sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

A vida às vezes te machuca.

O mundo desmoronando em guerras e dezenas de mortes, pessoas cada dia querendo mais dinheiro e não medindo limites para isso, tirando dos que não possuem nada, e enfiando nos bolsos, nas contas estrangeiras, farsas, mentiras, ilusões, campeonatos comprados, felicidade falsa.

Ao mesmo tempo em eu gostaria de mudar tudo isso, existe uma grande guerra aqui dentro de mim. 
Há muros caindo, há lágrimas rolando e há uma confusão mental estranhamente conhecida. É preciso lidar com calma, porém o que fazer quando não existe inimigo além de nós mesmos? Não existe fórmula secreta, e arrisco a dizer que não há solução a não ser deixar o tempo – aquele velho amigo clichê – resolver tudo e acalmar minha alma que implora por ajuda.

Nessas duas guerras há pessoas sofrendo, há tempo sendo perdido e há uma vontade absurda de acabar logo com tudo isso da melhor maneira possível. É frustrante em ambas ver que o poder está na mão de poucos e eles não fazem nada.

Me pergunto se haverá o dia em que tudo se resumirá em paz e calmaria. Me pergunto se existe final feliz para tudo isso que vem acontecendo. Infelizmente não consigo a chegar a resposta nenhuma e o relógio continua fazendo aquele tique-taque-tique-taque insuportável, que mostra os dias passando e a solução resumida a zero.


Enquanto aguardo esse caos passar, fico aqui sentada, com a maior esperança – de quem quase nunca tem esperanças – de que tudo isso passe como tudo passa, e que essas guerras acabem sem loucos no final.

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