaginei que seria. Não tenho tempo nem para respirar quanto mais para dedicar a eles. Não consigo ir aos aeroportos, e hotéis. Mas me contento com os shows. Isso eu sempre darei um jeito de ir. Quem me viu anos atrás não acreditaria nisso. Aquela enlouquecida buscando um abraço dos seus ídolos e se não conseguia chorava até o dia amanhecer falando que se contenta apenas com shows? Sim. Aprendi que o amor liberta, faz feliz. E realmente de vê-los no palco, me renovo.
Aprendi a esperar. Podem se passar anos para que eu os abrace outra vez, mas continuarei aqui disposta a viver a vida assim. Essa é a vida que eu quis.

Talvez eu não tenha tempo, mas o coração que bate aqui dentro de mim, tem uma batida só. A deles. 

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

“Vitória – no dicionário significa: aquela que vence.”

Sempre ouvi dizer que não podemos deixar a peteca cair, não perder a esperança e seguir em frente não importando o que aconteça. Eu tive uma fase bem crítica esse ano (acho que deu para ver, pelos meus posts anteriores né?) foi uma crise interna extrema, eu havia perdido todas as forças, minha auto estima estava no fundo do poço, e meus dias eram um verdadeiro tédio. Mas, graças à Deus, eu tenho pessoas muito importantes na minha vida, que fizeram o que podiam para me ajudar e me tirar daquela fase horrível.
Hoje posso dizer que sou outra pessoa e olhando para trás vejo que precisava passar por aquilo, para dar mais valor aos momentos bons e as pessoas que me querem bem. Serei extremamente grata aos que me apoiaram e que me levantaram quando eu caí. 
Ninguém está preparado para uma crise, ela não da avisos de que vai chegar e nem nos informa quando vai acabar, mas depois que ela passa a gente fica mais forte, e vendo a vida de outro jeito.
Sem dúvida alguma eu sou outra pessoa depois dessa fase ruim. Aderi uma vida saudável, e descobri que amo ser natureba para algumas coisas. Isso melhorou muito minha auto estima (não que ela esteja lá em cima, mas já estou me amando mais), voltei a me sentir fã outra vez e percebi que isso nunca morrerá aqui dentro de mim, e estou num longo caminho para construir um futuro melhor para mim e minha mãe. Sei que aos poucos vou conseguindo conquistar meus objetivos. Não penso mais em cair ou desistir, afinal meu nome não me foi dado em vão.


Na mitologia romana, Vitória é a deusa que personifica a vitória e foi muito venerada na Roma Antiga, principalmente entre os generais.
Vitória também foi nome da algumas santas, mas tornou-se popular nos países de língua inglesa somente a partir do século XIX, através da rainha Victoria do Reino Unido, que teve seu nome dado pela mãe que era alemã.
A rainha Vitória reinou entre os anos de 1837 e 1901, e ficou conhecida por ter, durante a sua vida adulta, ter escrito com muita frequência em seus diários, reunindo uma extensa biografia que somam 122 volumes. Ela só passou a ser popular na Inglaterra após a morte do seu marido, quando personificou uma imagem da matriarca bondosa.”

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Não tente.

Prestes a chegar aos meus dezenove anos, me fiz uma pergunta: quando eu era criança eu idealizava muitas coisas, e agora, eu estou onde eu queria estar?
Confesso que ainda não parei de refletir sobre isso, pensei em todos esses últimos anos, em tudo que eu vivi e nas pessoas que eu conheci, nas brigas que comprei e nas amizades que eu ganhei, nos sonhos realizados depois de muitas lágrimas e lutas e nas coisas que eu ainda quero realizar a curto prazo.
Para meu pai eu sou o desgosto da família nessa e nas próximas quatro gerações. Não estar na faculdade e não ser gananciosa (a ponto de dar mais valor ao dinheiro do que a pessoas e aos momentos bons) igual a ele é motivo de vergonha e eternas cobranças.
Para minha mãe eu sou o eterno bebezinho de colo que precisa ligar de cinco em cinco minutos para ela para informar cada passo que dou, caso contrário ela coloca o BOPE atrás de mim. Sei que apesar de tudo, ela tem consciência do meu valor e dos meus esforços.
Para meu namorado eu sou uma pessoa que vai de meiga a ogra em dois segundos, mas sei que ele sabe que o que sentimos um pelo outro é bem mais forte e sincero do que todos imaginam. É real.
Para meus amigos e amigas que não são fãs de nxzero eu sou uma louca retardada que trabalha para dar dinheiro para cinco caras que nem sabem que eu existo.
Para meus amigos e amigas que são fãs de nxzero eu sou alguém que luta pelos meus sonhos mais reais e verdadeiros, e que apoio, ajudo e abraço os verdadeiros e levo comigo aonde for.
Para as pessoas que me vêem na rua todos os dias eu sou aquela meio doida que um dia está vestindo uma calça jeans e all star com uma regata e no outro estou de vestido e alpargata. Meio brava pra quem vê. Meio doce pra quem conhece. Mas sem exageros, gosto de parecer antipática e brava. Não consigo sair mostrando os dentes pra qualquer pessoa e se eu não vou com a belíssima cara de alguém, não importa o que aconteça eu não vou ser simpática com ela. Respeito e educação sempre. Mas simpatia e cinismo comigo não cola.

E para mim? Como eu me vejo? Aos dezoito anos eu ainda não sei essa resposta. Quem sabe aos dezenove...

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Simplicidade.

Incrivelmente a vida é cheia de surpresas, e mais uma vez ela me de deixou de boca aberta. Nos quarenta e cinco do segundo tempo, ela veio e me mostrou aquele sinal que eu havia pedido em um post anterior. Ela me mostrou que ela está no controle de tudo, e não há nada desnecessário comigo. Eu só passo por coisas que devo passar, e que no mínimo posso aguentar.
Parece que aquela nuvem escura saiu de cima da minha cabeça, e agora meus dias primaveris estão prontos e ansiosos para começar. É, a melhor época do ano chegou e só tende a melhorar. Mal posso esperar para voar livre, e fazer dessa primavera e verão tudo que eu sempre sonhei e imaginei minha adolescência inteira. Liberdade, é tudo que eu peço e almejo no momento.
Chegou a hora. Chegou a minha hora. Chegou a nossa hora. Vamos em frente, como diria um mestre, não temos tempo a perder.

Acho que renasci. Renovei e recomecei. E me sinto animada, mesmo com um pouco de desanimo (é confuso, eu sei) estou leve e livre de cobranças, mágoas e brigas. Só quero paz e amor. Clichê, eu sei, mas é isso. A vida é simples.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

10h46min

Há vezes em que acho que vou explodir. De gordura, de ansiedade, de medo, de saudade, de angustia, de raiva, de tanto chorar, de tanto rir. Sou intensa demais. Sofro por antecipação, morro antes de levar o tiro. Faço das tristezas das outras pessoas, a minha também. Inconstante demais para uma adolescente adulta.
Em um dia inteiro eu vivo diversas sensações, e mudo de humor como quem pisca os olhos, não sei explicar. Qualquer coisa me faz mudar a visão sobre a vida e o mundo, e vou de feliz a triste em questão de horas. Tem vezes em que acho que sou muito sortuda e alegre, outras vezes até o mais azarado ficaria com pena de mim. Não é fácil de entender, eu sei.
Penso penso penso, e não chego a conclusão alguma.  A única coisa que vejo é que estou cada vez mais carente. De família. De amigos. De apoio. De reconhecimento.
Chega uma hora em que nem a pessoa mais auto-suficiente consegue ser plena, e imagina, eu estou longe de ser uma pessoa assim, pensa em um colapso. É, eu disse que sou dramática e intensa demais, mas não consigo ser de outro jeito.
É tanto desamor, tanta inveja e tanta hipocrisia no mundo... Às vezes me causa náuseas. Vejo tantas amizades por interesse, tantos namoros de mentira, tantas famílias mascaradas, tanta gente que não merece e possuí o mundo nas mãos. Não sei, sempre acreditei em fé e merecimento, mas talvez eu esteja errada nesse aspecto.  
Sinto os dezenove batendo na porta e com ele muita coisa eu espero que mude. Pra melhor. Sempre.
Hoje vejo que cheguei em uma fase muito estranha da minha vida. Depois de cair diversas vezes e me manter no chão por um bom tempo, atualmente enxergo tanta coisa que antes eu nem imaginava que fosse real.
Enxerguei que nem todo mundo que me rodeia quer o meu bem, que pessoas verdadeiras que vão estar comigo em todos os momentos são menos de cinco. Que até mesmo meus sonhos mais malucos e constantes uma hora se acalmam e viram lembranças boas e saudades doídas.

Talvez crescer não seja tão bom assim, é preciso saber lidar. É preciso equilíbrio e muito sangue frio. Sim, sangue frio. Ter que engolir milhões de sapos, aceitar que a vida não é um mar de rosas, pagar contas, estudar e trabalhar, brigar por aquilo que acreditamos e não ter tempo nem pra respirar. Onde aperta pra voltar no tempo?

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Ei vida, me explique: como você quer que eu me sinta? Me explique, me faça entender como você espera que eu aja e como você quer que eu lide com o que você faz comigo. Não consigo compreender algumas voltas que você dá, e eu continuo aqui no mesmo lugar.
Mas seja convincente. Me mostre que isso tudo valerá a pena daqui um tempo, me faça enxergar que sou forte o suficiente e que você pode aumentar o peso que está sobre as minhas costas. Seja sincera, qual o real motivo de tantos erros, perdas e falhas? Me diga com todas as letras possíveis para que fique bem claro. Já tentei ficar feliz, grata e até mesmo depressiva, porém parece que você nunca está satisfeita com meu jeito e continua mandando uma série de desventuras, e quando estou conseguindo me levantar, caio novamente.
Me responda, mas não me venha com “isso é questão de merecimento ou sorte” esse papinho não cola mais. Preciso de uma resposta concreta. Qual o real motivo de tudo isso? Fui muito má em alguma vida passada? Sou má nessa vida? Não mereço nenhuma olhadinha carinhosa sua? O que eu fiz?
Eu nunca duvidei de você, e me perdoe se algumas vezes já tive vontade de matá-la, me desculpe mesmo, há vezes em que caio em algum lugar muito profundo e é difícil sair de lá com esperança e confiança na sua bondade. Sempre ouvi que você faz o certo, e só podemos aceitar e seguir em frente levando toda nossa bagagem conosco. Mas vida está pesado demais. Juro. Sei que sou preguiçosa, mas dessa vez estou falando super sério. Está difícil, na verdade está sendo quase impossível. Vou ficando cada vez mais sufocada com tudo que você faz e escolhe para mim.
Me mostre que você faz tudo com um propósito, me acorde para você. Não estou pedindo nada grandioso, qualquer coisa boa já o suficiente para eu enxergar que será um sinal seu, me mostrando que nada é em vão. Eu confio tudo que possuo na sua eficiência. Dê quantas voltas você queira e precise dar, mas me mude de lugar (de preferência para um lugar na janelinha embaixo do ar condicionado e com uma vista maravilhosa).

Obrigada.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Meus passos.

A pior parte de uma vida corrida é o cansaço físico. Sem dúvida alguma, chega uma hora em que a gente não possui mais condições de abraçar o mundo sozinho. Me vejo assim exatamente agora. O sono domina meus dias e o cansaço físico vem ganhando proporções inimagináveis, e eu que sempre achei que o cansaço emocional fosse a pior coisa, estou vendo que quando o corpo cansa não há nada que se possa fazer a não ser se render.
Não podemos lutar contra nós mesmos. Não podemos simplesmente continuar quando já não temos mais suporte nem reservas de energia. Ano passado consegui agüentar dois meses trabalhando e estudando a noite. Depois tive que fazer uma escolha. E não me arrependo dela. Esse ano as coisas estão diferentes, mas não me vejo indo mais além. Estou cansada, e não só dos problemas, estou realmente cansada. Vivo com sono e querendo só mais cinco minutinhos. O problema é que cinco minutinhos nem de longe compensariam todas essas horas que fico sem dormir. E estou chegando em um nível máximo de cansaço, dores e sono.
Não queria desistir. Não queria parecer fraca e ter que fazer uma escolha. Mas ao mesmo tempo sinto que não consigo mais. Preciso de um tempo, um tempo só para mim. Para cuidar da minha saúde, do meu sono e do meu cansaço. Todo mundo precisa de um recesso, umas férias ou um final de semana prolongado que vire uns dois meses.
Preciso disso, preciso descansar minha mente e meu corpo. Organizar as ideias e me revigorar de energia para ir em frente. Não posso mais continuar indo aos pouquinhos dando meio passo de cada vez, preciso ser ágil, e desprovida de cansaço. Não quero mais perder dias ótimos, ou abrir mão de algo realmente bom devido ao meu abalo físico.

Nada vale meu sono e meu descanso. Nada compra minha paz corporal e de espírito.