sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Afundando.

A gente nunca sabe quando vai se decepcionar. O desencanto aparece nas pequenas coisas do dia-a-dia, e a gente tropeça em pequenas coisa que no final das contas se tornam uma bola de neve.
Nunca fui boa em lidar com sentimentos, e pessoas. E nem sei se algum dia saberei me manter firme diante de alguma situação. Odeio me sentir de mãos atadas. Porque não adianta fazer de tudo, ou pelo menos tentar mostrar, abrir os olhos e ninguém enxergar nada.
Certamente a doida será eu. Prevejo frases de represália, prevejo até mesmo eu virando a vilã da história. Normalmente as coisas são assim. Sempre.
No momento não sei como me sentir referente às peças que a vida prega na gente. Não sei nem pensar direito. Me sinto estranhamente querendo sumir do mapa por alguns dias, quem sabe até meses.
E o pior de tudo é que eu peço. Eu falo. Eu mostro. Eu demonstro. Eu vejo. Eu sinto. E eu rezo todos os dias para me manter calma e não tomar nenhuma decisão precoce.
Sabe aqueles filmes em que a embarcação naufraga e restam apenas cacos no mar? Me sinto assim agora. Em cima de algo quebrado, perdida naquela imensidão azul do mar. Sozinha. Pedindo forças e segurando as lágrimas que insistem em me visitar.

E infelizmente a gente sabe que esses filmes raramente terminam com finais felizes. 

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