Incrivelmente eu
estava enganada. Novamente. Sempre falei sobre enxergar as verdadeiras pessoas
que nos rodeiam, e como eu venho me decepcionando com inúmeras pessoas
ultimamente, porém eu achava que em certo círculo de amizades eu não me
decepcionaria. Que engano. Venho sendo atacada por bombardeios de todos os
lados, até com as pessoas que eu tinha plena certeza que se importavam ao menos
um pouco comigo.
Sabe aquelas amizades em que você pode ser você mesmo? Sem
máscaras e na mais pura sinceridade? Pois é, eram essas as amizades que eu
tinha. Ninguém me julgava ou criticava. Mas, mais uma vez fui surpreendida. Que
horror.
Algumas pessoas apenas crescem e não amadurecem. Continuam
vivendo em um mundo de vaidade e enganos. Isso não faz sentido para mim.
E agora? Restam apenas algumas pouquíssimas pessoas em quem
ainda confio e prezo a convivência.
Vida de gente grande não é fácil. Quando a gente é criança,
basta que um amiguinho queira brincar com a gente e está tudo certo. Tudo
lindo. Mas daí a gente cresce, e enxerga a verdade, e a ficha caí.
Talvez esse seja o mal de ser filha única. Carência. Até um
ano atrás eu corria atrás de muita gente. Demonstrava todo o afeto que eu
sentia. Quase implorava atenção. E tudo foi em vão. Hoje em dia aquelas muitas
pessoas se tornaram poucas, e até conto nos dedos. É difícil.
Porém, não deixo de seguir. Com muitos ou poucos, não
importa. Não mais. Antigamente eu me rasgaria chorando e me perguntando qual é
o meu problema, e porque as pessoas não gostam de mim. Hoje não. Faz um tempo
que eu soltei todo mundo, e só permanece comigo quem quer e quem tem afeto por
mim. Os outros vão ficando pelo caminho e o mais bizarro de tudo isso é que eu
não dou mais a mínima. E nunca fui tão sincera na vida.
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