quinta-feira, 15 de maio de 2014

O dia nasce outra vez, e com ele eu também.

Sempre tive problemas com o tempo. Ou por querer que ele voltasse ou por querer adiantá-lo. Ainda lembro bem, no primeiro ano do ensino médio, na aula de educação artística, a professora pediu para que desenhássemos o que gostaríamos de ser e depois tínhamos que explicar o motivo. Eu desenhei um relógio, e expliquei a ela que gostaria de poder controlar o tempo, ela num primeiro momento me olhou meio esquisito, mas depois entendeu meu argumento.
Todos sentem saudade, ou pouca ou muita, todos queriam poder voltar em um momento de suas vidas e parar o tempo ali, ou então adiantá-lo da segunda para os finais de semana ou para as férias, todos gostariam nem que fosse um pouquinho de ser o Senhor do Tempo.
Confesso que eu já quis muito voltar no tempo, para a minha oitava série, para São Paulo, para meu terceiro ano, para os shows do nx, para as noites com as minhas amigas, para os fins de tarde com a minha mãe ou para o verão com meu namorado. Mas hoje em dia, eu só quero que ele passe, e as coisas boas cheguem, literalmente pular para a parte boa, adiantar a felicidade que eu sei que ainda está por vir.

Aprendi que o passado não volta, e não há nada que possamos fazer, a vida se renova a cada novo dia. Lembranças são boas, mas o futuro me encanta mais.

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