Liberte-se.

Sempre levei um pensamento comigo, bem antes de eu começar a namorar sempre tive uma opinião formada sobre relacionamentos. E até hoje, mesmo depois de quase oito meses namorando, continuo pensando da mesma forma.

O amor deve ser livre. Bonito. Leve. Nada de amarras ou limites, barreiras ou ameaças. E deve ser assim desde o início até o fim (se houver um fim). Todos sabem que no começo é tudo maravilhoso, mas cabe somente a nós mudarmos isso e fazermos algo novo e empolgante sempre que der. Porém algo é essencial: amor próprio. Devemos nos cuidar primeiro para cuidarmos de outra pessoa depois. Devemos nos amar primeiro para amarmos outra pessoa depois. Devemos ter uma vida social primeiro para depois termos uma vida a dois.

Pela correria e cansaço às vezes, eu talvez não siga essa regra exatamente desse jeito, mas eu tenho plena certeza de que não abro mão de nada porque estou namorando. A base de tudo é confiança, depois a admiração e respeito. O amor é essencial, mas não é tudo.

Posso dizer que aproveitei bem minha vida de solteira, do meu jeito, óbvio. Fui a muitas festas com as minhas amigas, shows, cinemas, parques. Só que agora não tenho vontade de reviver tudo isso de novo sozinha. Namorar significa compartilhar tudo com outra pessoa. Momentos bons e ruins. Companheirismo deveria ser lei. Não vou dizer que não sinto saudade, pois obviamente eu sinto, mas não tem mais graça para mim. Amadureci bastante nos últimos tempos e loucuras não fazem mais sentido.

Talvez eu seja um pouco controladora demais, ou ciumenta demais. Mas posso afirmar com todas as letras que nunca proibi meu namorado de nada. Às vezes dou um chilique eu sei (peço desculpas amor, love you) mas ando pensando muito nisso tudo ultimamente. E todos temos uma vida antes do namoro, e não faz sentido esquecê-la por causa de outra pessoa.

"Arrume a cama, o cabelo, o emprego, os estudos e depois – se der tempo entre um seriado ou outro – arrume um amor."