sexta-feira, 15 de agosto de 2014

The love.

Nunca imaginei que encontraria alguém que se encaixe tão perfeitamente a mim. Hoje posso dizer que não tenho só um namorado, tenho um melhor amigo, um irmão mais velho, um companheiro pra vida, que pegou minha mão e começou a seguir um caminho comigo.
Alguém que sabe mais da minha vida e dos meus pensamentos melhor do que eu mesma às vezes. Alguém que acredita nas palavras que eu digo e que entende meus conflitos mais difíceis.  Alguém que me cobre nas noites frias e em que estou me rendendo ao sono. Alguém que me deixa roubar suas meias e camisetas.
Poderíamos casar. Não acredito que disse isso. Eu que nunca quis compromisso nem com a minha sombra, até nisso eu mudei. Além de me tornar mais calma em alguns aspectos, e mais sensível talvez, me rendi  a querer um dia ter uma família. Muito cedo para isso, eu sei eu sei, estou apenas comentando. Não se assustem, isso não é um pedido de casamento, muito menos indiretas.
Sou meio louca, as vezes escrevo coisas e as apago só pelo simples fato de parecerem indiretas, flechas certeiras para diferentes pessoas. Eu fico imaginando o que vocês irão pensar, ou deduzir. É, escrever tem dessas coisas. Imaginar o que o leitor vai pensar e ter que mudar o rumo total do texto para o foco ser apenas um: a verdade.

E a verdade é que o amor muda a gente. De uma forma espetacular é claro, ganhamos uma outra família, um outro quarto, uma outra cama e alguém que nos traz a paz. 

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