quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Quero ter esperança.

Olhe em volta. Quantas pessoas você enxerga sorrindo? Quantas não estão no celular? Quantas observam a vida lentamente? Creio que nenhuma. Olho ao meu redor e só vejo gente apressada, preocupada e estressada. Vivendo no modo automático. Aturando dias infernais, engolindo milhões de sapos e cada vez mais individualistas.

Crianças se tornam adolescentes alienados pelas redes sociais, os adolescentes se tornam adultos inseguros e criam mais responsabilidades do que podem carregar, os adultos se tornam idosos doentes e mal humorados. Por dois segundos me pergunto: por que tudo isso? A resposta é mais rápida que um piscar de olhos: desperdício. De tempo, de energia, de criatividade, de vida.

Nossa geração está acostumada a ser péssima naquilo que nos obrigam a ser bons. Constantes frustrações e cobranças nos fazem duvidar do futuro e apenas sobreviver. Liberdade é apenas mais uma palavra bonita que vejo tatuada em pessoas que ao menos sabem o que realmente significam. O egoísmo e a avareza têm dominado a maioria das pessoas que conheço, e rezo para que seja realmente apenas mais uma fase que todo mundo passa.

Geração y, ou geração coca cola foi substituída pela geração idiota. Dinheiro e futilidades têm mais importância do que uma boa companhia. Vejo gente mentindo e vendendo-se por tão pouco, quase nem consigo acreditar. Nos acomodamos a pensar que nada mudará e que para nos encaixarmos na sociedade hipócrita de hoje em dia, temos que ser iguais.


Todas as noites peço baixinho para que eu não me perca nesse mundo louco onde a inveja é a protagonista, e que eu e meus sonhos não sejamos infectados por essa falta de amor e de esperança na vida. Quando eu crescer só quero ser feliz.

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