quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Posso afirmar com toda a certeza que quando um escritor está triste, ou incomodado é bem mais fácil escrever. As palavras fluem de uma maneira extraordinária, chega a ser mágico. Mas um escritor que se preze tem que saber escrever em todos os momentos, não importa o humor nem os pensamentos.
Esse é o segundo texto do dia, e pretendo falar sobre algo bem diferente do último post. Queria falar sobre as mudanças que acontecem nos relacionamentos depois de um certo tempo.
Querendo ou não, nós sabemos que devido a falta de tempo, o cansaço e algumas brigas, todo relacionamento fica desgastado. Mas e quando o casal já não é nem de longe a sombra do que já foi um dia? O que fazer? Sinceramente não sei.
Só sei que é bem difícil encarar e assumir essa fase. Sim, fase. Porque depois tudo se ajeita e se encaixa, mas o problema é se o relacionamento não suportar uma crise. Afinal ninguém é uma muralha inafetável, e infelizmente pequenas coisas ainda tem o maior valor e quando não feitas ou ditas, se transformam em um abismo que separa as pessoas.
 Tem gente que se contenta com metades, meias palavras, meia felicidade, meio final de semana legal, meio abraço, meia demonstração de afeto. Porém a maioria das pessoas quer tudo, quer inteiro, quer os cem por cento.
Quem dera que o amor fosse tudo, quem dera... Na verdade posso dizer que em alguns casos o amor é a parte menor do suporte de um relacionamento. E não estou louca não, sei de casos assim mas não vem ao caso no momento. O que de fato importa é até que ponto o relacionamento vai durar se o abismo não for diminuído. Também não sei.
O que eu sei é que a cada minuto um relacionamento termina ou se desgasta mais ainda por palavras não ditas, por atitudes não feitas e por rotinas que não são quebradas.


“Mas, se não cuida do amor ele morre tão rápido quanto ele nasce.”

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