quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Deve estar escrito em algum lugar.

Sem dúvida alguma nasci para escrever. Tocar as pessoas no fundo de suas almas com minhas melhores e mais singelas palavras. Ir além do que qualquer pessoa já foi um dia, e renovar a esperança diária, e encantar vidas que por algum motivo estejam no meio do breu e do caos. A arte me fascina de uma maneira absurdamente linda, e sinto que em minhas veias percorre o dom para interagir, voar livre por onde eu quiser, escrever com todo meu coração e atuar. Mesmo que eu nunca tenha interpretado nada na vida além de trabalhos escolares, sei que respiro a arte.
Algumas coisas não precisam ser ditas para serem entendidas. E mesmo que você não acredite, eu sei que eu sou assim. A gente demora um pouco para entender nossos dons e defeitos, talvez seja um aprendizado constante. Mas do mesmo jeito que escrevo com todo meu carinho e paixão, me imagino em cima de um palco. Vivendo mil emoções desconhecidas e fazendo brilhar os olhos de quem está sentado na platéia.
Não meu amigo, isso não é devaneio algum, tampouco algo inalcançável. Talvez não seja meu destino seguir isso tudo como uma profissão, mas um dia posso afirmar com toda a certeza você ainda me verá brilhando. E verá que tudo isso que digo não é loucura de uma adulta que mal saiu da adolescência e quer fama, dinheiro e poder.  Não. Eu não quero nada disso, eu quero apenar seguir meu coração. Ouvir os aplausos e transbordar fascínio e alegria.
Ainda não consigo pensar em felicidade maior.
Sei que pode demorar talvez minha vida toda, mas estou disposta a esperar. Aceitei meu dom, e entendi que existem outras formas de emocionar, como escrever. Nada me deixa mais livre e realizada. Nunca gostei muito de diários, eu não gostava de escrever apenas para mim, sempre quis expor minhas ideias e sentimentos para quem quisesse ler.


“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios, por tanto farei o que estiver ao meu alcance encantar e fazer olhos brilharem. Para que assim, quando a peça acabar e a cortina se fechar, os aplausos sejam eternos.” V.G.

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