quinta-feira, 11 de junho de 2015

11 de junho.

Houve alguns onze de junho que morri chorando. Coisa de adolescente em crise que se apaixonou pelo ídolo e daria a vida para estar com ele no dia de seu aniversário. Sei que nunca fui muito presente de corpo, e isso e comprova quando nos vemos, sei que você não me reconhece ou se quer lembra de mim. Com tantas fãs a todo instante na sua cola é admirável você conseguir ser tão puro com cada uma delas.

Hoje acordei pensando em você, um dia chuvoso e frio aqui no Sul. Nada parecido com você. Você sempre iluminou meus dias, e trouxe brilho a minha vida. Mas dessa vez não fiquei triste com a saudade que sinto sempre, apenas pedi que você continue sendo esse moleque que agora tem trinta anos. Que esse sorriso nunca deixe de existir, e que a sua sinceridade nunca esgote.

Pedi também que da próxima vez – se existir – que seja leve. Que seja calmo. Sem pressa.  Vivi ensaiando despedidas clichês, implorando para segurar o choro, e tentar te fazer o mesmo bem que você me faz, desde que eu tinha onze anos. Mas não sou mais aquela menina que ficava triste, ou que falava com posters. Os vinte anos estão batendo a minha porta e só desejo que você seja feliz como nunca desejei para ninguém.


A saudade guardo naquele cantinho bem escondido do meu peito, e coloco um sorriso no rosto mesmo o dia estando feio o suficiente para me deixar depressiva. Afinal, o dia é seu. O dia é meu também, e de todas as pessoas que te amam. Pode ter certeza que dia quatro de outubro também é um pouco seu, afinal você me fez, você me tornou o que sou hoje. 

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