terça-feira, 26 de maio de 2015

Às vezes acho tudo isso muito engraçado.

Dou conselhos pra todas as pessoas que conheço, faço elas refletirem, mostro o lado bom das coisas, abro aquela janela que emperrou, seco as lágrimas e encorajo para tentarem mais uma vez. E no meu primeiro buraco, caio. E só quero ficar no chão. É bem mais fácil fazer birra e implorar atenção não é mesmo? É o que eu diria. Mas aos pouquinhos estou começando a me acostumar.

Não vai adiantar nada cavar minha própria cova, não vai adiantar nada gritar e esgotar minhas energias, não vai adiantar infectar minha alma de problemas que vão passar. E vão voltar. E vão passar. E assim vai.

Depois de ouvir muito, respirar muito, contar até mil muitas vezes consegui aos poucos entender que se os problemas não mudam e só aumentam, minha reação é que deveria mudar. E assim vai sendo. Ainda é bem complicado me manter fria diante a mais um desgaste, e não desabar como sempre fiz. Mas, a cada vez em que consigo colocar meu fone de ouvido e me desligar um pouco de tudo é uma conquista. Sempre fui de levar tudo e todos muito a sério, mas agora não tanto assim.

Decidi que não quero ter cabelos brancos com vinte anos, decidi que minha alma merece um descanso, e resolvi desligar aquela minha partezinha que me fazia ir ao lugar mais fundo do poço em questão de segundos, e agora eu decido pelo que eu vou me importar. E isso inclui pessoas também.


Dar valor ao que tem valor é um segredo que eu acabei de desvendar. 



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