quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Talvez um dia.

Quem sabe aquela calma toda volte outra vez, quem sabe tudo se encaixe como dois e dois são quatro, quem sabe eu volte e ter fé no amor e nas pessoas.
Queria acreditar que posso recomeçar do zero e todas aquelas coisas ruins serão esquecidas, mas ainda me sinto sem vontade de sentir outra vez. Mas ao mesmo tempo, há um calor derretendo aquela pedra de gelo que se formou aqui dentro, e não consigo controlar. Me odeio por isso, simplesmente sou intensa demais e coisinhas pequenas tomam uma proporção absurda em pouco tempo.
Me sinto de novo indo de encontro ao abismo, caminhando leve passo a passo, sorrindo, boba sabendo que no final não há nada além de mágoas e mais sofrimento.
Mas há uma espécie de confusão aqui dentro, milhões de memórias me veem a mente, e outras tantas coisas que estão por vir me deixam tonta, não sei distinguir o que sinto nem por quem. Só sei que sinto. Algo que não deveria ser novo, mas existe um certo mistério nisso tudo, e talvez aí esteja a magia.
Está tudo muito recente, absolutamente tudo, mas mesmo assim aquela pontinha de emoção aqui dentro me faz adiantar palavras e me fazendo sentir tudo em intensidade bem maior.

Preciso das idéias no lugar, nunca agi por impulso e não vai ser agora que vou botar tudo a perder, preciso do controle, e de um jeito ou de outro as coisas irão se acalmar aqui dentro, preciso acreditar nisso. 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Quando a vida te machuca e não te dá a cura.

Meses atrás me disseram que eu era fria, e que meu coração era de pedra. Tive que ouvir – na verdade ler, mas não vem ao caso – coisas horríveis, que até hoje giram na minha cabeça do pior jeito possível, tive que engolir tudo aquilo quieta, chorando baixinho, desabando por dentro.
Eu nunca fui durona, sempre pareci ser. Confesso que sei fingir muito bem. Sempre escondi meus sentimentos com um sorriso ou mudando de assunto.
Só que agora, de tanto sofrer, acho que congelei. Acho que me tornei aquela pessoa horrível que sempre disseram que eu era. Hoje mesmo, briguei com uma amiga por não ter mais paciência – nem vontade – de ver ela quebrar a cara pela milésima vez com o namorado novo.
Não consigo mais ser aquela pessoa que insiste até conseguir, que cai e levanta e começa do zero como se nada nunca tivesse acontecido.
O que aconteceu comigo? Dormi manteiga derretida e acordei vazia, totalmente oca de todos os sentimentos que me fizeram sofrer. Não consigo mais gostar de alguém. A única coisa que restou aqui dentro foram as lembranças e uma saudade doída que nem sei explicar.
Não tenho mais vontade de entrar naquele mesmo ciclo, felicidade tristeza tristeza felicidade.
Vejo as pessoas se entregando cada vez mais fácil e se decepcionando em questão de dias, morrendo e ressuscitando, prontos pra outra guerra. E eu aqui, quietinha, sem a mínima paciência - e vontade – de nada, apenas de continuar vivendo minha vidinha, sozinha, correndo atrás dos ídolos quando consigo, estudando, trabalhando e tomando meus chimarrões com a minha mãe aos fins de tarde.
Me fechei, e não consigo querer voltar a gostar de alguém, não, isso já não é mais pra mim.


Bárbara.

Todo mundo tem a mulher da sua vida. Eu tenho duas.
A primeira clichê e amor maior claro é a minha mãe.
A segunda, nossa, a segunda é uma mulher que me deixa de cabelo em pé.
Linda, mas tão linda que deixa a Cinderela no chinelo. Marrenta, chata, briguenta, estourada, impulsiva, totalmente pela emoção. Bem meu oposto.
Mas a graça é essa, nos completamos. Ela me atura faz sete anos e meu Deus, ela merece um prêmio por me aguentar, afinal as vezes nem eu me aguento.
Podemos brigar, ficar dias sem se falar, ficar de mal mesmo, mas nosso amor é e sempre vai ser maior que tudo isso. Já não digo nem que somos irmãs, nós temos uma outra ligação bem mais forte, um laço que nos une, algo muito além de amizade.
Nesses sete anos muitas pessoas passaram pelas nossas vidas: namorados, rolinhos, amigas, amigos, mas no final sombra sempre a gente.
E é incrível, temos uma sintonia absurda, altos e baixos juntas. E é literalmente um casamento, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença e agradeço a Deus todos os dias por ela ainda estar comigo.

Ao infinito e além.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Do Gabriel.

Conheci um Gabriel, que me escreveu uns poemas lindos e vou postar alguns deles aqui.

"Só quero acabar com esse sofrimento Que é não te ter deitada no meu peito Ficar contigo até o dia amanhecer Trocar carinhos, e do mundo esquecer - Eu só quero encontrar a felicidade E a encontro do teu lado O espaço que me falta no coração Só será preenchido com teu amor - Quero ficar contigo Poder te abraçar, beijar, e amar Tudo isso se você deixar - Be mine I'll make you happy Together we are strong Our love could be beautiful (like you)."

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Em frente. Enfrente.

Sou extremamente apaixonada por coisas velhas, antigas, onde a tecnologia ainda não chegou.
Por exemplo, ao invés de fazer um tumblr, decidi fazer um blog, acho mais bonitinho, e não consigo me adaptar com mudanças.
Gosto de um certo tipo de rotina como por exemplo tomar chimarrão nos fins de tarde com a minha mãe depois que chego do trabalho. Gosto das minhas manias velhas, gosto de sentir onde estou pisando e nada melhor do que uma rotina pra saber que não corro o risco de topar com algo novo que me assuste e me faça mal.
Por mim viveria pra sempre naquela oitava série de 2009, passei oito anos junto com aquelas pessoas, naquele mesmo colégio, e passaria o resto da vida lá.
Não gosto de mudanças radicais, o velho sempre me faz uma falta absurda e eu não sei lidar com isso, não consigo me adaptar.
Talvez seja uma zona de conforto que criei pra não me decepcionar e me proteger da vida, ou talvez eu simplesmente não tenha nascido pra viver de constantes mudanças, e talvez esse seja meu grande dilema com a vida, afinal ela muda num piscar de olhos e não conseguimos controlar o tempo e o novo.
18 anos com mentalidade (e coluna) de 81. Já ouvi isso várias vezes só esse ano, acho engraçado, mas sinto que é bem assim que sou. Não gosto de mudanças. Por mim ficaria sempre fazendo as mesmas coisas, mudando algumas vezes, claro afinal ninguém e de ferro e tudo enjoa, mas mudaria em poucas doses.
Já que não podemos controlar nada na vida, eu só queria um pouquinho mais de tempo pra aproveitar o velho e me adaptar ao novo.

“A vida se renova e disso não da pra fugir.”

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

E ninguém pode ver.

Sinto sua falta.
Eu sei que eu disse que não me importava, mas a gente pode mentir pro mundo todo menos pra gente mesmo. A falta que você faz aqui é algo que eu nunca havia sentido antes, de todos os amores que eu matei, você é o único que teve uma volta e depois do fim ainda permanece aqui, quietinho, manso, doído.
Nós sempre fomos a intensidade, briguinhas e implicâncias (que eu amava), a gente tinha sintonia, tínhamos quase os mesmos gostos, éramos o tipo casalzinho que quando a gente olha pensa: awn que amor, que casal bonito.
Mas também éramos muito diferentes e infelizmente foi isso que fez a trágica diferença: você é emoção e eu sou 100% razão. Que pena.
Mas confesso que não gosto mais de você, não desse que está aí, esse brabo e mais marrento do que nunca, não gosto desse pegador de novinhas que não liga pra mais nada, não gosto nem um pouquinho desse que tomou seu lugar.
Sei que talvez a culpa seja minha, mas eu gostava mesmo daquele de boné pra trás, aquele idiota que me deixava no meu limite quando tirava pra me irritar. Eu gostava daquele que você já foi um dia, daquele que me ligava só pra dizer que ia sair com os amigos, daquele que me levava a sério (e que infelizmente eu não dei o devido valor), eu gostava daquele que me contava de cada feito do gatinho recém nascido, eu gostava da gente junto.

Você não entenderia, eu sei. Na verdade acho que ninguém nunca vai entender, mas é isso, quando me perguntam de quem eu mais sinto saudade (tirando os ídolos), o seu nome é o primeiro que me vem a cabeça, e isso eu ainda não consegui controlar.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Você virou as costas pra quem te queria bem.

Não dormi absolutamente nada essa noite. Não me perguntem como estou aqui escrevendo pois nem eu sei. Meu rosto parece que foi atacado por um enxame de abelhas (eu fico inchada quando choro) e minha cabeça vai explodir a qualquer momento.
Mais uma vez estou assim em pedaços, mais uma vez rezei pra Deus me livrar disso tudo, mais uma vez chorei até soluçar pelo cara que deveria ser meu herói. Engraçado, que desde pequena eu já sentia que nunca conseguiríamos ser como toda família, e infelizmente eu estava certa.
Brigas diárias, gritos, cobranças, e desrespeito resumem nossa relação, mas cada dia mais isso se torna pior, e sinceramente não vejo nenhuma luz no fim do túnel.
Sempre soube que não sou uma pessoa fácil de lidar, mas o pior é que somos extremamente parecidos, e isso só complica mais as coisas.
Nunca tive o mero apoio, e sempre um “elogio” vem acompanhado de ironias e cobranças absurdas. Não posso viver das escolhas dos outros. A vida é minha, portanto mesmo que eu esteja errada, eu preciso tentar.
Nunca fui livre, e achava que quando me tornasse maior de idade as coisas mudariam, mas que ilusão. Aliás, ainda estou esperando meu “feliz aniversário” de três meses atrás.
Faz tempo que deixei de pedir amor e carinho, hoje em dia só peço paz e liberdade.
Estou confusa agora, tenho que decidir minha vida, e com você nos meus ouvidos torcendo contra só me faz ter mais determinação de vencer. Ainda não sei o que fazer, confesso. Mas quem nunca se viu perdido? Preciso pensar bem pra fazer a melhor escolha.
Mas uma coisa eu garanto: daqui uns anos, você verá que passou durante anos com uma pessoa que só queria seu afeto e apoio, e quando você ver que não ajudou em absolutamente nada, pelo contrário, só atrapalhou, você vai se arrepender, mas aí vai ser tarde demais.

Não sou a melhor pessoa do mundo, não guardo mágoas, mas todas as coisas que você me disse ao longo de todos esses anos, vão girar pra sempre na minha cabeça, e isso nada vai apagar.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Chegamos ao fim.

Eu não me importo. Eu realmente não me importo quantas meninas você ta pegando ao mesmo tempo, pra quantas você está dizendo que ama, e nem quantas você já apresentou a sua mãe. Aliás, ela ainda curte as minhas postagens e fotos no facebook, ela continua muito querida e nisso tudo eu só acho uma pena eu não ter conseguido ter mais contato com ela, afinal foi tudo muito rápido.
Eu não quero saber se você está super feliz com essas novas amizades, e nem me importo se você acha que sua vida nunca esteve tão boa. Eu não me importo.
Eu me importaria com aquele que você era uns meses atrás, aquele lá sim, me faria sentir de novo aquele friozinho na barriga. Mas, as coisas mudaram radicalmente e você não é nem o rascunho do que já foi um dia.
Minha culpa talvez, mas a gente nunca foi fácil, e hoje em dia só me convenço mais de que tomei a decisão certa. Olha pra você agora, rodeado de amigos (será que são seus amigos mesmo?) e saindo cada dia com uma menina diferente.
Com certeza você está seguindo sua vida, e por isso cada dia que passa eu acredito menos nas suas palavras.

Eu não me importo, e nunca fui tão sincera na vida. 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Longing.

Acordei com saudade hoje. Saudade de coisas pequenas, de pessoas que já não vejo faz uns bons meses.
Sempre me perguntei os motivos de a vida ser assim do jeito que ela é, sabe, muitas pessoas entram nas nossas vidas, mas vão embora muito rápido sem deixar rastro algum.
Dia desses lembrei de como as coisas aconteceram, e do nada descobri que você estaria “ali” pra qualquer coisa que eu precisasse, mas hoje onde está você? Faz um tempão que não somos mais como antigamente. Já nem lembro mais de quantas vezes já disse o quanto isso me dói. Não sei o que aconteceu, foi como se você tivesse ido embora junto com a maré, e eu fiquei meio boba na beira da praia, esperando você voltar.
Também sinto saudade daqueles dias em que eu acordava, ia pro sofá e ficava o dia inteiro vendo desenhos, seriados e mais desenhos. Foi uma época gostosa demais, e não consigo me lembrar quando tudo acabou e de repente me encontro trabalhando num escritório, passando a maior parte do meu dia aqui.
Quando eu virei gente grande? Alguém perguntou se eu queria?
Escrevendo esse texto cheguei a conclusão de que a vida voa, meio ridículo eu sei, afinal todo mundo sabe disso. Mas, se todo mundo sabe disso, porque é tão difícil lidarmos com a saudade do tempo que não volta mais?
Deixo essa pergunta no ar, acho que nunca encontrarei resposta.

"Saudade é nossa alma dizendo pra onde ela quer voltar."

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Jogue fora.

Me tornei fria demais. Não consigo ter paciência alguma com nada, nem com as minhas amigas e seus rolos. Elas me contam e me contam mil vezes as mesmas coisas, quase rastejam aos pés de idiotas que não valem o sal da comida que comem.
Nunca pensei que ficaria assim, sempre fui manteiga derretida e carente, mas agora não tenho a mínima vontade de nada. Preguiça talvez, mas nunca me senti tão bem.
Sinceramente amigas, se vocês leem esse blog: PAREM DE CORRER ATRÁS, PAREM DE SE IMPORTAR COM IMATUROS IDIOTAS, PAREM DE SOFRER POR POUCA COISA, LARGUEM DE MÃO, OU ENTÃO NÃO RECLAMEM DEPOIS.
Me sinto aliviada. Acho que ninguém vai entender, ou não me julgar. Tô nem aí.
Cheguei no meu limite eu acho, cheguei naquele extremo onde você escolhe entre continuar vivendo a mesma vidinha, levando botes e sofrendo pra burro ou mudar e deixar de ser dependente de alguém pra ser feliz.
Chega disso, chega de tudo isso. Não consigo gostar de mais nada, não tenho mais estômago pra certas coisas.

“Abra os olhos, siga em frente. Nada é pra sempre.”

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Queria que você me visse.

Queria que você me visse agora. Queria mesmo. Amadureci tanto, me tornei outra pessoa.
Queria que você me visse vivendo e seguindo em frente, queria que você me visse sem todas aquelas briguinhas, sem mágoas. Queria que você me visse.
Queria que você percebesse que também errou, queria que você se arrependesse. Queria que você realmente percebesse que tinha uma visão errada sobre mim. Queria que você me visse.
Já imaginei mil cenas, numa faixa de pedestre, ou virando uma esquina. Imaginei nossos olhos se encontrando e você ali, vendo que já não sou aquela explosiva marrenta que era ansiosa demais e botava os pés pelas mãos. Queria que você me visse. Queria ver sua reação.
Queria que você soubesse que tudo aquilo foi no tempo errado, aquele tempo não era nosso. Nunca foi. E nunca será. Queria que você me visse.

Falaria comigo? Um aceno? Um oi? Uma olhada para o chão? Como você reagiria? Já faz tanto tempo que não te vejo, achei que não agüentaria, mas olha estou aqui. Queria que você me visse. E sorrisse. 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Love.

Eu não sei falar de você e não lembrar da saudade.
Amor que eu nunca vi igual, e que eu nunca mais verei. Essa frase define tudo. Se é verdade que só amamos alguém de verdade uma vez na vida, esse alguém é você. Dia desses me perguntaram se eu daria a minha vida pela sua. Ri baixinho. Uma pergunta meio óbvia demais, a resposta sempre esteve aqui. Sim. Mil vezes sim. Se você precisar de ar eu paro de respirar. Eu levaria a culpa, ou um tiro por você.
Vejo as pessoas espantadas me julgando louca, mas loucura mesmo é não amar assim. Loucura é não ter um sonho. Loucura é se entregar ao primeiro que te disser umas coisas bobas. Loucura é não ter fé. Loucura é não acreditar. Loucura é de certa forma, não sofrer.
Em sete anos você me proporcionou as mais incríveis emoções. No primeiro show ainda não sei como sai viva. Risos. No primeiro abraço não sei como não desabei e ainda não sei como te soltei.
Definitivamente você me inspira. Me cativa. Me da ânimo. Me fornece oxigênio. Me da motivos pra acordar todos os dias e lutar pra te ver de novo. Me faz sorrir só de ver o teu sorriso. Você é literalmente aquelas chances boas que a vida não me daria duas vezes.

Nasci pra te amar, e pra te ver longe as vezes. Sei que você não lembra de mim (e a culpa é minha, na maioria das chances que tenho, não consigo fazer dar certo). Mas faz um tempo que cresci e aprendi a lidar (um pouco) com isso, com essa vida de fã, com essa vida de saudade.
DJF <3

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Simplesmente.

Nunca tive bons exemplos sobre relacionamentos, começando pelos meus pais, passando pras minhas amigas e suas brigas intermináveis com seus namorados. Acho que talvez seja por isso que nunca namorei. Não me sinto mal por nunca ter namorado, mas me sinto mal por não conseguir acreditar fielmente nesse lance de “amor perfeito” “almas gêmeas” e tal.
Só de pensar em um relacionamento sério daqueles que a gente tem que ver a outra pessoa todos os dias, e acaba fazendo parte da família dela também e toda aquela coisa clichê típica de namoros, me da náuseas, sério, acho bonitinho nos outros casais, mas não consigo me ver numa situação dessas.
Não é que eu queria ficar solteira pra “pegar geral” ou algo do tipo, mas eu simplesmente não consigo gostar dessa rotina de namoros. Acho que cada um tem sua vida e um namoro é um complemento, pra ser bom pros dois. Confiança deve ser a base de tudo. E óbvio que é preciso ter momentos a sós, mas ficar grudado sempre também não dá. Acho ridículo aquelas frasezinhas: “se eu não vou, tu também não vai” ou “esse short ta muito curto”.
Em dezoito anos de vida, aprendi que nada é perfeito, mas tudo depende da gente, das nossas escolhas e atitudes.
Tenho plena certeza (ou quase plena certeza) de que vou ficar pra titia, afinal nunca vou mudar esse meu pensamento de liberdade e confiança acima de tudo e dificilmente algum guerreiro (porque pra se envolver comigo, o cara tem que ser guerreiro) irá aceitar ou entender esse meu jeito de ver a vida e namoros.
Hoje em dia aprendi que não posso mais me envolver, não é justo nem comigo nem com a outra pessoa, afinal sou obrigada a cortar relações quando o sentimento fica grande demais e o compromisso mais ainda. Cansei de sofrer de uma maneira absurda por não ter tido bons exemplos de que um namoro pode ser algo legal. Cansei de ser julgada como fria, e ouvir coisas horríveis só porque tentei evitar uma série de brigas e por consequência um sofrimento maior.
Talvez você não entenda, eu sei.


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Aonde foi parar a coragem?

Muitas pessoas me dizem pra não desistir. Tentar, lutar e não abandonar de jeito nenhum esse sonho.
Sabe quando você não se vê fazendo outra coisa na vida? Pensar nisso me da arrepios...
A idade que eu tanto queria chegou, todos aqueles planos de adolescente já podem ser colocados em prática, mas por que ainda estou aqui? Por que eu não faço as malas e me jogo pra São Paulo? Por que é tão complicado? Não sei. Sinceramente, essas respostas eu não tenho.
Sempre fui muito indecisa, ficava horas pensando pra decidir algo, acho que talvez seja o mau (ou bom) das librianas. Mas na minha vida só tenho certeza de duas coisas: sou fã, e nasci pra atuar.
Não desejo nenhum tipo de pena, ou comoção, até porque nunca abri isso pra muita gente, são poucas pessoas que sabem.
Antes as coisas eram mais simples. Eu só planejava. Agora que posso (ou deveria) fazer tudo aquilo que sempre sonhei, me vejo aqui presa a dura realidade.
Condições financeiras, negação da família, e um pouco de medo me fazem enlouquecer quando tiro o dia pra pensar numa solução.
Pros meus pais devo ter um diploma, pro resto da família sou louca, e pros amigos eu deveria tentar.
Talvez eu ainda não esteja preparada pra largar tudo, talvez eu ainda não mereça esse sonho.
Sei que tudo acontece no seu tempo, então continuo aqui, entrando pra faculdade de Hotelaria, e tentando achar uma saída pra minha vida.

Os sonhos nunca morrem.