segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Esperar a minha vez.

Nesse exato momento estou possuída pelo sono. Se eu piscar um pouco mais forte, com certeza eu durmo e só acordo daqui três dias. Ando cansada, mas sei que essa correria está sendo a melhor coisa para mim. Não posso me abater pela preguiça e pelo desanimo, porém dou passos lentos nessa caminhada de vida.
Percebi que nem o maior sofrimento é eterno, e não há nada pior do que se abater pelas desventuras da vida. Hoje posso dizer que estou bem melhor do que uns dias atrás, aquela fase ruim foi algo muito forte e me fez repensar muitas coisas que eu tinha esquecido. Me recuperei dos tombos e hoje me sinto um pouco mais forte para continuar.
Parei para pensar e vi que possuo mais motivos pra sorrir do que pra chorar, mais coisas boas e pessoas que me amam do que fracassos e desilusões.  Ninguém é desprovido de problemas ou medos e dores, e cabe a cada um fazer do tombo um passo de dança, e dar a volta por cima mesmo quando tudo parece perdido.
Obviamente ainda há vezes que sinto vontade de sair correndo deixando tudo para trás, mas os problemas irão com a gente aonde quer que formos. Fugir não é a ideia mais inteligente, mesmo que seja mais fácil. 
Se eu quero realmente um futuro melhor e empolgante, eu preciso fazer o impossível para me manter firme, e dar valor as pequenas coisas da vida talvez seja o segredo de tudo.

As coisas haverão de melhorar. Sinto uma onda de boas energias invadindo meus dias, e isso é um ótimo sinal. Nada cairá do céu, e eu não nasci em berço de ouro, então é necessário respirar fundo e continuar sempre em frente. Não encontrarei o pote de ouro no final do arco iris se eu ficar parada. 

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