Passei dezoito anos da minha vida
sem ter certeza de que eu amaria alguém na vida além de a minha mãe e o Diego.
Sempre tive plena convicção que não nasci para melosidades, nem namoros sério e
casamento então? Cruz credo. Longe de mim. Eca.
Tive minhas paixonites descabidas
como qualquer pessoa. Me magoei muito, chorei muito e quando eu cansei disso
tudo gritei aos quatro cantos do mundo que eu não queria mais gostar de
ninguém.
Mas aí, o verão veio e com ele veio também
uma história de verão. Aquelas que surgem (literalmente) da noite pro dia, e
que não tinha nada para dar certo. Coisa de noite sabe? Aham. Essa coisa de
noite já dura oito meses.
Começou diferente de tudo, não havia
ninguém entre a gente. Nem amores mal resolvidos, nem brigas internas, nem
nada. Era apenas a gente. Nós. O verão. E nossos amigos em comum.
Às vezes nem eu acredito que já vivi
tanta coisa com alguém que eu sempre conheci, mas nunca troquei se quer uma
palavra. A vida é louca, eu sei. O destino mais ainda.
Eu que sempre amei o calor e o verão,
tenho mais um motivo para agradecer à eles, pois me trouxeram não só um
namorado, mas sim o amor da minha vida. Confessando aqui, só entre a gente ta?
Ele me despertou até a vontade de casar, ter filhos e uma família típica de
comercial de margarina. Muito cedo para isso, eu sei, mas em um futuro
relativamente próximo (e longe) eu quero muito. Podem rir, é meloso e cafona.
Eu sei. Mas o amor é meio maluco cara, ele te faz pensar e sentir coisas que
nunca sentimos antes.
Estou aqui esperando o verão chegar,
para renovarmos um ciclo e recomeçarmos como se fosse à primeira vez. Vivermos
tudo em dobro. E com o dobro de amor. E que isso se mantenha nos próximos mil
verões.
https://www.youtube.com/watch?v=ebXbLfLACGM
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