segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Doce.

Nunca soube falar sobre amores que não fossem o de mãe, o de amiga ou de fã. Minha alma desconhecia todo e qualquer tipo de ligação que pudesse haver entre dois seres tão diferentes, mas ao mesmo tempo que se completam de maneira absurdamente doce.
Daqui treze dias fará um ano, e nem sei por onde começar a agradecer. Nunca tinha deixado alguém me decifrar, nunca quis que meus problemas e medos fossem descobertos por qualquer pessoa, mas realmente quando alguma coisa é pra acontecer, simplesmente acontece, mesmo que a gente tente impedir. Não se pode nadar contra o amor.
Realmente o amor é aquela frase clichê mesmo, que é amar alguém com seus defeitos e qualidades, entender e aceitar que duas almas não podem ser iguais pois elas tem que se encaixar e não serem gêmeas.
E depois de muito relutar, decidi seguir em frente e me deixar viver. Sem medo, sem passado, sem futuro, apenas nós e o presente daquele verão que nunca será esquecido. E cá voltamos para outro verão, segundo de muitos que estão vindo pela frente.
E de todas as escolhas que eu fiz, essa foi uma das mais certas, arrependimento só existe em nunca termos nos falado antes, que ironia da vida.
A melhor coisa da vida é amar, cuidar, mimar, e ajudar alguém que sempre te faz cafuné pra dormir, que te cuida, te tapa, te coloca pijama quando o sono tomou conta, te da maçã raspada na boca quando tu não está bem, que levanta a hora que for pra te dar remédio, que te leva a qualquer lugar, que está sempre contigo, que gosta até dos teus ídolos e mil outras coisas.


Que sorte a minha, eu que nunca acreditei em relacionamentos, hoje vejo que eu passei por todas as coisas ruins, por caras idiotas, por problemas e tristezas só para dar o devido valor a esse amor que me faz feliz a cada dia que passa.

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