Hoje acordei cansada. Mas, cansada fisicamente. Essa rotina
de trabalhar oito horas e estudar a noite, demorar horas nos ônibus está sendo
bem puxada. Cansativa. Me olho no espelho e vejo olheiras, cara de sono e dor
no corpo. Está sendo uma verdadeira batalha. Tenho que vencer uma guerra
diariamente contra a preguiça e o desanimo e ainda tenho que exercitar a regra
de ser feliz todos os dias. Acho que estou conseguindo, mesmo que às vezes dê
vontade de desistir e jogar tudo para o alto, eu ainda continuo aqui.
Os dias vão passando e cada vez me vejo mais longe daquele
vicio que eu tinha de celular e redes sociais. Talvez seja bom para mim e para
minha vida isso, mas existem dias que sinto um aperto no coração. Trabalhei
para comprar algo, almejei aquilo por um tempo até que consegui comprá-lo. Com
meu esforço e trabalho. Ele era a salvação dos meus dias tediosos, ele era meu
companheiro, e com ele eu conseguia me sentir mais atualizada. Agora estou sem
ele fazem exatamente trinta e dois dias. Estou me desapegando. Por um lado é
ótimo, mas não queria que fosse dessa maneira.
“Ai não acredito essa guria de novo falando do celular”
calma, apenas dediquei um parágrafo do meu texto a ele, pois eu ainda sinto
muita falta. Porém, pelo menos eu não fico mais tão triste por isso. Tenho
coisas mais importantes para me preocupar e resolver.
A meta agora é me manter firme pelo menos até o final do
ano. E que 2015 seja mil vezes melhor do que 2014. Sei que tenho mais coisas
pra agradecer do que pra reclamar, mas quero mais felicidade, mais tempo e mais
paz ano que vem. Quero mais festas, quero mais fins de tarde com calma e quero
mais verão, mais vida.
A melhor parte da vida é quando percebemos que crescemos e
isso não nos faz mal. A melhor parte da vida é ver que estamos indo atrás de um
futuro melhor e levando junto só as pessoas essenciais. A melhor parte da vida
é quando a gente se desprende de amarras e traumas que só nos afundavam. A
melhor parte da vida é se sentir cansada, mas saber que tudo esforço valerá a
pena.
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