sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Sexta.

Ei, senta aqui, chega mais perto, vamos conversar se quiser te pago um suco de abacaxi bem gelado, assim a gente tenta driblar a falta de tempo e acabamos de uma vez com essa saudade que sentimos.

Cê sabe, nunca fui boa com distâncias e saudade, nunca consegui te deixar em paz de verdade, me desculpe, tudo isso é amor apenas amor.

Talvez vocês sejam assim mesmo, meio durões e que não “se deixam abalar por nada”, mas duvido que vocês não sintam ao menos metade do que nós sentimos.

Vem cá, não precisa ficar tão longe, não vamos deixar essa correria nos fazer ficar meio estranhos e com peso nas costas, sei que pra você isso tudo é novo, e acredite pra mim também é, nunca tive alguém que não estivesse comigo o tempo todo – ou pelo menos quase o tempo todo – eu só preciso que a gente dê as nossas gargalhadas, que a gente seja bem mais do que todo mundo pensa, que a nossa sintonia seja inabalável.

Então perdoa o drama, e não vai embora, senta aqui comigo, vamos ver o Sol saindo para deixar a Lua brilhar, quanto tempo faz que a gente não se deixa levar pela brisa da noite, então vem comigo, segura bem forte a minha mão.
Se você soubesse tudo o que eu sinto e penso aqui dentro, cara, eu sei que você pirava. Nem eu sei como consigo ser tão confusa e ao mesmo tempo tão decidida.


Às vezes acho que tenho quatorze anos de novo, e que a vida é aquela eterna Malhação que a gente sempre sonha que seja, mas a única coisa que a minha vida tem igual à novela é você, então vem cá, me deixa parar exatamente no segundo em que você me abraça, porque essa saudade está demais, e eu já não quero mais voltar pra casa. 

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