Amo escrever e ler. Ano retrasado (ou passado, não lembro)
li um livro que me fez refletir demais. Me encontrei naquela história e o final
me deixou pensando muito por uns cinco dias. O nome do livro se chama “Ame o
que é seu”. Resumidamente a história conta uma mulher, que no centésimo dia de
casamento reencontra o ex namorado com quem teve uma história bonita, porém
conturbada, ela era dependente dele, e não tinha vida própria. O término foi traumático,
mas depois de um tempo ela começou a ter um relacionamento com o irmão da
melhor amiga dela, um cara maduro para idade, independente, sincero e romântico.
Eles tinham uma linda vida juntos e decidiram casar depois de um tempo de
namoro. Ela esqueceu completamente o ex, mas ao reencontrá-lo depois de dois
anos, ela se pergunta como seria a vida dela se eles não tivessem terminado. E aí
surge a dúvida, e ela se questiona sobre suas escolhas.
Ela larga tudo, o casamento perfeito, a amiga, a família e
vai atrás do ex tentar descobrir o porquê deles não terem dado certo. E eles
começam uma espécie de caso, porém para o marido e o resto do mundo ela havia
dito que viajaria a trabalho. Sua melhor amiga descobre que está grávida, e no
meio de uma viagem dela, elas se esbarram, e então sua amiga (e cunhada) a vê
com o ex, e aí começa uma confusão extrema.
Ela vê que realmente que o ex não é o amor da vida dela. Ele
é aquele cara grosso, meio solitário e introspectivo que não demonstra
sentimento por ela. Então ela se da conta deque realmente ama seu marido e sua
vida. Que tudo é realmente perfeito. Então ela volta pra casa e o final
obviamente não contarei.
Mas ler esse livro me fez ver muitas coisas, e hoje
realmente eu amo o que é meu. Não penso mais em passado, não me questiono nem
tenho dúvidas. Aquela frase clichê se encaixa perfeitamente a mim: “Não tenho
tudo que amo, mas amo tudo que tenho.” E com certeza isso é o essencial. Dou
extremo valor ao que importa, e ao que me pertence.
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