quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Yeah.

Passei dezoito anos da minha vida sem ter certeza de que eu amaria alguém na vida além de a minha mãe e o Diego. Sempre tive plena convicção que não nasci para melosidades, nem namoros sério e casamento então? Cruz credo. Longe de mim. Eca.
Tive minhas paixonites descabidas como qualquer pessoa. Me magoei muito, chorei muito e quando eu cansei disso tudo gritei aos quatro cantos do mundo que eu não queria mais gostar de ninguém.
Mas aí, o verão veio e com ele veio também uma história de verão. Aquelas que surgem (literalmente) da noite pro dia, e que não tinha nada para dar certo. Coisa de noite sabe? Aham. Essa coisa de noite já dura oito meses.
Começou diferente de tudo, não havia ninguém entre a gente. Nem amores mal resolvidos, nem brigas internas, nem nada. Era apenas a gente. Nós. O verão. E nossos amigos em comum.
Às vezes nem eu acredito que já vivi tanta coisa com alguém que eu sempre conheci, mas nunca troquei se quer uma palavra. A vida é louca, eu sei. O destino mais ainda.
Eu que sempre amei o calor e o verão, tenho mais um motivo para agradecer à eles, pois me trouxeram não só um namorado, mas sim o amor da minha vida. Confessando aqui, só entre a gente ta? Ele me despertou até a vontade de casar, ter filhos e uma família típica de comercial de margarina. Muito cedo para isso, eu sei, mas em um futuro relativamente próximo (e longe) eu quero muito. Podem rir, é meloso e cafona. Eu sei. Mas o amor é meio maluco cara, ele te faz pensar e sentir coisas que nunca sentimos antes.
Estou aqui esperando o verão chegar, para renovarmos um ciclo e recomeçarmos como se fosse à primeira vez. Vivermos tudo em dobro. E com o dobro de amor. E que isso se mantenha nos próximos mil verões. 



https://www.youtube.com/watch?v=ebXbLfLACGM

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